QUINTA FEIRA DA SEMANA SANTA
Nesta quinta-feira iniciámos o tempo
mais importante na vivência litúrgica da nossa fé. É nesta altura que costumamos
fazer memória, de uma forma mais solene e profunda, dos mistérios essenciais da
nossa fé: Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este ano, devido
ao Covid-19, somos desafiados a viver ainda mais intensa e profundamente o
mistério do Amor infinito de Deus, que se torna mais visível e palpável na
situação de dor e sofrimentos de milhares e milhares de pessoas no nosso mundo,
no nosso tempo. Sim, Jesus, que de uma vez para sempre venceu a Morte e nos
resgatou para a Vida, está connosco, a viver esta pandemia. Como não vê-l’O a
agir, em tantos homens e mulheres que se dão incondicionalmente, nas mais variadas
profissões, das formas mais simples às mais complicadas, para que todos
possamos vencer e ver a luz ao fundo do túnel, dentro de algum tempo. Cada um
dá o melhor de si mesmo, ficando em casa, ou indo trabalhar, para que todos
possamos sair mais depressa desta situação infecciosa. Hoje, quinta feira
santa, a Eucaristia, celebrada pelo Sr.Pe.José Alves pelo Facebook, foi
verdadeiramente reveladora do Amor que Deus nos tem, a cada um de nós, que teve
a graça de poder estar em comunhão paroquial espiritual, mas também a todos os
seres que habitam este mundo. É neste dom precioso, que é cada eucaristia, que
experimentamos, mesmo quando fisicamente não podemos estar todos juntos, que
efetivamente Deus nos congrega enquanto povo que n’Ele acredita e d’Ele quer
viver e alimentar-se. Ele está connosco, nunca nos deixa sós, muito menos
quando d’Ele mais precisamos. Por tudo, bendito e louvado sejas Senhor, hoje e
sempre pelos séculos sem fim.
"Antes da festa da Páscoa, sabendo
Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara
os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já
o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O
entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo
que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e
tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a
lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura.
Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os
pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas
compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves
os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão
Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a
cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não
precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem
sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais
limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à
mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e
Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei
os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para
que, assim como Eu fiz, vós façais também»."
Jo 13, 1-15
Celebremos o Mistério
da Divina Eucaristia
Corpo e Sangue de Jesus:
O Mistério de Deus vivo,
Tão real no Seu altar
como outrora sobre a cruz.
Vindo à terra, que O chamava,
Cristo foi a salvação
E a alegria do Seu povo.
Foi Profeta, foi Palavra
E Palavra que, pregada,
Fez do mundo um mundo novo.
Foi na Noite Derradeira
Que, na Ceia com os Doze,
Coração a coração,
Se deu todo e para sempre
Mãos em bênção sobre a Mesa
Da Primeira Comunhão.
Assim, Deus, que Se fez Homem,
Tudo fez em plenitude
de humildade e de pobreza.
E o milagre continua:
Onde falham os sentidos,
Chega a esp’rança de quem reza.
da Divina Eucaristia
Corpo e Sangue de Jesus:
O Mistério de Deus vivo,
Tão real no Seu altar
como outrora sobre a cruz.
Vindo à terra, que O chamava,
Cristo foi a salvação
E a alegria do Seu povo.
Foi Profeta, foi Palavra
E Palavra que, pregada,
Fez do mundo um mundo novo.
Foi na Noite Derradeira
Que, na Ceia com os Doze,
Coração a coração,
Se deu todo e para sempre
Mãos em bênção sobre a Mesa
Da Primeira Comunhão.
Assim, Deus, que Se fez Homem,
Tudo fez em plenitude
de humildade e de pobreza.
E o milagre continua:
Onde falham os sentidos,
Chega a esp’rança de quem reza.
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