Dia Mundial das Missões
«Uma Igreja terna, pobre para os pobres» é o tema do guião «Outubro Missionário»
A missão é estar com Jesus mas sempre
abertos ao anúncio para escutarmos a palavra “IDE”, revela o sacerdote,
António Lopes, Missionário do Verbo Divino, que esteve 16 anos no Togo, em África.
Para ele a dinamização do Outubro Missionário
faz-se “numa atitude de dar para receber”, onde o fator monetário “não é
o mais importante”, mas antes a transmissão da “consciência de cada um ser
missionário”.
“O cristão devia estar atento, por natureza, para o facto de haver
pessoas que ainda não conhecem Jesus, que nunca ouviram falar d’Ele e
depois ajudar os missionários para que surjam novas Igrejas nesses
locais. É o que faz a animação missionária: que cada cristão se sinta
responsável por aqueles que nunca ouviram falar de Jesus”, considera o
padre António Lopes.
Na mensagem para o Dia Mundial das Missões, o Papa Francisco chama à
missão “o paradigma da Igreja” porque é o “pano de fundo de todas as
atividades pastorais e de cada cristão pelo batismo”, e não um programa
individual, considera este sacerdote
A primeira mensagem de Francisco para este dia “é de grande
profundidade” e revela um “Papa missionário” que fala da missão
constantemente, “quase a cada frase”, acrescenta.
O Papa também escreve sobre novos contextos e desafios da missão,
“uma nova missão para os novos tempos”, considera o padre António Lopes
que acrescenta que tanto na mensagem como na ação Francisco
apresenta uma nova maneira de estar e de ser da Igreja, “não a
institucional pesada e fria mas uma igreja leve, alegre, aberta, terna e
sorridente”
Segundo o Papa, a missão da Igreja é difundir essa chama que “Jesus
acendeu no mundo, a fé em Deus que é Pai, amor, misericórdia”.
“O método da missão cristã não é o proselitismo, mas o da chama
partilhada que aquece a alma”, prosseguiu, agradecendo a todo os que
rezam e apoiam materialmente a “ação missionária” da Igreja Católica.
Agência Ecclesia
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