DOMINGO DE RAMOS
NA PAIXÃO DO SENHOR
Eis-nos chegados ao Domingo de Ramos.
E, assim entramos na semana final, na chamada semana maior, no tempo mais
importante do nosso ano litúrgico: é nesta semana, que agora começa, de uma
forma triunfal, que a comunhão entre Deus e os homens, ou seja, entre Deus e
cada um de nós, se realiza em plenitude, n’Aquele que nos conquista para o
Senhor. Só em Jesus nos encontramos verdadeiramente com Deus, só na Sua entrega
total ao Pai somos resgatados, como filhos no Filho. Ele assumiu-nos, tal qual
somos, redimiu-nos, branqueou-nos a alma, tornou-nos a todos, e a cada um
individualmente, Seus irmãos. N’Ele somos realmente a família dos filhos de Deus,
a Sua Igreja. Que Deus nos conceda a graça de vivermos este tempo extraordinário,
num verdadeiro espírito de fé, esperança e caridade.
Hossana, Hossana, ao Filho de David!
Na primeira leitura (Is. 50, 4-7) o profeta projeta-nos para Jesus, para o Servo de Javé, para Aquele que
todo Se identificou, todo Se entregou ao Pai: o Seu alimento era
fazer a vontade do Pai, sempre numa intimidade, numa comunhão total com Ele. E quem
assim se Lhe entrega nada tem a temer, nunca ficará desiludido, porque Ele será
a sua força em todos os momentos, mesmo nos mais dramáticos e terríveis.
Hossana,
Hossana, ao Filho de David!
“O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo,
para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as
manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os
discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um
passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me
arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam.
Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado;
tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.”
Na 2ª leitura (Filip 2, 6-11) é S.Paulo quem nos faz entrar na lógica de Jesus, que sendo Deus, tudo suportou por nosso amor, para que n’Ele sentíssemos como Deus Pai nos ama infinitamente a todos, sem exceção, bom e maus.
Hossana, Hossana, ao Filho de David!
“Cristo Jesus, que era de condição divina, não
Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a
condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem,
humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O
exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de
Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame
que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”
No evangelho (Lc 22, 14 – 23, 56) tudo se consuma e, na caminhada que
fazemos com Jesus até ao Calvário, deixemo-nos atrair pelo Seu olhar de misericórdia,
deixemos cair os entraves, os obstáculos, que nos afastam d’Ele e acolhamos o Seu amor sem fim, que quer chegar também ao mais íntimo do nosso ser e
trazer-nos a paz, o Amor de Deus, a verdadeira felicidade.
Hossana, Hossana, ao Filho de David!
“N Quando chegou
a hora, Jesus sentou-Se à mesa com os seus Apóstolos e disse-lhes:
J «Tenho desejado ardentemente comer
convosco esta Páscoa, antes de padecer; pois digo-vos que não
tornarei a comê-la, até que se realize plenamente no reino de Deus».
N Então, tomando um cálice, deu
graças e disse:
J «Tomai e reparti entre vós, pois
digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o
reino de Deus».
N Depois tomou o pão e, dando
graças, partiu-o e deu-lho, dizendo:
J «Isto é o meu Corpo entregue por
vós. Fazei isto em memória de Mim».
N No fim da ceia, fez o mesmo com o
cálice, dizendo:
J «Este cálice é a nova aliança no
meu Sangue, derramado por vós. Entretanto, está
comigo à mesa a mão daquele que Me vai entregar. O Filho do homem vai
partir, como está determinado. Mas ai daquele por quem Ele vai ser
entregue!».
N Começaram então a perguntar uns aos
outros qual deles iria fazer semelhante coisa.
Levantou-se também entre eles uma
questão: qual deles se devia
considerar o maior? Disse-lhes Jesus:
J «Os reis das nações exercem domínio
sobre elas e os que têm sobre
elas autoridade são chamados benfeitores. Vós não deveis proceder
desse modo. O maior entre vós seja como o menor e aquele que manda
seja como quem serve. Pois quem é o maior: o que está à mesa ou o que
serve? Não é o que está à
mesa? Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve. Vós
estivestes sempre comigo nas minhas provações. E Eu preparo para vós
um reino, como meu Pai o preparou para Mim: comereis e bebereis à
minha mesa, no meu reino, e sentar-vos-eis em tronos, a julgar as
doze tribos de Israel. Simão, Simão, Satanás vos reclamou para vos
agitar na joeira como trigo. Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não
desfaleça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos».
N Pedro respondeu-Lhe:
R «Senhor, eu estou pronto a ir
contigo, até para a prisão e para a morte».
N Disse-lhe Jesus:
J «Eu te digo, Pedro: Não cantará
hoje o galo, sem que tu, por três vezes, negues conhecer-Me».
N Depois acrescentou:
J «Quando vos enviei sem bolsa
nem alforge nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?».
N Eles responderam que não lhes
faltara nada. Disse-lhes Jesus:
J «Mas agora, quem tiver uma bolsa pegue
nela,
bem como no alforge; e quem não tiver espada venda a capa e compre uma. Porque Eu vos digo
que se deve cumprir em Mim o que está escrito: ‘Foi contado entre os malfeitores’. Na verdade, o que Me diz respeito está a chegar ao fim».
bem como no alforge; e quem não tiver espada venda a capa e compre uma. Porque Eu vos digo
que se deve cumprir em Mim o que está escrito: ‘Foi contado entre os malfeitores’. Na verdade, o que Me diz respeito está a chegar ao fim».
N Eles disseram:
R «Senhor, estão aqui duas espadas».
N Mas Jesus respondeu:
J «Basta».
N Então saiu e foi, como de
costume, para o monte das Oliveiras e os discípulos
acompanharam-n’O.
Quando chegou ao local, disse-lhes:
Quando chegou ao local, disse-lhes:
J «Orai, para não entrardes em tentação».
N Depois afastou-Se deles cerca de um
tiro de pedra e, pondo-Se de joelhos, começou a orar, dizendo:
J «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice. Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua».
N Então apareceu-Lhe um Anjo, vindo do Céu, para O confortar. Entrando em angústia, orava mais instantemente e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra.
J «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice. Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua».
N Então apareceu-Lhe um Anjo, vindo do Céu, para O confortar. Entrando em angústia, orava mais instantemente e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra.
Depois de ter orado, levantou-Se e foi ter com os discípulos, que encontrou a dormir, por causa da tristeza. Disse-lhes Jesus:
J «Porque estais a dormir? Levantai-vos
e orai, para não entrardes em tentação».
N Ainda Ele estava a falar, quando
apareceu uma multidão de gente. O chamado Judas, um dos Doze, vinha à sua
frente e aproximou-se de Jesus, para O beijar. Disse-lhe Jesus:
J «Judas, é com um beijo que entregas
o Filho do homem?».
N Ao verem o que ia suceder, os que estavam com Jesus perguntaram-Lhe:
N Ao verem o que ia suceder, os que estavam com Jesus perguntaram-Lhe:
R «Senhor, vamos feri-los à espada?».
N E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe
a orelha direita. Mas Jesus interveio, dizendo:
J «Basta! Deixai-os».
N E, tocando na orelha do homem,
curou-o.
Disse então Jesus aos que tinham vindo ao seu encontro, príncipes dos sacerdotes, oficiais do templo e anciãos:
Disse então Jesus aos que tinham vindo ao seu encontro, príncipes dos sacerdotes, oficiais do templo e anciãos:
J «Vós saístes com espadas e
varapaus, como se viésseis ao encontro dum salteador. Eu estava todos
os dias convosco no templo e não Me deitastes as mãos. Mas esta é a
vossa hora e o poder das trevas.
N Apoderaram-se então de Jesus, levaram-n’O e introduziram-n’O em casa do sumo sacerdote.
Pedro seguia-os de longe.
N Apoderaram-se então de Jesus, levaram-n’O e introduziram-n’O em casa do sumo sacerdote.
Pedro seguia-os de longe.
Acenderam uma fogueira no meio do
pátio, sentaram-se em volta dela e Pedro foi sentar-se no meio
deles. Ao vê-lo sentado ao lume, uma criada, fitando os olhos nele,
disse:
R «Este homem também andava com
Jesus».
N Mas Pedro negou:
R «Não O conheço, mulher».
N Pouco depois, disse outro, ao
vê-lo:
R «Tu também és um deles».
N Mas Pedro disse:
R «Homem, não sou».
N Passada mais ou menos uma
hora, afirmava outro com insistência:
R «Esse homem, com certeza, também
andava com Jesus, pois até é galileu».
N Pedro respondeu:
R «Homem, não sei o que dizes».
N Nesse instante – ainda ele falava –
um galo cantou.
O Senhor voltou-Se e fitou os olhos
em Pedro. Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, quando lhe
disse: ‘Antes de o galo cantar, Me negarás três vezes’. E, saindo
para fora, chorou amargamente.
Entretanto, os homens que guardavam Jesus troçavam d’Ele e maltratavam-n’O. Cobrindo-Lhe o rosto, perguntavam-Lhe:
Entretanto, os homens que guardavam Jesus troçavam d’Ele e maltratavam-n’O. Cobrindo-Lhe o rosto, perguntavam-Lhe:
R «Adivinha, profeta: Quem Te bateu?»
N E dirigiam-Lhe muitos outros
insultos.
Ao romper do dia, reuniu-se o
conselho dos anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os
escribas.
Levaram-n’O ao seu tribunal e
disseram-Lhe:
R «Diz-nos se Tu és o Messias».
R «Diz-nos se Tu és o Messias».
N Jesus respondeu-lhes:
J «Se Eu vos disser, não
acreditareis e, se fizer alguma pergunta, não respondereis. Mas o
Filho do homem sentar-Se-á doravante à direita do poder de
Deus».
N Disseram todos:
N Disseram todos:
R «Tu és então o Filho de Deus?».
N Jesus respondeu-lhes:
J «Vós mesmos dizeis que Eu sou».
N Então exclamaram:
R «Que necessidade temos ainda de
testemunhas? Nós próprios o ouvimos
da sua boca».
N Levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos. Começaram a acusá-l’O, dizendo:
N Levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos. Começaram a acusá-l’O, dizendo:
R «Encontrámos este homem a sublevar
o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo
ser o Messias-Rei».
N Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Tu o dizes».
N Pilatos disse aos príncipes dos
sacerdotes e à multidão:
R «Não encontro nada de culpável neste homem».
R «Não encontro nada de culpável neste homem».
N Mas eles insistiam:
R «Amotina o povo, ensinando por toda
a Judeia, desde a Galileia, onde
começou, até aqui».
N Ao ouvir isto, Pilatos
perguntou se o homem era galileu; e, ao saber que era da jurisdição
de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em
Jerusalém. Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia
bastante tempo que O queria ver, pelo que ouvia dizer d’Ele, e
esperava que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-Lhe muitas
perguntas, mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os
escribas que lá estavam acusavam-n’O com insistência. Herodes, com os
seus oficiais, tratou-O com desprezo
e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos.
e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos.
Herodes e Pilatos, que eram
inimigos, ficaram amigos nesse dia. Pilatos convocou os príncipes dos
sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes:
R «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
R «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
N Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso
por ocasião da festa. E todos se puseram a gritar:
R «Mata Esse e solta-nos Barrabás».
N Barrabás tinha sido metido na
cadeia por causa de uma insurreição desencadeada na cidade e por
assassínio.
De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam:
De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam:
R «Crucifica-O! Crucifica-O!».
N Pilatos falou-lhes pela terceira
vez:
R «Mas que mal fez este homem?
Não encontrei n’Ele nenhum motivo de
morte. Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
N Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam: soltou aquele que fora metido na cadeia
por insurreição e assassínio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.
Quando O conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus.
Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamentavam, chorando por Ele. Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes:
J «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; pois dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram’. Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’; e às colinas: ‘Cobri-nos’. Porque, se tratam assim a madeira verde, que acontecerá à seca?».
N Levavam ainda dois malfeitores para serem executados com Jesus.
N Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam: soltou aquele que fora metido na cadeia
por insurreição e assassínio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam.
Quando O conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus.
Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamentavam, chorando por Ele. Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes:
J «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos; pois dias virão em que se dirá: ‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram e os peitos que não amamentaram’. Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’; e às colinas: ‘Cobri-nos’. Porque, se tratam assim a madeira verde, que acontecerá à seca?».
N Levavam ainda dois malfeitores para serem executados com Jesus.
Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, crucificaram-n’O
a Ele e aos malfeitores, um à
direita e outro à esquerda. Jesus dizia:
J «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».
N Depois deitaram sortes, para repartirem entre si as vestes de Jesus. O povo permanecia ali a observar. Por sua vez, os chefes zombavam e diziam:
R «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito».
J «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».
N Depois deitaram sortes, para repartirem entre si as vestes de Jesus. O povo permanecia ali a observar. Por sua vez, os chefes zombavam e diziam:
R «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito».
N Também os soldados troçavam d’Ele; aproximando-se
para Lhe oferecerem vinagre, diziam:
R «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a
Ti mesmo».
N Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo:
N Por cima d’Ele havia um letreiro: «Este é o Rei dos judeus». Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo:
R «Não és Tu o Messias? Salva-Te
a Ti mesmo e a nós também».
N Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:
R «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável».
R «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício? Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável».
N E acrescentou:
R «Jesus, lembra-Te de mim, quando
vieres com a tua realeza».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo: Hoje estarás
comigo no Paraíso».
N Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte:
N Era já quase meio-dia, quando as trevas cobriram toda a terra, até às três horas da tarde, porque o sol se tinha eclipsado. O véu do templo rasgou-se ao meio. E Jesus exclamou com voz forte:
J «Pai, em tuas mãos entrego o meu
espírito».
N Dito isto, expirou.
N Dito isto, expirou.
Vendo o que sucedera, o
centurião deu glória a Deus, dizendo:
R «Realmente este homem era justo».
R «Realmente este homem era justo».
N E toda a multidão que tinha
assistido àquele espetáculo, ao ver o que se passava, regressava batendo
no peito.
Todos os conhecidos de Jesus, bem
como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia,
mantinham-se à distância, observando estas coisas.
Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia, que era pessoa reta e justa e esperava o reino de Deus. Era membro do Sinédrio, mas não tinha cloncordado com a decisão e o proceder dos outros. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. E depois de o ter descido da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado.
Era o dia da Preparação e começavam a aparecer as luzes do sábado.
mantinham-se à distância, observando estas coisas.
Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia, que era pessoa reta e justa e esperava o reino de Deus. Era membro do Sinédrio, mas não tinha cloncordado com a decisão e o proceder dos outros. Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. E depois de o ter descido da cruz, envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado.
Era o dia da Preparação e começavam a aparecer as luzes do sábado.
Entretanto, as mulheres que
tinham vindo com Jesus da Galileia acompanharam José e observaram o
sepulcro e a maneira como fora depositado o corpo de Jesus. No
regresso, prepararam aromas e perfumes. E no sábado guardaram o
descanso, conforme o preceito.”
Hossana, Hossana, ao Filho de David!
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