XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Neste domingo Deus oferece-nos um banquete em honra
de Seu Filho. É Ele quem nos convida a entrar de coração sincero e disponível
para O receber. Todos somos chamados, ninguém fica fora deste convite, porque o
Senhor, que ama infinitamente cada ser, quer que todos participem na festa, bons
e maus, sem exceção.
É numa linguagem festiva, de ânimo e esperança para
o povo de Israel, mas também para nós, hoje, que o profeta Isaías, na 1ª
leitura (Is 25,
6-10ª) nos fala da promessa de Deus de preparar um
banquete para todos os povos, com suculentos manjares e com
vinhos deliciosos, fazendo-nos presente o milagre do Amor Vivo no meio de nós,
que se realiza em cada Eucaristia.
“Sobre este monte, o Senhor do Universo há de
preparar para todos os povos um banquete de manjares suculentos, um banquete de
vinhos deliciosos: comida de boa gordura, vinhos puríssimos. Sobre este monte,
há de tirar o véu que cobria todos os povos, o pano que envolvia todas as
nações; destruirá a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de
todas as faces e fará desaparecer da terra inteira o opróbrio que pesa sobre o
seu povo. Porque o Senhor falou. Dir-se-á naquele dia: «Eis o nosso Deus, de
quem esperávamos a salvação; é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança.
Alegremo-nos e rejubilemos, porque nos salvou. A mão do Senhor pousará sobre
este monte».”
S.Paulo (Filip 4, 12-14.19-20) , numa linguagem tão bela e, ao mesmo tempo, tão pessoal, vivencial, forte e profunda, dá-nos testemunho de que é possível viver em Jesus a tempo inteiro. Por outro lado, agradece aos Filipenses a ajuda que recebeu deles. Apoiado em Deus e atento aos irmãos, eis como vive Paulo. “Tudo posso n’Aquele que me conforta.” Deixemo-nos desafiar pelo seu exemplo.
No Evangelho é o próprio Jesus
quem nos convida, por meio da parábola que nos conta, a participar no banquete
que o pai nos prepara em cada Eucaristia. Festejamos Jesus ressuscitado, vivo
no meio de nós. E, sempre que o nosso coração se abre, sob a ação do Espírito Santo,
e se deixa inundar do Amor de Deus, participamos em cheio neste banquete de
manjares suculentos e vinho puríssimo, preparado para nós desde sempre. Deixemo-nos cativar pelo Seu convite de amor infinito.
“Naquele
tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do
povo e, falando em parábolas, disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a
um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. Mandou os servos
chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir. Mandou ainda
outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete,
os bois e os cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’. Mas
eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio;
os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos. O rei ficou
muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos
e incendiaram a cidade. Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os
convidados não eram dignos. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para
as bodas todos os que encontrardes’. Então os servos, saindo pelos caminhos,
reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se
de convidados. O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que
não estava vestido com o traje nupcial e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui
sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado. O rei disse então aos servos:
‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro
e ranger de dentes’. Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos».”
Senhor, Pai Santo eu te louvo e bendigo pelo dom da
Eucaristia.
Mt 22, 1-14
Que o me coração se deixe repassar, empapar de Ti e assim eu responda sempre sim ao
Teu convite de Amor.
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