sábado, 19 de setembro de 2015

XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM




Continuamos no tempo comum e hoje a liturgia, por um lado centra-nos no mistério da Morte e Ressurreição, por outro aponta-nos o caminho para irmos entrando neste mistério maior da nossa fé.


O autor sagrado na 1ª leitura (Sab 2, 12.17-20) coloca-nos perante a condenação do justo, do inocente, porque a sua forma de estar e agir incomoda os que seguem por caminhos turtuosos e escorregadios. 
Ao escutarmos esta leitura somos projetados para a morte e ressureição do Senhor Jesus. Ele , o Justo, foi condenado à morte, porque passou pelo mundo pregando e fazendo o bem, o que era muito incómodo para os senhores do seu tempo.


S. Tiago, nesta 2ªleitura (Tg 3, 16 – 4, 3) continua, de forma muito clara e prática, a ajudar-nos a crescer na fé. Hoje lembra-nos que o cristão é aquele que se compromete com a justiça, a paz, a solidadriedade,a prática das boas obras, o amor aos mais pobres,...


No Evangelho Jesus centra-nos no mistério da Sua Morte e Ressurreição. 
Nesta leitura a forma como Jesus se relaciona connosco e nos interpela é muito interessante, pois deixa-nos falar e discutir, mas depois intervém para corrigir o que está errado. Foi o que aconteceu com os discípulos, quando discutiam,entre si, qual deles iria ser o maior, o mais importante de todos: Jesus interveio para lhes recordar que o serviço é o único caminho do discípulo.  
E hoje também é assim para nós, pois quem quiser seguir Jesus tem de correr atrás d'Ele, seguindo os seus passos de serviço e oferenda pelos outros. E esse serviço só será verdadeiro quando repassado da humildade e da pequenez que Jesus nos revela nas crianças que toma nos seus braços.

"Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos caminhavam através da Galileia. Jesus não queria que ninguém o soubesse, porque ensinava os discípulos, dizendo-lhes: «O Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens, que vão matá-l’O; mas Ele, três dias depois de morto, ressuscitará». Os discípulos não compreendiam aquelas palavras e tinham medo de O interrogar. Quando chegaram a Cafarnaum e já estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «Que discutíeis no caminho?». Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Então, Jesus sentou-Se, chamou os Doze e disse-lhes: «Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos». E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e disse-lhes: «Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe; e quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou»."
Mc 9, 30-37

Senhor Jesus, concede-me a graça de ter um coração hulmilde pronto a servir-te nos irmãos.

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