Continuando com o tema da Oração
"Para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros." É para estes que Jesus conta a parábola do Evangelho.
Na sequência do domingo passado, Jesus, nas leituras de hoje, dá-nos outra dimensão da Oração.
O que verdadeiramente tem importância quando rezamos, é a forma como na oração nos entregamos a Deus. Primeiro, não somo nós que rezamos, mas o Espírito Santo que Deus infunde nos nossos corações é quem, em nós, nos une ao Pai. É Ele que, se nós deixarmos, no mais profundo do nosso coração, fala com o Pai e todo se Lhe entrega. E quando o nosso coração está assim, nessa intimidade com Deus, então deixamos cair tudo o que d'Ele nos afasta e na "nudez" da nossa alma entregamos-lhe tudo, mesmo sem nada dizermos. É um coração despojado, humilde, que sabe que tudo vem d'Ele, que verdadeiramente n'Ele descansa e se abandona, repousando nos seus braços e entregando-lhe todo o pecado e miséria que, tantas vezes, nos torna errantes peregrinos nas encruzilhadas da vida. Foi assim com o publicano. É assim connosco.
«O publicano
ficou a distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu; mas
batia no peito e dizia: ‘Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou
pecador’. Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa e o
outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se
humilha será exaltado».
Lc 18, 12-14
Senhor, tem compaixão de mim, que sou pecadora.
Se tens em conta o meu pecado, como poderei salvar-me.
Só em Ti está o perdão, só em Ti está o Amor.
Salva-me Senhor!
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