Mural de grafite do artista Eduardo Kobra em homenagem às vítimas do coronavírus, Itu, São Paulo (AFP or licensors) |
CMI convida a
participar do Dia de Oração pela Humanidade em 14 de maio
O novo secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas, rev. Ioan Sauca,
convida todas as Igrejas membro da organização ecuménica a aderirem ao convite
do Alto Comité para a Fraternidade Humana a participar, no dia 14 de maio, do
Dia de oração, jejum e súplica pela humanidade contra o coronavírus.
Cidade do Vaticano
O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) relança o convite feito pelo Alto Comité
para a Fraternidade Humana a participar, no dia 14 de maio, do Dia de oração,
jejum e súplica pela humanidade contra o coronavírus.
O Comité, formado em agosto passado a fim de alcançar os objetivos do
“Documento sobre a Fraternidade Humana”, assinado em 4 de fevereiro de 2019
pelo Papa Francisco e pelo grão imame de Al-Azhar, Ahmed al-Tayyeb, convida
todos os líderes religiosos e fiéis do mundo a unirem-se numa súplica comum
para invocar numa só voz a ajuda de Deus, para que preserve a humanidade, ajude
a superar a pandemia, restitua a segurança, a estabilidade, a saúde e a
prosperidade e torne o nosso mundo, terminada a pandemia, “mais humano e mais
fraterno”.
O novo secretário-geral do CMI, reverendo Ioan Sauca, convida todas as
Igrejas membro da organização ecuménica a aderirem à iniciativa. “Muitas
pessoas estão a enfrentar medo e incerteza, traumas, separações, isolamento e
até a morte nas suas famílias ou nas suas comunidades eclesiais”, escreve o
bispo ortodoxo romeno. “Enfrentamos essa crise global da saúde e a unidade do
mundo através da oração reflete a nossa disposição de cuidar uns dos outros”,
disse ainda o rev. Sauca. “As Igrejas membro do CMI podem, nos seus próprios
lugares e segundo as suas respetivas tradições, ajudar-se mutuamente, olhar
para as necessidades de todos e fortalecer a nossa única família humana”,
acrescenta.
No dia 3 de maio, o Papa Francisco uniu-se à iniciativa do Alto Comité para
a Fraternidade Humana. “Confirmamos a importância do papel dos médicos e da
pesquisa científica no enfrentamento dessa epidemia e não nos esqueçamos de
recorrer a Deus Criador, nesta grave crise”, lê-se no documento divulgado em 2
de maio pelo Alto Comité para a Fraternidade Humana.
“Convidamos todas as pessoas, em todo o mundo, a voltarem-se para Deus
rezando, suplicando e jejuando, cada pessoa, em todas as partes do mundo, de
acordo com sua religião, fé ou doutrina, para que Ele elimine essa epidemia,
nos salve dessa aflição, ajude os cientistas a encontrar um remédio que a
derrote, e para que Ele liberte o mundo das consequências sanitárias, económicas
e humanitárias da propagação desse contágio grave”, pede o Alto Comité para a
Fraternidade Humana.
No dia 10 de maio o Papa telefonou
a Trawadros II, patriarca copta ortodoxo, relata a Agência Fides. Francisco
expressou "seu amor e apreço pelo Egito e pelos egípcios", afirmando
unir-se em oração "pela paz mundial, sobretudo nestes dias difíceis".
"No final do telefonema - continua a Agência Fides - o Papa e o patriarca
copta comprometeram-se em rezar para que
"Deus tenha misericórdia do mundo e da Igreja e de todos os crentes",
unindo-se assim ao Dia Mundial da Oração, jejum e obras de caridade para
libertar o planeta do coronavírus, agendado para 14 de maio, numa iniciativa do
Alto Comité para a Fraternidade Humana.
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