domingo, 4 de novembro de 2018

XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM


Nas leituras de hoje somos desafiados a viver como Jesus nos ensinou, isto é, tendo gravada no coração a lei do Senhor: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. No fundo trata-se de um desafio a viver de Deus, com Deus e por Deus, ou melhor, dito de outra forma, somos chamados a viver do Amor, com Amor e por Amor, porque afinal trata-se de viver numa relação de amor com Deus, que é Amor.


Na 1ªleitura (Deut 6, 2-6)  o autor sagrado projeta-nos para o que nos faz felizes e está gravado no nosso coração: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças.” 
“Moisés dirigiu-se ao povo, dizendo: «Temerás o Senhor, teu Deus, todos os dias da tua vida, cumprindo todas as suas leis e preceitos que hoje te ordeno, para que tenhas longa vida, tu, os teus filhos e os teus netos. Escuta, Israel, e cuida de pôr em prática o que te vai tornar feliz e multiplicar sem medida na terra onde corre leite e mel, segundo a promessa que te fez o Senhor, Deus de teus pais. Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. As palavras que hoje te prescrevo ficarão gravadas no teu coração».”


Na 2ªleitura S.Paulo continua a situar-nos no verdadeiro e único sacerdote, perfeito para sempre, que é  Jesus Cristo.  Deixemo-nos amar por Ele, que deu a Sua vida por nós e de uma vez para sempre nos resgatou para Deus. Diz-nos, ainda, S.Paulo que Jesus está a interceder continuamente por nós junto do Pai Eterno. Confiemos e entreguemo-nos de coração a tão poderoso intecessor. 
“Irmãos: Os sacerdotes da antiga aliança sucederam-se em grande número, porque a morte os impedia de durar sempre. Mas Jesus, que permanece eternamente, possui um sacerdócio eterno. Por isso pode salvar para sempre aqueles que por seu intermédio se aproximam de Deus, porque vive perpetuamente para interceder por eles. Tal era, na verdade, o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiro pelos seus próprios pecados, depois pelos pecados do povo, porque o fez de uma vez para sempre quando Se ofereceu a Si mesmo. A Lei constitui sumos sacerdotes homens revestidos de fraqueza, mas a palavra do juramento, posterior à Lei, estabeleceu o Filho sumo sacerdote perfeito para sempre.”


No Evangelho (Mc 12, 28b-34) é o próprio Jesus que nos diz qual é o caminho da nossa salvação: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. No fundo é o mandamento do Amor. E se vivermos de Deus, aprenderemos de Jesus a viver como Ele nos ensinou. Sigamos o que nos disse, deixemo-nos desafiar por Ele, como fez o escriba de que fala este evangelho. 
“Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.”


Senhor, ensina-me a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a mim mesma.

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