quarta-feira, 13 de maio de 2020

Dia Mundial de oração pela humanidade, dia 14 de maio de 2020

Mural de grafite do artista Eduardo Kobra em homenagem às vítimas do coronavírus,
Itu, São Paulo  (AFP or licensors)
CMI convida a participar do Dia de Oração pela Humanidade em 14 de maio
O novo secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, rev. Ioan Sauca, convida todas as Igrejas membro da organização ecuménica a aderirem ao convite do Alto Comité para a Fraternidade Humana a participar, no dia 14 de maio, do Dia de oração, jejum e súplica pela humanidade contra o coronavírus.
Cidade do Vaticano
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) relança o convite feito pelo Alto Comité para a Fraternidade Humana a participar, no dia 14 de maio, do Dia de oração, jejum e súplica pela humanidade contra o coronavírus.
O Comité, formado em agosto passado a fim de alcançar os objetivos do “Documento sobre a Fraternidade Humana”, assinado em 4 de fevereiro de 2019 pelo Papa Francisco e pelo grão imame de Al-Azhar, Ahmed al-Tayyeb, convida todos os líderes religiosos e fiéis do mundo a unirem-se numa súplica comum para invocar numa só voz a ajuda de Deus, para que preserve a humanidade, ajude a superar a pandemia, restitua a segurança, a estabilidade, a saúde e a prosperidade e torne o nosso mundo, terminada a pandemia, “mais humano e mais fraterno”.
O novo secretário-geral do CMI, reverendo Ioan Sauca, convida todas as Igrejas membro da organização ecuménica a aderirem à iniciativa. “Muitas pessoas estão a enfrentar medo e incerteza, traumas, separações, isolamento e até a morte nas suas famílias ou nas suas comunidades eclesiais”, escreve o bispo ortodoxo romeno. “Enfrentamos essa crise global da saúde e a unidade do mundo através da oração reflete a nossa disposição de cuidar uns dos outros”, disse ainda o rev. Sauca. “As Igrejas membro do CMI podem, nos seus próprios lugares e segundo as suas respetivas tradições, ajudar-se mutuamente, olhar para as necessidades de todos e fortalecer a nossa única família humana”, acrescenta.
No dia 3 de maio, o Papa Francisco uniu-se à iniciativa do Alto Comité para a Fraternidade Humana. “Confirmamos a importância do papel dos médicos e da pesquisa científica no enfrentamento dessa epidemia e não nos esqueçamos de recorrer a Deus Criador, nesta grave crise”, lê-se no documento divulgado em 2 de maio pelo Alto Comité para a Fraternidade Humana.
“Convidamos todas as pessoas, em todo o mundo, a voltarem-se para Deus rezando, suplicando e jejuando, cada pessoa, em todas as partes do mundo, de acordo com sua religião, fé ou doutrina, para que Ele elimine essa epidemia, nos salve dessa aflição, ajude os cientistas a encontrar um remédio que a derrote, e para que Ele liberte o mundo das consequências sanitárias, económicas e humanitárias da propagação desse contágio grave”, pede o Alto Comité para a Fraternidade Humana.

No dia 10 de maio o Papa telefonou a Trawadros II, patriarca copta ortodoxo, relata a Agência Fides. Francisco expressou "seu amor e apreço pelo Egito e pelos egípcios", afirmando unir-se em oração "pela paz mundial, sobretudo nestes dias difíceis". "No final do telefonema - continua a Agência Fides - o Papa e o patriarca copta comprometeram-se  em rezar para que "Deus tenha misericórdia do mundo e da Igreja e de todos os crentes", unindo-se assim ao Dia Mundial da Oração, jejum e obras de caridade para libertar o planeta do coronavírus, agendado para 14 de maio, numa iniciativa do Alto Comité para a Fraternidade Humana.

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