quarta-feira, 28 de abril de 2021

Rosário vai ser recitado para o mundo a partir de Fátima, a 13 de maio de 2021 - Fonte: site do Santuário de Fátima -27-04-2021

Momento de oração foi pedido pelo Papa Francisco aos santuários mais representativos do mundo, para invocar o fim da pandemia.

O Santuário de Fátima vai unir-se ao pedido de oração pelo fim da pandemia que o Papa Francisco lançou a 30 santuários de todo o mundo para o mês de maio. Na Cova da Iria, o Rosário vai ser recitado às 17h00 do dia 13 de maio, na Capelinha das Aparições, pelo cardeal D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, momento que terá transmissão em direto para todo o mundo, através dos media do Vaticano, e nas redes sociais do Santuário de Fátima: youtube facebook.

O Papa Francisco participará, a partir de Roma, nesta maratona de oração para invocar o fim da pandemia, dinamizada pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, através da qual, sob o tema "De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus", o Sumo Pontífice pretende envolver os santuários mais representativos do mundo na promoção da oração do Rosário junto dos fiéis, das famílias e das comunidades.

Simbolicamente, a oração do Rosário a partir do Santuário de Fátima foi agenda para o dia em que se assinala o 104º aniversário da primeira aparição de Nossa Senhora aos três videntes de Fátima: Lúcia e os irmãos Francisco e Jacinta Marto, que foram feitos santos pelo Papa Francisco a 13 de maio de 2017, na Cova da Iria.

No acolhimento do repto lançado pelo Santo Padre, o  Santuário de Fátima une-se, uma vez mais, à Cátedra de Pedro.



Terço nos Santuários: a intenção de cada dia

Trinta Santuários, representativos de todo o mundo, conduzirão a recitação do Terço todos os dias durante o mês de maio em uma maratona de oração com o tema: "De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus", para invocar o fim da pandemia.

Vatican News

"De toda a Igreja subia incessantemente a oração a Deus" (At 12,5). A verdadeira “maratona” de oração neste mês de maio pelo fim da pandemia, envolvendo 30 Santuários ao redor do mundo, fortemente desejada pelo Papa Francisco, será aberta neste sábado, 1° de maio, às 18 horas (horário de Roma) na Capela Gregoriana da Basílica de São Pedro. O Santo Padre rezará junto ao ícone de Nossa Senhora do Socorro.

A oração terá transmissão ao vivo do Vatican News, com comentários em português, a partir das 12h55 (horário de Brasília), 16h55, (horário de Portugal). Todos os dias a oração, nos diversos Santuários do mundo, será transmitida ao vivo nos canais oficiais da Santa Sé, sempre às 18 horas (horário de Roma).

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, que organiza a iniciativa, divulgou a lista dos Santuários e a intenção de cada dia (como segue), além de disponibilizar um subsídio, que pode ser consultado no site do Dicastério.

Confira (nesta ordem), o dia do mês de maio, o Santuário e a intenção pela qual se vai rezar naquele dia:

Basílica de São Pedro (Vaticano) – Pela humanidade ferida

01 – Nossa Senhora de Walsingham (Inglaterra) – Pelos falecidos

02 - Jesus o Salvador e Maria Mãe (Nigéria) – Por aqueles que não puderam se despedir dos entes queridos

03 – Nossa Senhora de Częstochowa (Polônia) – Pelos contagiados e doentes

04 – Basílica da Anunciação (Israel) – Pelas mulheres grávidas e os nascituros

05 – Bem-aventurada Virgem do Rosário (Coreia do Sul) – Pelas crianças e adolescentes

06 – Nossa Senhora Aparecida (Brasil) – Pelos jovens

07 – Nossa Senhora da Paz e da Boa Viagem (Filipinas) – Pelas famílias.

08 – Nossa Senhora de Luján (Argentina) – Pelos agentes de comunicação

09 – Santa Casa de Loreto (Itália) – Pelos idosos

 10 – Nossa Senhora de Knock (Irlanda) – Pelas pessoas com deficiência

11 – Virgem dos Pobres (Bélgica) – Pelos pobres, sem-teto e pessoas em dificuldade econômica

12 – Nossa Senhora da África - Pelas pessoas sozinhas e por aqueles que perderam a esperança

13 – Virgem do Rosário (Portugal) – Pelos encarcerados

14 – Nossa Senhora da Saúde (Índia) – Pelos cientistas e institutos de pesquisa médica

15 – Nossa Senhora Rainha da Paz (Bósnia) – Pelos migrantes

16 - Catedral de Santa Maria (Austrália) – Pelas vítimas da violência e do tráfico humano

17 – Imaculada Conceição (Estados Unidos) – Pelos responsáveis das nações e organismos internacionais

18 – Nossa Senhora de Lourdes (França) – Pelos médicos e enfermeiros

19 - Meryem Ana (Turquia) – Pelas populações em guerra e pela paz no mundo

20 – Nossa Senhora da Caridade do Cobre (Cuba) – Pelos farmacêuticos e pessoal da saúde

21 – Nossa Senhora de Nagasaki (Japão) – Pelos agentes sócios-assistenciais

22 – Nossa Senhora de Montserrat (Espanha) – Pelos voluntários

23 – Notre Dame du Cap (Canadá) – Pelas forças de segurança, militares e bombeiros

24 – (A ser confirmado) – Por aqueles que garantem os serviços essenciais

25 – Santuário Nacional de Nossa Senhora de Ta’Pinu (Malta) – Pelos professores, estudantes e educadores

26 – Nossa Senhora de Guadalupe (México) – Pelos trabalhadores e empreendedores

27 – Mãe de Deus (Ucrânia) – Pelos desempregados

28 – Nossa Senhora Negra de Altötting (Alemanha) – Pelo Papa, os bispos, presbíteros e diáconos

29 – Nossa Senhora do Líbano (Líbano) – Pelas pessoas consagradas

30 – Bem-aventurada Virgem do Santo Rosário de Pompeia (Itália) – Pela Igreja

31 – Jardins Vaticanos – Pelo fim da pandemia e a retomada da vida social e de trabalho

sábado, 24 de abril de 2021

DOMINGO IV DA PÁSCOA - DOMINGO DO BOM PASTOR


Nas leituras deste domingo somos desafiados a confiar plenamente em Jesus, Nosso Senhor, o nosso Bom Pastor. Hoje, todas as leituras nos falam de Deus Amor, de uma forma tanto bela e pueril, como desconcertante, mas sempre desinquietante.

Na 1ªleitura (Atos 4, 8-12) acompanhamos Pedro, que é interrogado, pelos anciãos do povo, sobre a cura que tinha feito a um enfermo, em nome de Jesus. Em resposta, S.Pedro, que negou Jesus, durante a Paixão, agora, cheio do Espírito Santo, anuncia-lhes, com uma coragem imensa e um desassombro espantoso, Jesus Ressuscitado como a pedra angular que eles rejeitaram. Que transformação! Façamos como S.Pedro e abramos o nosso coração à ação do Espírito Santo.

 “Naqueles dias, Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: «Chefes do povo e anciãos, já que hoje somos interrogados sobre um benefício feito a um enfermo e o modo como ele foi curado, ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: É em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa presença. Jesus é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que veio a tornar-se pedra angular. E em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos».”  


Na 2ªleitura (1 Jo 3, 1-2) é muito bom escutar o que S.João nos diz sobre a nossa filiação divina. E, porque somos filhos no Filho, sabemos que n’Ele tudo é possível, até amar os que nos fazem mal, os nossos inimigos. Entreguemo-nos a Jesus ressuscitado e deixemos que Ele nos habite, por inteiro, para que o Seu Amor alcance aqueles a quem quer chegar através de nós.

“Caríssimos: Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamarmos filhos de Deus. E somo-lo de facto. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele. Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porque O veremos como Ele é.”  

No Evangelho (Jo 10, 11-18) escutamos o próprio Jesus, que nos explica, através do exemplo do pastor , o quanto nos ama, até onde vai o Seu Amor pela ovelha tresmalhada. E como Ele nos ama! Bendito seja Deus.

“Naquele tempo, disse Jesus: «Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas, logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, enquanto o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor: conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai; Eu dou a vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. Por isso o Pai Me ama: porque dou a minha vida, para poder retomá-la. Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente. Tenho o poder de a dar e de a retomar: foi este o mandamento que recebi de meu Pai».” 

Meus Senhor e meu Deus, que eu nunca duvide do Teu Amor, por mim, por cada ser criado, crente, ou não crente.

58º Dia Mundial de Oração pelas Vocações - Ecclesia

Vaticano: Papa dedica mensagem a São José para inspirar novas vocações

Abr 24, 2021 - 10:02

Francisco fala em modelo de paternidade, capaz de « dar e gerar vida no dia a dia»

Cidade do Vaticano, 24 abr 2021 (Ecclesia) – O Papa dedicou a sua mensagem para o próximo Dia Mundial de Oração pelas Vocações à figura de São José, que apresenta como modelo de paternidade e fidelidade a Deus.

“Deus vê o coração e, em São José, reconheceu um coração de pai, capaz de dar e gerar vida no dia a dia. É isto mesmo que as vocações tendem a fazer: gerar e regenerar vidas todos os dias”, assinala Francisco.

O 58.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações celebra-se a 25 de abril, quarto domingo de Páscoa, com o tema ‘São José: o sonho da vocação’, no ano especial que o Papa lhe decidiu dedicar, por ocasião do 150.º aniversário da sua declaração como padroeiro da Igreja universal.

Francisco fala na necessidade de “moldar corações de pais, corações de mães”.

Disto mesmo têm necessidade o sacerdócio e a vida consagrada, particularmente nos dias de hoje, nestes tempos marcados por fragilidades e tribulações devidas também à pandemia que tem suscitado incertezas e medos sobre o futuro e o próprio sentido da vida”.

O Papa, que tem manifestado em diversas ocasiões a sua devoção a São José, sublinha que ele “não era famoso, nem se fazia notar”, mas, através da sua vida normal, “realizou algo de extraordinário aos olhos de Deus”.

A mensagem destaca que, nesta fidelidade a Deus, São José “confiou plenamente” e deixou de lado os seus próprios planos.

“É o amor que dá sentido à vida, porque revela o seu mistério. Pois só se tem a vida que se dá, só se possui de verdade a vida que se doa plenamente”, escreve.

O Papa apresenta São José como “ícone exemplar” do acolhimento dos projetos de Deus, que se manifesta “com mansidão” em vez de se revelar de “forma espetacular”.

“Não há fé sem risco. Só abandonando-se confiadamente à graça, deixando de lado os próprios programas e comodidades, é que se diz verdadeiramente ‘sim’ a Deus”, aponta.

Francisco reza para que São José ajude todos, sobretudo os jovens em discernimento, a “realizar os sonhos que Deus tem para cada um”, numa atitude de serviço e dedicação ao outro.

“Pode dizer-se que foi a mão estendida do Pai Celeste para o seu Filho na terra. Assim não pode deixar de ser modelo para todas as vocações, que a isto mesmo são chamadas: ser as mãos operosas do Pai em prol dos seus filhos e filhas”, indica.

A mensagem, divulgada simbolicamente a 19 de março, festa de São José, sublinha que a fidelidade a Deus é, para os cristãos, o “segredo da alegria”.

“É a alegria que vos desejo a vós, irmãos e irmãs que generosamente fizestes de Deus o sonho da vida, para O servir nos irmãos e irmãs que vos estão confiados, através duma fidelidade que em si mesma já é testemunho, numa época marcada por escolhas passageiras e emoções que desaparecem sem gerar a alegria”, assinala Francisco.

“São José, guardião das vocações, vos acompanhe com coração de pai”, conclui.

OC

58ªSemana de oração pelas vocações - Subsídios da CEVM - Domingo

DOMINGO IV DA PÁSCOA - DOMINGO DO BOM PASTOR


Pai santo, concedei os dons do Vosso Espírito aos jovens que sentem o chamamento à vida sacerdotal, religiosa, matrimonial e laical, a graça de serem livres para, determinadamente, Vos servirem e amarem.
Pai santo, que em Maria nos dais um modelo de docilidade à Vossa vontade, por sua intercessão, dai aos jovens generosidade e fortaleza para responderem ‘Sim’ à vocação que escolhestes para cada um.

Amanhã, 25 de abril de 2021, Dia do Bom Pastor, a diocese de Leiria-Fátima vai estar em festa pela ordenação de Jorge Fernandes. A vigília de oração e a cerimónia de ordenação podem ser vistas em direto.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

58ªSemana de oração pelas vocações - Subsídios da CEVM - sábado

SÁBADO III DA PÁSCOA


Jesus Cristo, que Vos afastáveis das multidões para rezar ao Pai, revelai aos jovens a beleza do silêncio, da oração escondida e de uma existência toda entregue a Vós na vida contemplativa.


Vós, que sois o nosso Bom Pastor, chamai muitos jovens à vida contemplativa para que, no silêncio da escuta e na oração fecunda pelo mundo, encontrem a alegria da entrega da própria vida.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

58ªSemana de oração pelas vocações - Subsídios da CEVM - sexta

SEXTA-FEIRA III DA PÁSCOA


Pai de bondade, que amais os pequeninos, suscitai nos jovens o desejo de Vos servirem em todos os irmãos que mais sofrem.

Nós Vos rogamos por todos os jovens que chamais a imitar o Vosso exemplo, curando, ensinando, consolando e saciando a fome aos famintos, para que se entreguem com generosidade ao Vosso serviço nas periferias geográficas e existenciais da humanidade.

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Papa envia mensagem à XXVII Cimeira Ibero-Americana, a decorrer em Andorra - Ecclesia

Cimeira Ibero-Americana: Papa evoca «terríveis» efeitos da pandemia e pede vacina para todos

Abr 21, 2021 - 16:00

Francisco desafia chefes de Estado e de Governo a esforço conjunto para superar a crise

Foto: Lusa/EPA

Cidade do Vaticano, 21 abr 2021 (Ecclesia) – O Papa enviou uma mensagem à XXVII Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, que decorre em Andorra, evocando as “milhões de vítimas e doentes” da pandemia e apelando à solidariedade na distribuição de vacinas.

“A pandemia não fez distinções e atingiu pessoas de todas as culturas, credos, camadas sociais e económicas. Todos nós conhecemos e sentimos a perda de uma pessoa próxima que morreu de Covid-19 ou que sofreu os efeitos do contágio”, assinala o pontífice.

Francisco sublinha que o encontro, com o tema ‘Inovação para o Desenvolvimento Sustentável – Objetivo 2030. Ibero-América face ao desafio do Coronavírus’, decorre num “contexto particularmente difícil devido aos terríveis efeitos da pandemia de Covid-19 em todas as áreas da vida diária”.

“Todos nós vimos como as consequências desta trágica situação afetaram tantas crianças e jovens e acompanhamos com preocupação os efeitos que pode ter no seu futuro”, aponta.

O Papa aborda, em particular, a questão da vacina contra a Covid-19, sustentando que “a imunização extensiva deve ser considerada um bem comum universal”.

“São particularmente bem-vindas as iniciativas que procurem criar novas formas de solidariedade a nível internacional, com mecanismos que visem garantir uma distribuição equitativa das vacinas, não com base em critérios puramente económicos, mas tendo em conta as necessidades de todos, especialmente dos mais vulneráveis e necessitados”, acrescenta.

Em várias ocasiões assinalei que temos de sair melhores desta pandemia, já que a crise atual é uma ocasião propícia para repensar a relação entre a pessoa e a economia que ajude a superar o curto-circuito da morte que vive em todos os lugares e em todos os momentos”.

A mensagem assinala os “enormes sacrifícios de cada nação e dos seus cidadãos”, convidando toda a comunidade internacional a “comprometer-se, unida, com espírito de responsabilidade e fraternidade” para enfrentar os próximos desafios.

Francisco elogia o “árduo trabalho” dos médicos, enfermeiras, pessoal de saúde, capelães e voluntários que acompanharam os doentes.

“Devemos unir forças para criar um novo horizonte de expectativas onde o benefício económico não seja o objetivo principal, mas sim a proteção da vida humana”, refere.

A intervenção sublinha a necessidade de “coragem política” para que “não sejam os pobres a pagar o maior custo pelos dramas que atingem a família humana”.

Foto: Presidência da República Portuguesa

O Papa pede um modelo de recuperação capaz de gerar “soluções novas, mais inclusivas e sustentáveis”, defendendo uma reforma da “arquitetura” da dívida internacional, como parte integrante da resposta comum à pandemia.

“A renegociação do peso da dívida dos países mais necessitados é um gesto que ajudará os povos a desenvolver-se, a ter acesso a vacinas, saúde, educação e emprego”, precisa.

A comunidade ibero-americana é composta por 22 países, dos quais três europeus, Portugal, Espanha e Andorra, e 19 latino-americanos: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, México, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Cuba e República Dominicana.

Portugal está representado conjuntamente pelos chefes de Estado e de Governo, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, respetivamente.

Os participantes guardaram um minuto de silêncio, em memória das vítimas da pandemia.

OC

58ªSemana de oração pelas vocações - Subsídios da CEVM - quinta

QUINTA-FEIRA III DA PÁSCOA

Senhor Jesus Cristo, Sacerdote Eterno, infundi nos jovens um imenso amor ao Reino de Deus Pai e à Igreja e fazei que muitos se consagrem a Vós, com total generosidade, na vida sacerdotal.

Jesus Cristo, Bom Pastor, que nos deixastes a Eucaristia como memorial perene do Vosso Amor, concedei à Vossa Igreja pastores santos que repartam o Vosso Pão com profunda alegria aos irmãos.

terça-feira, 20 de abril de 2021

58ªSemana de oração pelas vocações - Subsídios da CEVM - quarta

 QUARTA-FEIRA III DA PÁSCOA

Senhor Jesus, Vós que dissestes: ‘A seara é grande e os trabalhadores são poucos’, despertai nos jovens o forte desejo de Vos seguir e que eles se consagrem a Vós na vida missionária.

Senhor Jesus, que chamastes discípulos para permanecerem convosco, chamai muitos jovens à vocação missionária, concedei-lhes o Vosso Espírito Santo e enviai-os a toda a Terra como missionários do Vosso Amor.

58ªSemana de oração pelas vocações - Subsídios da CEVM - terça

TERÇA-FEIRA III DA PÁSCOA

Vós, que chamais cada homem a ser testemunha da vossa Páscoa, fazei que cada jovem descubra que é instrumento e canal do Vosso amor e da Vossa alegria, onde quer que se encontre.

Vós, que plantastes no coração de todos os Homens o desejo de Vos amar com radicalidade, chamai muitos jovens para que, amando-Vos, entreguem as suas vidas ao serviço dos irmãos e da Igreja no seu quotidiano.

domingo, 18 de abril de 2021

Rede Mundial de Oração do Papa

Dia 18 de abril  

REZEMOS PELA RESSURREIÇÃO DAS CONSCIÊNCIAS

A Igreja nasceu de uma promessa: a de que Cristo está connosco e estará até ao fim dos tempos. No início da Igreja, Santo Agostinho afirmou algo de inesquecível sobre esta presença de Cristo. Para ele, a presença de Cristo não era total quando apenas presente no pão e no vinho consagrados, mas quando aos dons consagrados se unia a comunidade reunida em torno ao Senhor.

Desta belíssima página de teologia podemos tirar uma conclusão: a nossa relação com Cristo não será verdadeiramente espiritual se não for igualmente comunitária e social. Um teólogo protestante chamado Karl Barth afirmava com graça que o cristão do século XX devia ter a Bíblia numa das mãos e o jornal na outra – porque o destino dos seus irmãos e irmãs, e de toda a criação, não é um assunto estrangeiro à fé na encarnação.

Na verdade, vale a pena perguntar-nos: até que ponto a pandemia da Covid 19 não nos fez mais insensíveis a tantas crises internacionais na vida do mundo que deixaram de ser importantes diante da nossa crise sanitária? Já chorei com a situação de tantos que em Cabo Delgado, Moçambique, são vítimas da violência de interesses egoístas? A situação política de Mianmar toca-me o coração? O facto de as mortes por malária em tantos países de África serem superiores às mortes causadas pela Covid faz-me pensar? O facto de o desemprego e os despedimentos por razões administrativas privarem tantos de trabalho afeta o modo como rezo e como peço para todas as pessoas o dom da ressurreição?

Se a Páscoa do Senhor apenas nos move o coração e não os braços, ainda não demos todo o espaço ao Cristo total. Se a ressurreição nos soa apenas a ressurgimento social e não nos renova o coração, com os seus critérios e categorias, precisamos de um intenso e profundo Pentecostes. Com o Papa, rezemos, de coração sincero e braços disponíveis, por todos aqueles que arriscam a sua vida lutando pelos direitos fundamentais! Direito a ter terra, teto e trabalho! Rezemos para que as nossas consciências acordem para quantos lutam por estes direitos no contexto de ditaduras, regimes autoritários ou democracias em crise.

P. Miguel Pedro Melo, sj (Colaborador da Rede Mundial de Oração do Papa – Portugal)

Com Jesus à Tarde 

“Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão” (Fernando Pessoa). 

Nada acontece por acaso. Geralmente, as situações que me são apresentadas são resultado das minhas ações, dos meus pensamentos, como uma profecia que se realiza de tanto pensar insistentemente em determinadas coisas. Aprender a avaliar e extrair algo bom de cada acontecimento me ajuda a me desprender das emoções negativas e a seguir em frente com esperança. Da mesma maneira que tudo chega… tudo também vai por algum motivo. Que eu aprenda a ter esse olhar responsável sobre a minha vida e a partir daí construa relacionamentos, valores e resultados melhores nesta jornada.

 Vaticano: Cristianismo é mais do que «uma doutrina ou um ideal moral», diz o Papa

Abr 18, 2021 - 12:03

Francisco volta a recitar oração dominical com os peregrinos reunidos na Praça de São Pedro

Cidade do Vaticano, 18 abr 2021 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no Vaticano que o Cristianismo exige a atenção ao próximo, a partir da “relação viva” com Jesus, superando visões que limitam a fé a questões de doutrina ou moral.

“Ser cristão não é antes de tudo uma doutrina ou um ideal moral, é a relação viva com Ele, com o Senhor Ressuscitado: vejamo-lo, toquemo-lo, alimentemo-nos dele e, transformados pelo seu amor, vejamos, toquemos e alimentemos os outros como irmãos e irmãs”, sustentou.

Francisco falava desde a janela do apartamento pontifício, onde voltou a presidir ao ‘Regina Caeli’, oração mariana que substitui o ângelus durante o período pascal, com participação de peregrinos na Praça de São Pedro – o que não acontecia desde 21 de março.

A intervenção dominical sublinhou que ver o outro é “o primeiro passo contra a indiferença, contra a tentação de virar o rosto diante das dificuldades e sofrimentos dos outros”.

Depois de ter visto, assinalou o Papa, os cristãos são desafiados a “tocar” a vida de quem sofre.

“Não existe um Cristianismo à distância. Não existe um Cristianismo apenas no plano do olhar. Não: o amor pede que se veja, mas também a proximidade, pede contacto, a partilha de vida”, precisou.

No terceiro domingo do tempo pascal, Francisco refletiu sobre uma passagem do Evangelho que relata um encontro de Jesus com os seus discípulos, após a ressurreição, sublinhando que Cristo “não é um fantasma, mas uma pessoa viva”.

O Papa destacou a importância das refeições de Jesus com os seus discípulos, “ao ponto de o banquete eucarístico se ter tornado o sinal emblemático da comunidade cristã”.

“Comer juntos o Corpo de Cristo: isto é o centro da vida cristã”, observou.

Francisco evocou, a este respeito, o testemunho de seis religiosos da congregação cisterciense de Casamari, na Itália, que foram beatificados este sábado.


Os mártires Simone, Domenico, Albertino, Modesto, Zosimo e Maturino foram mortos em 1799, num saque de soldados franceses, quando “resistiram com coragem heroica, até à morte, para defender a Eucaristia da profanação”.

“Que o seu exemplo nos leve a um maior empenho de fidelidade a Deus, capaz também de transformar a sociedade e de a tornar mais justa e fraterna”, disse o Papa, que pediu um aplauso para os novos beatos.

A presença dos peregrinos foi destacada por Francisco, que se tem visto, várias vezes, confinado à biblioteca do Palácio Apostólico, por causa da Covid-19.

“Graças a Deus, podemos reunir-nos de novo nesta praça, para o nosso encontro dominical e festivo. Digo-vos uma coisa: sinto saudades da praça quando tenho de presidir ao ângelus, na biblioteca. Estou feliz. Dou graças a Deus e agradeço-vos a vós, pela vossa presença”, declarou.

OC

sábado, 17 de abril de 2021

 DOMINGO III DA PÁSCOA


As leituras de hoje desafiam-nos a sermos testemunhas do Amor de Deus no nosso quotidiano, onde estivermos, vivermos, ou nos deslocarmos. Este desafio é feito numa dupla perspetiva, pois, por um lado, é baseado no testemunho de vida dos que conviveram com Jesus antes da Sua morte, mas também nos que O viram e com Ele estiveram, comeram, falarem e se encontraram depois da Sua Ressurreição. É o Espírito Santo em nós, que nos transforma em testemunhas do Ressuscitado, como fez com os primeiros discípulos. Abramos o nosso coração, de par em par, à ação do Espírito do Senhor e deixemo-nos moldar por Ele.


Na 1ªleitura (At 3, 13-15.17-19) Pedro, que também teve as suas dificuldades no crescimento da fé em Jesus Cristo, o Filho de Deus, ao anunciar Jesus Ressuscitado, analisa o que se passou na crucifixão e morte de Jesus, mas não condena, antes pelo contrário, apela à conversão. Pedro testemunha na sua vida, através de palavras e gestos, que Jesus está vivo, ressuscitado, habita em nós e n’Ele é sempre possível a conversão e o perdão dos pecados. O Amor de Deus ultrapassa sempre o nosso pecado. Deus ama-nos na nossa totalidade! Deixemo-nos amar por Ele.

“Naqueles dias, Pedro disse ao povo: «O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, o Deus de nossos pais, glorificou o seu Servo Jesus, que vós entregastes e negastes na presença de Pilatos, estando ele resolvido a soltá-l’O. Negastes o Santo e o Justo e pedistes a libertação dum assassino; matastes o autor da vida, mas Deus ressuscitou-O dos mortos, e nós somos testemunhas disso. Agora, irmãos, eu sei que agistes por ignorância, como também os vossos chefes. Foi assim que Deus cumpriu o que de antemão tinha anunciado pela boca de todos os Profetas: que o seu Messias havia de padecer. Portanto, arrependei-vos e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados».” 


Na 2ªleitura  (1 Jo 2, 1-5a)  o testemunho de S.João vai na mesma linha do de S.Pedro, que escutámos na 1ªleitura, pois somos chamados a dar testemunho do Amor de Deus na nossa vida, na certeza de que Deus nos perdoa os nossos pecados e de que ultrapassa em misericórdia, em amor infinito, todas as nossas misérias e limitações. E é desse Amor total, sem limites, que vai para além de tudo o que possamos imaginar, que somos chamados a dar testemunho, na nossa vida, onde quer que estejamos. Como nos amas Senhor! Muito, muito obrigada. Louvemos e demos graças a Deus, pelo Seu Amor por todos e por cada um de nós.

“Meus filhos, escrevo-vos isto, para que não pequeis. Mas se alguém pecar, nós temos Jesus Cristo, o Justo, como advogado junto do Pai. Ele é a vítima de propiciação pelos nossos pecados, e não só pelos nossos, mas também pelos do mundo inteiro. E nós sabemos que O conhecemos, se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz conhecê-l’O e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. Mas se alguém guardar a sua palavra, nesse o amor de Deus é perfeito.” 


No Evangelho (Lc 24, 35-48) de hoje misturam-se, em nós, que nos projetamos também naquela sala, sentimentos diferentes: primeiro surpreendemo-nos com a dificuldade dos primeiros discípulos em acreditarem que Jesus estava ali, no meio deles, que tinha ressuscitado; depois, alegramo-nos com todos, quando O reconhecem e se entregam de coração; a seguir, no Espírito Santo, entendemos o que Jesus nos explica; por fim, sentimo-nos impelidos a testemunhar, com a nossa vida, o Amor Infinito de Deus, por cada ser por Ele criado.

"Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Espantados e cheios de medo, julgavam ver um espírito. Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?». Deram-Lhe uma posta de peixe assado, que Ele tomou e começou a comer diante deles. Depois disse-lhes: «Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’». Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas de todas estas coisas»." 

Senhor, envia sobre mim o Teu Santo Espírito, para que dê testemunho do Teu Amor, todos os dias da minha vida.