domingo, 30 de junho de 2019

DOMINGO XIII DO TEMPO COMUM

Adaptado de "Dibujos de Fano"
As leituras deste domingo centram-nos nas condições para seguir Jesus. Mas, mais, dizem-nos também que segui-l’O é optar pelo Amor, é ser livre no Amor.


Na 1ªleitura (1 Reis 19, 16b.19-21)  depois de conduzidos, por Elias, ao chamamento e consagração de Eliseu, sentimos  que este aderiu totalmente à escolha e eleição do Senhor, a seu respeito. É verdade que pediu para se despedir primeiro dos seus, o que, em abono da verdade, parece um pedido perfeitamente natural e humano, mas depois da festa de despedida “levantou-se e seguiu Elias”, ficando completamente disponível e entregue a Deus, na sua nova missão. Senhor, que, no dia a dia da vida, seja também esta a nossa atitude: estarmos totalmente entregues a Ti em tudo o que fazemos e somos! 
“Naqueles dias, disse o Senhor a Elias: «Ungirás Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meola, como profeta em teu lugar». Elias pôs-se a caminho e encontrou Eliseu, filho de Safat, que andava a lavrar com doze juntas de bois e guiava a décima segunda. Elias passou junto dele e lançou sobre ele a sua capa. Então Eliseu abandonou os bois, correu atrás de Elias e disse-lhe: «Deixa-me ir abraçar meu pai e minha mãe; depois irei contigo». Elias respondeu: «Vai e volta, porque eu já fiz o que devia». Eliseu afastou-se, tomou uma junta de bois e matou-a; com a madeira do arado assou a carne, que deu a comer à sua gente. Depois levantou-se e seguiu Elias, ficando ao seu serviço.”


Na 2ªleitura (Gal 5, 1.13-18) S.Paulo parece um homem dos nossos dias, pela forma como nos fala da liberdade. No entanto, há uma centralidade única, que o distancia imenso dos discursos de hoje, pois S.Paulo radica a verdadeira liberdade no Amor, em Jesus vivo e ressuscitado. E esta é a força das palavras de Paulo, Jesus, o Filho de Deus, o Amor infinito feito homem, que por nós todo se entregou num Amor Único. É n’Ele, e só n’Ele, que somos verdadeiramente livres, se nos deixarmos conduzir pelo Seu Santo Espírito. 
Irmãos: Foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permanecei firmes e não torneis a sujeitar-vos ao jugo da escravidão. Vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Contudo, não abuseis da liberdade como pretexto para viverdes segundo a carne; mas, pela caridade, colocai-vos ao serviço uns dos outros, porque toda a Lei se resume nesta palavra: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo». Se vós, porém, vos mordeis e devorais mutuamente, tende cuidado, que acabareis por destruir-vos uns aos outros. Por isso vos digo: Deixai-vos conduzir pelo Espírito e não satisfareis os desejos da carne. Na verdade, a carne tem desejos contrários aos do Espírito e o Espírito desejos contrários aos da carne. São dois princípios antagónicos e por isso não fazeis o que quereis. Mas se vos deixais guiar pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés.”


No evangelho (Lc 9, 51-62) percebemos como Jesus tem uma paciência infinita e uma pedagogia sublime, para nos ensinar o que é essencial: descobrir e viver em Deus Amor, em todos os momentos da vida. O que Jesus fez com Tiago e João é o mesmo que vai fazendo com cada um de nós, ao longo da vida, sim, porque na atitude que eles tiveram, podemos dizer que nos vemos ao espelho, tantas vezes, nas relações que temos com os outros, fundamentalmente quando nos contrariam. Mas, é bom não esquecermos, que Tiago, João e todos os outros discípulos, seguiram o Senhor e se Lhe entregaram de alma e coração, aprendendo d’Ele a serem livres no Amor.  Aprendamos nós também! Quanto aos três chamamentos que Lucas seleciona e, sobretudo, às respostas que cada um  dos chamados apresenta a Jesus, aí, fiquemos em alerta vigilante. Também nós, ao longo da vida, perante as diferentes situações em que somos impelidos a  tomar decisões, que nos envolvem por inteiro, ou nos transformam todas as rotinas e formas de viver, passamos pelos mesmos sentimentos apresentados e, quem sabe, talvez tenhamos dado respostas semelhantes à dos escolhidos, como exemplo, na leitura. Entreguemo-nos ao Senhor, para que nos ilumine e guie sempre na nossa vida, mas, mais ainda, nos momentos decisivos, marcantes e transformadores da nossa existência. 
“Aproximando-se os dias de Jesus ser levado deste mundo, Ele tomou a decisão de Se dirigir a Jerusalém e mandou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de Lhe prepararem hospedagem. Mas aquela gente não O quis receber, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram a Jesus: «Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu que os destrua?». Mas Jesus voltou-Se e repreendeu-os. E seguiram para outra povoação. Pelo caminho, alguém disse a Jesus: «Seguir-Te-ei para onde quer que fores». Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm as suas tocas e as aves do céu os seus ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Depois disse a outro: «Segue-Me». Ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Disse-lhe Jesus: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos; tu, vai anunciar o reino de Deus». Disse-Lhe ainda outro: «Seguir-Te-ei, Senhor; mas deixa-me ir primeiro despedir-me da minha família». Jesus respondeu-lhe: «Quem tiver lançado as mãos ao arado e olhar para trás não serve para o reino de Deus».” 


Senhor, ensina-me a amar como Tu nos ensinaste. Ama em mim Senhor, todos os que colocaste nos meus caminhos.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

SOLENIDADE DE S.PEDRO E S.PAULO


Hoje, a piedade popular celebra S.Pedro, que é o padroeiro da paróquia a que pertenço e, por isso estamos em festa,  mas a Igreja, neste dia,  faz memória também de outro igualmente grande santo, que é S.Paulo. Sendo duas personalidades tão diferentes, no que diz respeito ao temperamento e até mesmo à cultura,  acabam por se assemelhar imenso na totalidade da entrega das suas vidas a Deus e no seu amor totalmente confiante e irradiante em Jesus Cristo. Deles diz Santo Agostinho no sermão 295: “ Num só dia celebramos o martírio dos dois Apóstolos. Na realidade, os dois eram como um só; embora tenham sido martirizados em dias diferentes, deram o mesmo testemunho. Pedro foi à frente; seguiu-o Paulo. Celebramos a festa deste dia para nós consagrado com o sangue dos dois Apóstolos. Amemos e imitemos a sua fé e a sua vida, os seus trabalhos e sofrimentos, o testemunho que deram e a doutrina que pregaram.”

Na 1ªleitura (Atos 12, 1-11) S.Lucas conta-nos um episódio da vida de S.Pedro que nos mostra como a Igreja nascente, logo de início, foi sujeita às mais variadas perseguições e maus tratos, que em alguns casos, como sabemos, culminaram na morte dos cristãos. Por outro lado, percebe-se, neste texto,   a força da unidade dos primeiros cristãos e ainda a importância da oração em Igreja, isto é, revela-nos como é necessário rezarmos uns pelos outros em comunidade : “Enquanto Pedro era guardado na prisão, a Igreja orava instantemente a Deus por ele.” Por fim, é claro testemunho de fé que Pedro nos transmite. Que este grande santo seja para nós ajuda no caminhar e inspiração em todos os momentos. S.Pedro, rogai por nós! 
“Naqueles dias, o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja. Mandou matar à espada Tiago, irmão de João, e, vendo que tal procedimento agradava aos judeus, mandou prender também Pedro. Era nos dias dos Ázimos. Mandou-o prender e meter na cadeia, entregando-o à guarda de  quatro piquetes de quatro soldados cada um, com a intenção de o fazer comparecer perante o povo, depois das festas da Páscoa. Enquanto Pedro era guardado na prisão, a Igreja orava instantemente a Deus por ele. Na noite anterior ao dia em que Herodes pensava fazê-lo comparecer, Pedro dormia entre dois soldados, preso a duas correntes,enquanto as sentinelas, à porta, guardavam a prisão. De repente, apareceu o Anjo do Senhor e uma luz iluminou a cela da cadeia. O Anjo acordou Pedro, tocando-lhe no ombro, e disse-lhe: «Levanta-te depressa». E as correntes caíram-lhe das mãos.Então o Anjo disse-lhe:«Põe o cinto e calça as sandálias».Ele assim fez. Depois acrescentou:«Envolve-te no teu manto e segue-me». Pedro saiu e foi-o seguindo, sem perceber a realidade do que estava a acontecer por meio do Anjo; julgava que era uma visão. Depois de atravessarem o primeiro e o segundo posto da guarda, chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade, e a porta abriu-se por si mesma diante deles. Saíram, avançando por uma rua, e subitamente o Anjo desapareceu. Então Pedro, voltando a si, exclamou: «Agora sei realmente que o Senhor enviou o seu Anjo e me libertou das mãos de Herodes e de toda a expetativa do povo judeu».” 

Na 2ªleitura (2 Tim 4, 6-8.17-18) é o próprio S.Paulo que nos fala do que foi a sua vida ao serviço de Deus, na transmissão da sua fé em Jesus Ressuscitado. E a forma como o faz é verdadeiramente impressionante, pela clarividência que demonstra e pela força que transmite. Que fé a deste grande santo! Só quem vive verdadeiramente de Deus, no seu dia a dia, pode transpirar amor por Deus, por todos os poros, como faz S.Paulo. Deus seja louvado nos Seus Santos! S.Paulo, rogai por nós.
“Caríssimo: Eu já estou oferecido em libação e o tempo da minha partida está iminente. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. E agora já me está preparada a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me há de dar naquele dia; e não só a mim, mas a todos aqueles que tiverem esperado com amor a sua vinda. O Senhor esteve a meu lado e deu-me força, para que, por meu intermédio, a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada e todos os pagãos a ouvissem; e eu fui libertado da boca do leão. O Senhor me livrará de todo o mal e me dará a salvação no seu reino celeste. Glória a Ele pelos séculos dos séculos. Ámen.”

No evangelho (Mt 16, 13-19) S.Mateus coloca-nos num dos momentos mais significativos e marcantes da vida de S.Pedro, mas também na vida de todos os que seguiam Jesus mais de perto, ou seja, os discípulos. Ao mesmo tempo, este texto desafia-nos a abrir o coração, a alma, todo o nosso ser, à ação do Espírito Santo e a confiarmos totalmente em Jesus, como fez Pedro. 
“Naquele tempo, Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?». Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Jesus respondeu-lhe: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus. Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus».

Neste dia, em especial, recorro a ti, S.Pedro e peço-te que, junto de Jesus, intercedas por todos nós, pela Igreja e por este mundo em que vivemos, para que, inspirados em ti, sejamos verdadeiras testemunhas do amor de Jesus ressuscitado, por cada ser vivente, junto daqueles que o Senhor colocou nas nossas vidas.

sábado, 22 de junho de 2019

DOMINGO XII DO TEMPO COMUM


Hoje, as leitura levam-nos a questionarmo-nos sobre a nossa relação com Jesus. Afinal, quem é Jesus para mim, para ti? Ao responder sinceramente a  esta pergunta, direta e pessoal, encontraremos, cada um de nós, a qualidade, a profundidade da nossa fé. Deixemos que Jesus fixe em nós o Seu olhar de amor misericordioso e demos-Lhe a nossa resposta.


Na 1ªleitura (Zac 12, 10-11; 13, 1) o profeta anuncia a libertação e renovação de Jerusalém, mas a que preço! O Seu Coração aberto tornou-se nascente de amor, a jorrar sobre todos os que para Ele olharmos com fé e confiança, purificando-nos dos nossos pecados. 
“Eis o que diz o Senhor: «Sobre a casa de David e os habitantes de Jerusalém derramarei um espírito de piedade e de súplica. Ao olhar para Mim, a quem trespassaram, lamentar-se-ão como se lamenta um filho único, chorarão como se chora o primogénito. Naquele dia, haverá grande pranto em Jerusalém, como houve em Hadad-Rimon, na planície de Megido. Naquele dia, jorrará uma nascente para a casa de David e para os habitantes de Jerusalém, a fim de lavar o pecado e a impureza».”


Na 2ªleitura (Gal 3, 26-29) é S.Paulo quem nos garante que somos herdeiros de Abraão, nosso  pai na fé e, por isso mesmo, herdeiros das promessas que Deus lhe fez. Mais do que isso, todos nós, pelo batismo, fomos revestidos de Cristo, logo, n’Ele tornámo-nos filhos de Deus, objeto do Seu Amor infinito. Entreguemo-nos de coração, deixemo-nos amar por Ele.
“Irmãos: Todos vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo, porque todos vós, que fostes batizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo. Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre, não há homem nem mulher; todos vós sois um só em Cristo Jesus. Mas, se pertenceis a Cristo, sois então descendência de Abraão, herdeiros segundo a promessa.”


No evangelho (Lc 9, 18-24) é o próprio Jesus quem nos coloca a questão: - E, vós, quem dizeis que eu sou? À semelhança de Pedro abramo-nos à ação do Espírito Santo e deixemo-nos encontrar por Jesus. Abramos o nosso coração ao Messias, ao Filho de Deus feito homem, que nos habita, por inteiro. É Ele, o Amor, que move montanhas, quem nos faz elos de transmissão do Amor de Deus, aí, no lugar e no tempo em que nos movemos e existimos, junto de quem connosco partilha o dom da vida. Sejamos instrumentos ao serviço de Deus Amor. 
“Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?». Eles responderam: «Uns, dizem que és João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou». Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus». Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». Depois, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, há de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á».”


Senhor, que eu seja instrumento da difusão de Ti, do Amor infinito que és, enamorado de cada uma das Tuas criaturas, junto dos que colocaste nos meus caminhos.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO


Hoje é dia de festa "maior" na Igreja, pois celebramos o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Eucaristia é o milagre do Amor de Deus, em que Jesus se torna verdadeiramente presente no pão e no vinho oferecidos e colocados no altar sagrado, quando sobre eles o sacerdote invoca o Espírito Santo. É Jesus, o Filho de Deus, que nos diz: sou eu que estou aqui, vivo, ressuscitado, no meio de vós, neste vinho e neste pão partido que se reparte e chega a todos os que, de coração sincero, me querem receber e assim estarei sempre convosco até ao fim dos tempos. Nunca compreenderemos o mistério de Deus, mas percebemos muito bem que Deus nos ama infinitamente. A Eucaristia é a prova desse Amor inesgotável pela nossa humanidade e poder participar nela é uma graça sem fim.

 

Na 1ª leitura (Gen 14, 18-20) acompanhamos o sacerdote Melquisedec que sai ao encontro de Abraão e dos seus homens , louvando a Deus e abençoando-os. Oferece-lhes então pão e vinho como alimento.
"Naqueles dias, Melquisedec, rei de Salém, trouxe pão e vinho. Era sacerdote do Deus Altíssimo e abençoou Abraão, dizendo: «Abençoado seja Abraão pelo Deus Altíssimo, criador do céu e da terra. Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou nas tuas mãos os teus inimigos». E Abraão deu-lhe a dízima de tudo." 


Na 2ª leitura (1 Cor 11, 23-26)  S. Paulo coloca-nos na Última Ceia, na instituição da Eucaristia. Deixemo-nos alimentar por Jesus.
"Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha»." 


No evangelho (Lc 9, 11b-17)  a multiplicação dos pães aparece-nos como um sinal da Eucaristia, que se parte, e reparte, de modo a fazer chegar o Amor de Deus a todos os homens dos vários tempos e lugares. A Eucaristia é o alimento que Jesus deixou a todos os que O quiserem receber de coração sincero. 
"Naquele tempo, estava Jesus a falar à multidão sobre o reino de Deus e a curar aqueles que necessitavam. O dia começava a declinar. Então os Doze aproximaram-se e disseram-Lhe: «Manda embora a multidão para ir procurar pousada e alimento às aldeias e casais mais próximos, pois aqui estamos num local deserto». Disse-lhes Jesus: «Dai-lhes vós de comer». Mas eles responderam: «Não temos senão cinco pães e dois peixes... Só se formos nós mesmos comprar comida para todo este povo». Eram de facto uns cinco mil homens. Disse Jesus aos discípulos: «Mandai-os sentar por grupos de cinquenta». Assim fizeram e todos se sentaram. Então Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao Céu e pronunciou sobre eles a bênção. Depois partiu-os e deu-os aos discípulos, para eles os distribuírem pela multidão. Todos comeram e ficaram saciados; e ainda recolheram doze cestos dos pedaços que sobraram." 



                                   SEQUÊNCIA 

                       Eis o pão...

Terra, exulta de alegria, 
Louva o teu pastor e guia, 
Com teus hinos, tua voz. 

Quanto possas tanto ouses, 
Em louvá-l’O não repouses: 
Sempre excede o teu louvor.

Hoje a Igreja te convida:
O pão vivo que dá vida
Vem com ela celebrar. 

Este pão – que o mundo creia –
Por Jesus na santa Ceia 
Foi entregue aos que escolheu. 

Eis o pão que os Anjos comem 
Transformado em pão do homem; 
Só os filhos o consomem:
Não será lançado aos cães. 

Em sinais prefigurado,
Por Abraão imolado,
No cordeiro aos pais foi dado,
No deserto foi maná.

Bom pastor, pão da verdade, 
Tende de nós piedade,
Conservai-nos na unidade,
Extingui nossa orfandade
E conduzi-nos ao Pai.

Aos mortais dando comida,
Dais também o pão da vida: 
Que a família assim nutrida
Seja um dia reunida
                                         Aos convivas lá do Céu.             

domingo, 16 de junho de 2019

SOLENIDADE  DA 
SANTÍSSIMA TRINDADE


Meus Deus, Uno e Trino, que é o homem para dele te lembrares e, como diz o salmista, no entanto tudo lhe deste, fizeste-o pouco menos do que os anjos, puseste quase tudo debaixo dos seus pés.  Por Teu Filho Único, nos tornaste teus filhos e n'Ele nos revelaste a natureza do teu Amor. Um Amor em contínuo que, pelo Espírito Santo jorra incessantemente sobre cada uma das tuas criaturas. És assim connosco Senhor, o Amor que se dá a cada um de nós, sem limites, nem fronteiras, desde que o nosso coração se abra ao Teu e n'Ele permaneça.
Para mim hoje a Igreja celebra, mais festivamente, a festa do AMOR. Solenemente festeja Deus na sua totalidade e individualidade, Deus todo, que na totalidade da sua Pessoa todo se dá a cada um de nós e ao mundo inteiro.


Na 1ªleitura (Prov 8, 22-31) o autor sagrado convida-nos  a escutar a Sabedoria de Deus, que se delicia em estar com os filhos dos homens. 
Eis o que diz a Sabedoria de Deus: «O Senhor me criou como primícias da sua atividade, antes das suas obras mais antigas. Desde a eternidade fui formada, desde o princípio, antes das origens da terra. Antes de existirem os abismos e de brotarem as fontes das águas, já eu tinha sido concebida. Antes de se implantarem as montanhas e as colinas, já eu tinha nascido; ainda o Senhor não tinha feito a terra e os campos, nem os primeiros elementos do mundo. Quando Ele consolidava os céus, eu estava presente; quando traçava sobre o abismo a linha do horizonte, quando condensava as nuvens nas alturas, quando fortalecia as fontes dos abismos, quando impunha ao mar os seus limites para que as águas não ultrapassassem o seu termo, quando lançava os fundamentos da terra, eu estava a seu lado como arquiteto, cheia de júbilo, dia após dia, deleitando-me continuamente na sua presença. Deleitava-me sobre a face da terra e as minhas delícias eram estar com os filhos dos homens».”


Na 2ªleitura (Rom 5, 1-5) S.Paulo projeta-nos para a vida em comunidade e para a forma como o amor de Deus, derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo, há de ser, o que dá sentido às nossas vidas, e, ao mesmo tempo, transforma as nossas relações com todos aqueles que o Senhor colocou nos nossos caminhos. 
“Irmãos: Tendo sido justificados pela fé, estamos em paz com Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual temos acesso, na fé, a esta graça em que permanecemos e nos gloriamos, apoiados na esperança da glória de Deus. Mais ainda, gloriamo-nos nas nossas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz a constância, a constância a virtude sólida, a virtude sólida a esperança. Ora a esperança não engana, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.”


No evangelho (Jo 16, 12-15)  Jesus insere-nos na dinâmica trinitária de Deus Amor, diz-nos que  se nos deixarmos habitar por Ele e pelo Pai, o Amor virá a nós, habitar-nos-á, e o Espírito Santo guiar-nos-á para a verdade plena. 
“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que está para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará».” 
Neste momento, Senhor entrego-te todos aqueles que Te desconhecem assim, Amor infinito, por cada ser criado, mas que Te procuram de coração sincero, para que Te encontrem, a Ti, se abram e descansem as suas cabeças no teu peito, no teu coração. Nestes  tempos  de hoje, que são os nossos, as dificuldades são tantas que, sem Ti, a vida parece um beco sem saída. Mas, é também nestes dias, que é bom escutarmos-Te e deixarmo-nos repassar, na totalidade do nosso ser, até ao mais recôndito de nós mesmos, por Ti, Amor Uno e Trino. Quando os nossos corações se abrirem, na totalidade, a este Amor assim, então seremos nestes dias, em que vivemos, verdadeiras testemunhas do Amor, porque é Ele que se dá e comunica através de todo aquele que n'Ele acredita realmente.

sábado, 8 de junho de 2019

SOLENIDADE DO DOMINGO DE PENTECOSTES


Eis-nos chegados ao fim do tempo litúrgico da Páscoa. Com a celebração do Domingo de Pentecostes, termina a Páscoa e inicia-se o tempo da ação de Espírito Santo. É, por excelência, o tempo da Igreja, da evangelização dos povos, da proclamação do Amor de Deus no meio dos homens. Jesus não nos abandonou, tal como prometeu, ficou sempre connosco, agora pelo e no Espírito Santo, que nos habita, que faz Deus um connosco, no mais íntimo do nosso coração, mas, ao mesmo tempo, na totalidade do nosso ser e estar. Deixemo-nos moldar pelo sopro do Espírito de Deus e sejamos testemunhas vivas do Amor de Deus aí, onde vivemos, nos movemos, ou existimos.


Na 1ªleitura (Atos 2, 1-11) S.Lucas, que coloca este dia a acontecer 50 dias após a Ressurreição de Jesus, dá-nos conta da transformação dos apóstolos sob a ação do Espírito Santo e de como, os que os ouviam, os entendiam nos seus diferentes idiomas. Para o Espírito Santo não há barreiras de qualquer espécie, nem de idioma! Deixemo-nos, também nós, à semelhança dos primeiros apóstolos, habitar e transformar pelo Espírito Santo e proclamemos as maravilhas de Deus.
“Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem. Residiam em Jerusalém judeus piedosos, procedentes de todas as nações que há debaixo do céu. Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: «Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua? Partos, medos, elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene, colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos, cretenses e árabes, ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus».” 


Na 2ªleitura
(1 Cor 12, 3b-7.12-13) S. Paulo centra-nos na ação do Espírito Santo e na unidade da Igreja em Jesus Cristo, Nosso Senhor. Na verdade há um só Senhor, um só Deus, um só Espírito, que atua em todos e, como somos diferentes uns dos outros, a sua ação manifesta-se numa imensa diversidade de dons, que se complementam e estão ao serviço de uma só Igreja, a de Jesus Cristo. Assim, nos abramos à Sua ação em cada um de nós!
“Irmãos: Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pela ação do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum. Assim como o corpo é um só e tem muitos membros e todos os membros, apesar de numerosos, constituem um só corpo, assim também sucede com Cristo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos batizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito.”


No evangelho (Jo 20, 19-23) S. João coloca todos os acontecimentos, do tempo pascal, a acontecer no mesmo dia. Independentemente da localização espaço-temporal, estes factos trazem-nos a certeza de que Jesus está vivo, presente no meio de nós e de que nunca nos abandonou, abandona, ou abandonará. “Eu ficarei sempre convosco”, esta é a promessa que Jesus fez e na qual podemos pôr toda a nossa confiança. E, com esta certeza, abramo-nos à ação do Espírito Santo, deixemo-nos habitar por Ele, hoje e sempre, enquanto vivermos.
“Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».”


SEQUÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO
 
Vinde, ó santo Espírito, 
vinde, Amor ardente, 
acendei na terra 
vossa luz fulgente. 

Vinde, Pai dos pobres: 
na dor e aflições, 
vinde encher de gozo 
nossos corações. 

Benfeitor supremo 
 em todo o momento, 
habitando em nós 
sois o nosso alento. 

Descanso na luta 
e na paz encanto, 
 no calor sois brisa, 
 conforto no pranto. 

Luz de santidade, 
que no Céu ardeis, 
abrasai as almas 
dos vossos fiéis. 

Sem a vossa força 
e favor clemente, 
nada há no homem 
que seja inocente. 

Lavai nossas manchas, 
a aridez regai, 
sarai os enfermos 
e a todos salvai. 

Abrandai durezas 
para os caminhantes, 
animai os tristes, 
guiai os errantes. 

Vossos sete dons 
concedei à alma 
do que em Vós confia: 

Virtude na vida, 
amparo na morte, 
no Céu alegria. 


domingo, 2 de junho de 2019

A força da gravidade que nos atrai para o alto

"Ascensão" Giotto
A ascensão é a navegação do coração, que te conduz do fechamento em ti ao amor que abraça o universo (Bento XVI). A esta navegação do coração, Jesus chama os onze, um grupinho de homens amedrontados e confusos, um núcleo de mulheres corajosas e fiéis. Desafia-os a pensar em grande, a olhar longe, a ser a narrativa de Deus «a todos os povos».
Depois condu-los para fora, rumo a Betânia, e, erguendo as mãos, abençoa-os (Lucas 24,46-53). No momento do adeus, Jesus acolhe nos braços os seus discípulos, congrega-os e aperta-os a si, antes de os enviar.

sábado, 1 de junho de 2019

DOMINGO VII DA PÁSCOA
SOLENIDADE DA ASCENSÃO DE JESUS AO CÉU


Hoje, a Igreja celebra a solenidade da Ascensão do Senhor Jesus ao Céu. Jesus partiu para o Pai e daí, de junto do Pai, envia-nos, conforme prometeu, o Espírito Santo. Afinal, tendo partido, encontrou uma forma de permanecer connosco, de habitar em cada um, de nos preencher, quando a nossa alma se Lhe entrega por inteiro, infundindo, derramando sobre nós o Espírito da Vida, o Espírito Santo.
Na 1ªleitura (Atos 1, 1-11) S. Lucas situa a solenidade que hoje celebramos, da Ascensão de Jesus, no quadragésimo dia depois da Ressurreição. Independentemente de ter sido nesta, ou noutra altura, o que importa aqui destacar é a promessa que Jesus nos deixa de que o Pai enviará sobre nós o Espírito Santo. 
Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual – disse Ele – Me ouvistes falar. Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias».” Cada um de nós, que foi batizado em Igreja, tem a possibilidade de se abrir à ação do Espírito Santo, que o Senhor infundiu sobre nós nesse dia. Deixemo-nos inundar pelo Espírito Santo, abramo-nos a Ele e cumpramos o projeto que o Senhor quer realizar, através de cada um de nós. “No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde o princípio até ao dia em que foi elevado ao Céu, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que escolhera. Foi também a eles que, depois da sua paixão, Se apresentou vivo com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de Deus. Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual – disse Ele – Me ouvistes falar. Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias». Aqueles que se tinham reunido começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». Ele respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».”


Na 2ª leitura (Ef 1, 17-23) S. Paulo, depois de interceder por nós, diz-nos que em Jesus também nós estamos no Pai, pois Ele é a cabeça da Igreja e nós os seus membros. Deixemo-nos habitar pelo Espírito Santo e sejamos testemunhas, onde quer que vivamos, ou nos movamos, do Amor infinito de Deus por cada um de nós.  
“Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há de vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-l’O acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos.”


No evangelho (Lc 24, 46-53) Jesus, ao despedir-se dos seus discípulos, relembra-lhes as dificuldades da missão, mas ao mesmo tempo, garante-lhes o envio da força que virá do Alto, o Espírito Santo, que n’eles e com eles realizará as maravilhas de Deus. 
“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto». Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus.”

Vinde Espírito Santo, enchei os corações do vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vossa Amor. Enviai Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado e renovareis a face da terra.