Vaticano: Papa encerra maratona de oração pelo fim da pandemia diante de Nossa Senhora, desatadora de nós
Mai 27, 2021 - 11:15
31 Maio, 2021@16:45
Cidade do Vaticano, 27 mai 2021 (Ecclesia)
O Papa Francisco vai
encerrar esta segunda-feira, no Vaticano, a maratona de oração pelo fim da
pandemia que decorre desde 1 de maio, com a recitação do terço diante de Nossa
Senhora, “desatadora de nós”.
O Conselho Pontifício
para a Promoção da Nova Evangelização (Santa Sé) indica, em comunicado enviado
hoje à Agência ECCLESIA, que a celebração decorre nos Jardins do Vaticano, a
partir das 17h45 (menos uma em Lisboa).
A “maratona” passa
por santuários marianos dos cinco continentes, entre eles o de Fátima, que
acolheu a oração do terço a 13 de maio, na Capelinha das Aparições, com
transmissão Mundial.
“Como sinal final, o
Papa Francisco quis orar a uma imagem de Nossa Senhora de que é muito devoto, a
Virgem Maria que desata os nós”, adianta o organismo do Vaticano.
O ícone que retrata
esta representação particular está localizado em Augsburgo, Alemanha, e
consiste num óleo sobre tela do pintor alemão Johann Georg Melchior Schmidtner.
“O Papa Francisco
sempre demonstrou uma forte devoção a esta imagem e difundiu o culto,
principalmente em Buenos Aires e na Argentina. A pintura retrata a intenção de
Nossa Senhora de desatar os nós de uma fita branca esticada por dois anjos,
rodeada por cenas bíblicas que remetem simbolicamente a imagens de esperança,
misericórdia e vitória sobre o mal”, indica o Conselho Pontifício para a
Promoção da Nova Evangelização.
Francisco vai receber
uma cópia da Virgem Maria que desata os nós, oferecida pelo bispo de Augsburgo,
D. Bertram Johannes Meier.
A escolha desta
imagem pretende representar uma oração particular para que a Virgem Maria
“interceda para ‘desatar’ os sofrimentos que assolam o mundo neste momento de
crise de saúde, mas também de relações económicas, psicológicas e sociais”.
Simbolicamente, o
Papa vai apresentar cinco intenções de oração, cinco “nós” para desatar: nos
relacionamentos humanos, por causa da solidão e da indiferença; o desemprego; a
tragédia da violência, em particular contra as mulheres e nas tensões sociais;
o desenvolvimento humano, para que as descobertas científicas “possam ser
acessíveis a todos, especialmente os mais fracos e os mais pobres; a pastoral
da Igreja Católica.
A celebração do
Rosário começará com uma procissão solene, liderada pelo bispo de Augsburgo,
que levará o ícone da Virgem Maria que desata os nós.
A oração será
transmitida em direto pelos canais do Vaticano e vai contar com a participação
de um conjunto de santuários marianos de vários países - França,
Alemanha, Ruanda, Chile, Espanha, Escócia, Paraguai, Itália.
OC
Sem comentários:
Enviar um comentário