VI DOMINGO DA PÁSCOA
Nas leituras de hoje, Jesus começa a preparar os Apóstolos
para a sua ida para o Pai. Parece que inicia, no evangelho de hoje, o seu
discurso de despedida. Jesus promete aos discípulos o envio de um
"defensor", de um "intercessor", que irá animar a
comunidade cristã e conduzi-la ao longo da sua história.
A Comunidade cristã, identificada com
Jesus e com o Pai, animada pelo Espírito, é o "Templo de
Deus", o lugar onde Deus habita no meio dos homens. Através dela, o Deus
libertador continua a concretizar o seu plano de salvação.
Foi assim nos primeiros tempos, como vemos na 1ª leitura, com Filipe a evangelizar os samaritanos e os Apóstolos Pedro e João a imporem as mãos sobre eles, para receberem o Espírito Santo ( At 8,17). E hoje continuamos também nós, em Igreja, a ser evangelizados e a receber o Espírito Santo.
Na 2ªleitura, Pedro exorta os
cristãos à perseverança e à
fidelidade aos compromissos assumidos com Cristo no Batismo. (1Pd 3,15-18)
"Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se
me tendes amor, cumprireis os meus mandamentos, e Eu apelarei ao Pai e Ele vos
dará outro Paráclito para que esteja sempre convosco, o Espírito da Verdade, que o
mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; vós é que o conheceis,
porque permanece junto de vós, e está em vós.»
«Não vos
deixarei órfãos; Eu voltarei a vós!
Ainda um pouco e o mundo já não me verá; vós é que me vereis, pois
Eu vivo e vós também haveis de viver.
Nesse dia, compreendereis que Eu estou no meu Pai, e vós em mim, e
Eu em vós.
Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que me tem amor; e quem me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-me a ele.»"
Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que me tem amor; e quem me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei-de manifestar-me a ele.»"
Jo 14,15-21.
O Evangelho é o testamento que o
mestre deixa à Comunidade antes de partir. Nele declara que não deixará os discípulos órfãos no
mundo, pois embora vá para o Pai, irá encontrar um modo de continuar presente e de acompanhar a caminhada dos seus discípulos.
É uma alusão à sua
volta invisível, mas real,mediante o Espírito
Santo, que o substituirá junto aos discípulos e
permanecerá sempre com eles e com toda a Igreja.
É a possibilidade de
viver em intensa comunhão com o Pai e o Filho, pelo Espírito da
Verdade, que nos é dado como dom da Páscoa.
Para isso, é preciso um amor autêntico, que se manifesta na observância dos Mandamentos:
"Quem
me ama... guarda os meus mandamentos..."
Só quem vive esse amor
está apto a receber o Espírito Santo.O amor supera o medo, a separação e a morte.
Adaptado de Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS
Adaptado de Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS
Derrama Senhor, sobre todos nós, o teu Santo e Divino Espírito.
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