Meditando sobre esta passagem do
Evangelho, podemos aprender um ensinamento muito importante. Antes de
tudo, o primado da oração, sem a qual todo o empenho do apostolado e da
caridade se reduz ao ativismo. Na quaresma aprendemos a dar o tempo
certo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida
espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e das suas
contradições, como no Tabor queria fazer Pedro, mas a oração reconduz ao
caminho, à ação. "A existência cristã - escrevi na mensagem para esta
quaresma - consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus, e
depois voltar a descer trazendo o amor e a força que daí derivam, para
servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus" (n. 3).
Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus sinto-a de modo
particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. Obrigado! O
Senhor chama-me a 'subir o monte', a dedicar-me ainda mais à oração e à
meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se
Deus me pede isto é para que eu possa continuar a servi-la com a mesma
dedicação e o mesmo amor com o qual tenho buscado fazê-lo até agora, mas
de modo mais adequado à minha idade e às minhas forças. Invoquemos a
intercessão da Virgem Maria: ela nos ajude a todos a seguir sempre o
Senhor Jesus, na oração e nas obras de caridade.
Vaticano, 24 de fevereiro de 2013
19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013
Obrigada Santo Padre Bento XVI
Vaticano, 24 de fevereiro de 2013
19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013
Obrigada Santo Padre Bento XVI
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