sábado, 20 de dezembro de 2014

IV DOMINGO DO ADVENTO

Como o tempo passa tão depressa! Já estamos no fim do Advento às portas do Natal. Louvado seja Deus que nos concedeu a graça de podermos celebrar a Sua vinda de novo, neste final de ano. 
As leituras de hoje centram-nos no encontro e preparação de uma casa para Deus habitar no meio dos homens. 


Na 1ªleitura (2º Samuel 7,1-5.8b-12.14a.16.) David manifesta o seu desejo de construir um templo para nele colocar a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus no meio do seu povo. Mas, o que mais me toca neste texto, é o amor imenso como Deus responde a esta preocupação do rei David e no fundo a todos nós hoje, dizendo-lhe que será Ele que lhe dará uma casa para sempre e prometendo em relação ao seu descendente: "Serei para ele um pai e ele será para Mim um filho. A tua casa e o teu reino permanecerão diante de Mim eternamente". E esta é a promessa que, em Jesus Cristo, pelo Espírito Santo, se cumpre ainda nos nossos dias em cada momento da nossa vida.


Na 2ªleitura S.Paulo exprime de uma forma muito bela e profunda a eterna gratidão que temos em relação ao nosso Deus. É realmente um hino de louvor a Deus que vale a pena entoar enquanto a voz não nos faltar. Bendito seja Deus!

"Irmãos:
Seja dada glória a Deus, que tem o poder de vos confirmar, segundo o Evangelho que eu proclamo, anunciando Jesus Cristo. Esta é a revelação do mistério que estava encoberto desde os tempos eternos, mas agora foi manifestado e dado a conhecer a todos os povos pelas escrituras dos Profetas, segundo a ordem do Deus eterno, para que eles sejam conduzidos à obediência da fé.
A Deus, o único sábio, por Jesus Cristo, seja dada glória pelos séculos dos séculos. Ámen"
Rom 16,25-27. 


Em relação ao evangelho fui buscar ao site do Evangelho Quotidianao esta seleção da Alocução de 27/11/1983 feita por São João Paulo II (1920-2005), papa, que nos ajuda a meditar na revelação do mistério de Deus feito homem.

«Salvé, ó cheia de graça»
A alegria é uma componente fundamental do tempo sagrado que agora começa. O Advento é um tempo de vigilância, de oração, de conversão e de uma espera fervorosa e feliz. O motivo é claro: «O Senhor está perto» (Fil 4,5).
A primeira palavra dirigida a Maria no Novo Testamento é um convite feliz: «Salvé, ó cheia de graça!» (Lc 1,28) Esta saudação está ligada à vinda do Salvador. Maria é a primeira a quem é anunciada uma alegria que, seguidamente, será proclamada a todo o povo (Lc 2,10), e nela participa de uma forma e numa dimensão extraordinárias. Em Maria, a alegria do antigo Israel concentra-se e encontra a sua plenitude; nela, a felicidade dos tempos messiânicos irrompe irrevogavelmente. A alegria da Virgem Maria é, em particular, a alegria do «pequeno resto de» Israel (Is 10,20ss), dos pobres que esperam a salvação de Deus e que fazem a experiência da sua fidelidade.
Para que também nós participemos nesta festa, é necessário esperarmos com humildade e acolhermos o Salvador com confiança. «Desta maneira, os fiéis que procuram viver com a liturgia o espírito do Advento, ao considerarem o amor inefável com que a Virgem Mãe esperou o seu Filho, serão levados a tomá-la como modelo e a prepararem-se, também eles, para ir ao encontro do Salvador que vem, “bem vigilantes na oração e cheios de alegria”» (Paulo VI, Marialis cultus 4; Missal romano).


Mãe ensina-me a dizer sempre sim a Deus. Converte-me Senhor. Guia-me até Belém.

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