sábado, 11 de maio de 2019

 DOMINGO IV DA PÁSCOA


Hoje a Igreja, neste dia de Oração Mundial pelas Vocações, celebra o Dia do Bom Pastor. As leituras estão centradas no Cordeiro, o Bom Pastor, que a todos conduz para as fontes de água viva, a todos leva até Deus. E, hoje, mais do que nunca, a imagem de sermos um só povo em marcha para o Pai, é um desafio a ser vivido em Jesus Ressuscitado, num esforço de todos n’Ele vivermos para que Deus, um dia, na plenitude dos tempos, seja tudo em todos. Deixemo-nos conduzir pelo Bom Pastor.

Na 1ªleitura (Atos 13, 14.43-52)  o autor sagrado (S.Lucas) dá-nos conta de como o Espírito Santo conduz a Igreja, nos primeiros tempos, através de Paulo e de Barnabé. O que mais me impressiona, neste texto, é a importância da resposta de amor dada a Deus, pelos primeiros apóstolos que Jesus chamou e pelos que os seguiram. Porque disseram sim e deixaram tudo para O seguir, o anúncio do Reino chegou aos “quatro” cantos do mundo. Se naquele tempo, onde as dificuldades de comunicação eram tão grandes, foi possível uma tão ampla difusão da mensagem de Jesus, porque é que hoje, na sociedade dita da informação, onde parece que não há barreiras no que diz respeito às comunicações, Deus no Seu Amor infinito por cada ser vivente, não é mais conhecido e amado?! Deixemo-nos inundar pelo Espírito Santo e sigamos o projeto que Deus tem para nós, fazendo a nossa parte. “Naqueles dias, Paulo e Barnabé seguiram de Perga até Antioquia da Pisídia. A um sábado, entraram na sinagoga e sentaram-se. Terminada a reunião da sinagoga, muitos judeus e prosélitos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, que nas suas conversas com eles os exortavam a perseverar na graça de Deus. No sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a palavra do Senhor. Ao verem a multidão, os judeus encheram-se de inveja e responderam com blasfémias. Corajosamente, Paulo e Barnabé declararam: «Era a vós que devia ser anunciada primeiro a palavra de Deus. Uma vez, porém, que a rejeitais e não vos julgais dignos da vida eterna, voltamo-nos para os gentios, pois assim nos mandou o Senhor: ‘Fiz de ti a luz das nações, para levares a salvação até aos confins da terra’». Ao ouvirem estas palavras, os gentios encheram-se de alegria e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que estavam destinados à vida eterna abraçaram a fé e a palavra do Senhor divulgava-se por toda a região. Mas os judeus, instigando algumas senhoras piedosas mais distintas e os homens principais da cidade, desencadearam uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. Estes, sacudindo contra eles o pó dos seus pés, seguiram para Icónio. Entretanto, os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.”

Na 2ªleitura (Ap 7, 9.14b-17) S.João ajuda-nos a entrar numa atmosfera de comunhão com o Cordeiro, que está sentado no trono e conduz toda a humanidade para o Pai. Entreguemo-nos de coração ao Bom Pastor e deixemos que nos conduza a Deus, que enxugará as lágrimas dos nossos olhos. “Eu, João, vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé, diante do trono e na presença do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão. Um dos Anciãos tomou a palavra para me dizer: «Estes são os que vieram da grande tribulação, os que lavaram as túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, servindo-O dia e noite no seu templo. Aquele que está sentado no trono abrigá-los-á na sua tenda. Nunca mais terão fome nem sede, nem o sol ou o vento ardente cairão sobre eles. O Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água viva. E Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos».” 

No evangelho (Jo 10, 27-30)  S. João revela-nos Jesus, como o Bom Pastor. Confiemos-Lhe tudo o que somos e temos, deixemo-nos amar totalmente por Ele, que nos ama, a cada um de nós e à humanidade inteira, infinitamente. “Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só».”

Senhor, que tens também para mim um projeto de amor, envia sobre mim o Teu Santo Espírito, para que eu Te dê sempre o meu sim.

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