DOMINGO VI DA PÁSCOA
Nas leituras deste domingo, a boa
nova, que Jesus nos traz, tem a ver com
a certeza de que Ele vive em nós, habita todo o nosso ser e faz da Igreja, e de
cada um, a sua morada, trazendo-nos a Sua Paz. Somos, de facto, casa de Deus! Senhor, habitando cada um
vais-Te dando a conhecer à humanidade inteira. Que todos, os que Te procuram,
tenham a possibilidade de Te conhecer e corresponder ao teu amor infinito por
eles.
Na 1ªleitura (Atos 15, 1-2.22-29) continuamos a acompanhar a vivência das
primeiras comunidades. Vemos como os primeiros cristãos agiam perante as dificuldades
surgidas e, dando-nos conta de que recorriam à Igreja mãe, percebemos que, antes
de tudo, permaneciam em oração e, só depois de pedirem e invocarem a ação do Espírito
Santo, é que passavam à análise e discussão dos problemas, na procura de uma
solução eclesial. Seja qual for o problema, ou situação, que nos aflige e angustia,
Deus está sempre connosco, por isso façamos como os primeiros cristãos nos
ensinam, primeiro oremos e ponhamos tudo nas mãos de Deus, depois, deixando-nos
guiar e confiando no Espírito Santo, partamos para a ação.
“Naqueles dias, alguns homens que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos de Antioquia: «Se não receberdes a circuncisão, segundo a Lei de Moisés, não podereis salvar-vos». Isto provocou muita agitação e uma discussão intensa que Paulo e Barnabé tiveram com eles. Então decidiram que Paulo e Barnabé e mais alguns discípulos subissem a Jerusalém, para tratarem dessa questão com os Apóstolos e os anciãos. Os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja, decidiram escolher alguns irmãos e mandá-los a Antioquia com Barnabé e Paulo. Eram Judas, a quem chamavam Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos, de comum acordo, escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a sua vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são indispensáveis: abster-vos da carne imolada aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isso. Adeus».”
“Naqueles dias, alguns homens que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos de Antioquia: «Se não receberdes a circuncisão, segundo a Lei de Moisés, não podereis salvar-vos». Isto provocou muita agitação e uma discussão intensa que Paulo e Barnabé tiveram com eles. Então decidiram que Paulo e Barnabé e mais alguns discípulos subissem a Jerusalém, para tratarem dessa questão com os Apóstolos e os anciãos. Os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja, decidiram escolher alguns irmãos e mandá-los a Antioquia com Barnabé e Paulo. Eram Judas, a quem chamavam Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos, de comum acordo, escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a sua vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são indispensáveis: abster-vos da carne imolada aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isso. Adeus».”
Na 2ªleitura (Ap 21, 10-14.22-23) S.João transporta-nos para a
presença de Deus na glória celeste, na cidade santa de Jerusalém, que “não
precisa da luz do sol nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina e a sua
lâmpada é o Cordeiro. Contemplemos a glória do nosso Deus!
“Um
Anjo transportou-me em espírito ao cimo de uma alta montanha e mostrou-me a cidade
santa de Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, resplandecente da
glória de Deus. O seu esplendor era como o de uma pedra preciosíssima, como uma
pedra de jaspe cristalino. Tinha uma grande e alta muralha, com doze portas e,
junto delas, doze Anjos; tinha também nomes gravados, os nomes das doze tribos
dos filhos de Israel: três portas a nascente, três portas ao norte, três portas
ao sul e três portas a poente. A muralha da cidade tinha na base doze reforços
salientes e neles doze nomes: os dos doze Apóstolos do Cordeiro. Na cidade não
vi nenhum templo, porque o seu templo é o Senhor Deus omnipotente e o Cordeiro.
A cidade não precisa da luz do sol nem da lua, porque a glória de Deus a
ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro."
No Evangelho (Jo 14, 23-29) Jesus, ao
despedir-se fisicamente dos seus, deixa-lhes a eles, mas também a nós, cristãos
de hoje, o melhor dos testamentos, o envio do Espírito Santo, que fará, em cada
um dos que se Lhe abrir, um caminho de encontro com o Amor, Deus Uno e Trino.
Para uns será mais curto, para outros mais longo, mas sempre será um encontro
na plenitude do Amor, na felicidade da criatura que se vê no Criador, no amado
que se preenche no Amor, deixando-se fazer e reconstruir pela Palavra. Até lá
abramos a alma a Jesus e deixemo-nos habitar e conduzir por Ele.
“Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós
viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha
palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou.
Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito
Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos
recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não
vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração.
Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me
amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que
Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer,
acrediteis».”
Senhor, que eu me deixe conduzir pelo
Espírito Santo, na escuta da Tua Palavra. Que eu me deixe habitar por Ti.