Ano C - 2021
Advento passo a passo - 4
4ºdia - 01/12/2021
Mateus 15, 29-37
Jesus cura muitos e multiplica os pães
A liturgia de hoje traz-nos dois sinais do Reino. O primeiro é a cura de muitos enfermos com a qual o evangelista nos quer mostrar que estamos nos tempos do Messias segundo as profecias de Isaías. O segundo sinal do Reino é o banquete narrado na primeira leitura e no salmo. Nos dias do Messias, o Senhor brindará com um banquete todos os povos em Sião. Estamos nesses “últimos dias”.
Pe. Luís Renato Carvalho de Oliveira, SJ
"Naquele tempo, foi Jesus para junto do
mar da Galileia e, subindo ao monte, sentou-Se. Veio ter com Ele uma grande
multidão, trazendo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros, que
lançavam a seus pés. Ele curou-os, de modo que a multidão ficou admirada, ao
ver os mudos a falar, os aleijados a ficar sãos, os coxos a andar e os cegos
a ver; e todos davam glória ao Deus de Israel. Então Jesus, chamando a Si os
discípulos, disse-lhes: «Tenho pena desta multidão, porque há três dias que
estão comigo e não têm que comer. Mas não quero despedi-los em jejum, pois
receio que desfaleçam no caminho». Disseram-Lhe os discípulos: «Onde iremos
buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?» Jesus
perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Eles responderam-Lhe: «Sete, e alguns
peixes pequenos». Jesus ordenou então às pessoas que se sentassem no chão. Depois
tomou os sete pães e os peixes e, dando graças, partiu-os e foi-os entregando
aos discípulos e os discípulos distribuíram-nos pela multidão. Todos comeram
até ficarem saciados. E com os pedaços que sobraram encheram sete cestos." A força do texto de Mateus convida-me a subir com Jesus ao monte. Convida-me a não ter medo de me aproximar dele. Se for esse o caso, pedirei que me lancem a seus pés por não ter forças em mim para o fazer. O importante é querer ser tocado por Ele, pelo seu olhar, pelo seu coração. A Palavra chama-me a fazer tudo o que é necessário e está ao meu alcance para poder sentar-me à mesa com Jesus e partilhar do seu pão. O Teu pão, Senhor, é o alimento que sacia a minha alma. Nada me pode saciar como Tu sacias. Nem sequer é preciso muito pão, basta um pouco. Sete pães chegam e sobram para uma multidão, porque o pão és Tu mesmo. Dá-me sempre desse pão para que em mim brote a vida que não se acaba, a Tua vida, Senhor. |