A fraternidade foi o tema
escolhido pelo Papa Francisco para assinalar hoje o Dia Internacional da Paz
convocado pela ONU. À fraternidade, aliás, é dedicada a encíclica que o
Pontífice assinará em Assis em 3 de outubro.
Vatican News
O Papa Francisco assinala o
Dia Internacional da Paz celebrado pelas Nações Unidas neste 21 de setembro de
2020 com uma mensagem no Twitter.
“Devemos procurar uma
fraternidade real, baseada na origem comum de Deus. O desejo de paz está
profundamente inscrito no coração do homem e não devemos resignar-nos com nada
que seja menos do que isso.”
A fraternidade será o tema
da encíclica que o Pontífice assinará no próximo dia 3 de outubro junto ao
túmulo de São Francisco de Assis, cujo título é "Fratelli Tutti".
Trata-se de um dos assuntos que o Santo Padre tem mais a peito, dedicando inclusive uma viagem apostólica para a assinatura, em Abu Dhabi, do Documento sobre a "Fraternidade Humana em prol da Paz Mundial e da convivência comum". Este texto foi assinado também pelo Grão Imame de Al-Azhar, Ahamad al-Tayyib.
Moldar a Paz Juntos
Neste dia 21 de setembro, as
Nações Unidas escolheram como tema "Moldar a Paz Juntos".
Em
mensagem de vídeo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse
que a data é dedicada “a apelar às partes beligerantes em todos os lugares a
depor armas e a trabalhar em prol da harmonia.”
Para o chefe da ONU,
“à medida que a pandemia da Covid-19 continua a assolar o mundo, este
apelo é mais importante do que nunca.”
Foi por isso
que Guterres pediu um cessar-fogo global em março, num apelo que
irá repetir na abertura da semana de alto nível da Assembleia Geral na
terça-feira, dia 22.
Para ele, “o mundo
enfrenta um inimigo comum, um vírus mortal que está a causar imenso
sofrimento, destruindo meios de subsistência, contribuindo para as tensões
internacionais e agravando os já grandes desafios para a paz e a
segurança.”
O secretário-geral também
destaca dificuldades causadas pelas medidas de combate à pandemia. Segundo ele,
nestes dias de distanciamento físico não é possível ficarmos próximos
uns dos outros. Ainda assim, as pessoas devem permanecer juntas
pela paz.
Juntos, conclui António
Guterres, os cidadãos do mundo podem “construir um mundo mais justo, mais
sustentável e equitativo.”
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