Proclamação solene do Dogma da Assunção de Nossa Senhora
Pelo
que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos
invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus omnipotente
que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do
seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte,
para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda
a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos
bem-aventurados apóstolos S.Pedro e S.Paulo e com a nossa,
pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que:
a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial.
Constituição Apostólica do Papa Pio XII - Munificentissimus Deus
Comentário ao Evangelho do Dia feito por + S. João Damasceno (675-749) (Monge,Teólogo e Doutor da Igreja)
Ó Mãe de Deus, sempre Virgem, a Tua sagrada partida deste mundo é verdadeiramente uma passagem, uma entrada na Morada de Deus. Saindo deste mundo material, entras numa "Pátria melhor" (Heb 11,16). O Céu acolheu com alegria a Tua alma: "Quem é esta, que surge como a aurora, bela como a Lua, brilhante como o Sol?" (Cant 6,10) "O Rei introduziu-te nos seus aposentos" (Cant 1, 4), e os Anjos glorificam aquela que é a Mãe do seu próprio Senhor, por natureza e em verdade, segundo o plano de Deus [...]
Os Apóstolos levaram o Teu corpo sem mancha, o Teu corpo, verdadeira Arca da Aliança, e depositaram-no no seu santo túmulo. E aí, como que passando outro Jordão, Tu chegaste à "Jerusalém lá do alto" (Gál 4, 26), de que Deus é o Arquiteto e Construtor. Porque a Tua alma "não desceu à habitação dos mortos", e a Tua carne "não conheceu a decomposição" (Act 2, 31; Sl 15, 10). O Teu corpo puríssimo, sem mácula, não foi abandonado, antes foste elevada até à morada do Reino dos Céus.
Tu, a Rainha, a Soberana, a Senhora, a Mãe de Deus, a verdadeira Theotokos.
Hoje, aproximamo-nos de Ti, a nossa rainha, Mãe de Deus e sempre Virgem. Voltamos a nossa alma para a Esperança que és para nós. [...] Queremos honrar-te com "salmos, hinos e cânticos espirituais" (Ef 5, 10). Ao honrar a Serva, exprimimos a nossa ligação ao Senhor comum. [...] Lança os Teus olhos sobre nós, ó Rainha, Mãe do nosso Divino Soberano, e guia os nossos caminhos até ao porto, sem tempestades, do bom desejo de Deus.
Tu, a Rainha, a Soberana, a Senhora, a Mãe de Deus, a verdadeira Theotokos.
Hoje, aproximamo-nos de Ti, a nossa rainha, Mãe de Deus e sempre Virgem. Voltamos a nossa alma para a Esperança que és para nós. [...] Queremos honrar-te com "salmos, hinos e cânticos espirituais" (Ef 5, 10). Ao honrar a Serva, exprimimos a nossa ligação ao Senhor comum. [...] Lança os Teus olhos sobre nós, ó Rainha, Mãe do nosso Divino Soberano, e guia os nossos caminhos até ao porto, sem tempestades, do bom desejo de Deus.
Virgem Maria, «Imagem da Igreja futura [...], que guias e sustentas a esperança do Teu Povo» (Prefácio da Santa Missa)
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