Dia 12: Declarar a fraqueza
«Confessarei contra mim a minha injustiça,
confessar-te-ei, Senhor, a minha fraqueza. Muitas vezes, por pouca coisa me
abato e torno triste. Prometo portar-me com mais coragem, mas, assim que vem a
tentação, faz-se grande a minha angústia. E, por vezes, é bem desprezível a
coisa de que me vem a grande tentação. Quando me julgo de certo modo seguro,
quando nada sinto, dou comigo às vezes quase vencido por um ligeiro sopro. Vê,
pois, Senhor, a minha pequenez e a minha fraqueza, que em tudo encontras; tem
misericórdia de mim, e arranca-me do lodo para que não me atole e não fique
caído para sempre. O que tantas vezes me dói e me envergonha diante de ti é a
facilidade com que caio e a minha fraqueza em resistir às paixões. E, embora
não consinta inteiramente nelas, é-me molesto o seu ataque, e aborreço-me de
viver sempre lutando. Por aqui bem vejo a minha fraqueza, visto que essas
loucas fantasias entram bem mais facilmente em meu espírito do que dele saem.»
Resolução: Reconhecer e meditar na fraqueza própria.
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