sábado, 14 de fevereiro de 2015

                   VI Domingo do Tempo Comum


Estamos no útimo domingo do tempo comum, que antecede o início da Quaresma. Talvez por isso, penso eu, a Igreja tenha escolhido, para a liturgia da Palavra, textos que nos desafiam a encontrarmo-nos com Jesus nos excluídos da sociedade, quer sejamos nós, ou não, um deles.



Na primeira leitura (Lev.13,1-2.44-46) o Senhor diz a Moisés como deve proceder aquele que está infetado por uma doença contagiosa. E creio que o principal está em reconhecer que se está doente e que a nossa enfermidade pode contagiar os outros. A partir daí daremos todos os passos para procurar a cura. É também assim que procede o que se reconhece  como pecador. 



Ao ler a segunda leitura (1Cor.10,31-33.11,1) só posso pedir a S.Paulo, que interceda junto de Deus, para que aprendamos a viver de Deus em tudo o que fazemos e somos. Cada um, ao seu jeito, pode entregar-se sempre todo a Deus.


No Evangelho o encontro do leproso é único! Para mim, se por um lado é o que sofre, que suplica e pede ajuda, por sua vez é Jesus que responde de uma forma tão total e, ao mesmo tempo, tão humana, que chega ao mais íntimo da nossa alma. É como se Jesus dissesse a cada um de nós: nada mais quero do que estar contigo, sim desejo curar-te, desde que tu me procures,desde que tu queiras encontrar-te comigo; eu estou aqui para ti. É Deus que fala assim connosco! Como podermos calar um amor como este? Que a nossa vida testemunhe que acreditamos verdadeiramente que Deus nos ama assim,na totalidade, sem limites.

"Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». 
No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.
 Mc 1,40-45.


Senhor, como desejo responder ao Teu Amor, no quotiano da vida! Obrigada por me dizeres que me amas.

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