sábado, 30 de julho de 2016

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM

As leituras de hoje ajudam-nos a refletir sobre aquilo, ou aqueles, em que pomos a nossa  confiança total. Afinal o que é que nos faz correr? Quem, ou que é que nos move? O que é verdadeiramente importante na nossa vida? Cabe a cada um fazer as suas escolhas.


Na 1ª leitura (Ecle 1, 2; 2, 21-23)  Coelet diz-nos que tudo o que não tem Deus como centro, pouco, ou nenhum, sentido tem, não passa de vaidade. Tudo é passageiro, nada permanece para sempre. Só Deus, o Senhor da Vida nos pode centrar no essencial, Ele mesmo. Tudo o mais vem por acréscimo. Aprendamos, dos tempos antigos, a centrar a nossa vida em Deus e tudo renascerá n’Ele.


S. Paulo, na leitura de hoje (Col 3, 1-5.9-11)  relembra-nos as implicações de ser cristão. Optámos por Cristo. Deixemos que Ele nos habite e viva em nós. Se assim fizermos, tudo o que S. Paulo nos diz, nesta leitura, será possível na nossa vida do dia a dia, porque em Cristo o Amor triunfa sempre, seja qual for o obstáculo a transpor.


Jesus, no Evangelho, diz-nos quais devem ser as nossas opções, alerta-nos para o risco que corremos se escolhermos a riqueza ( seja do que for) como o nosso deus. O problema surge quando não pomos Deus em primeiro lugar e acumulamos para nós próprios, pois quando o nosso coração se Lhe abre, o Amor acontece e propaga-se a todo aquele que se cruza connosco. Deixemos que o milagre do Amor aconteça, também hoje, nos nossos tempos, lá onde nos movemos e existimos , pondo Deus sempre em primeiro lugar.

"Naquele tempo, alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo». Jesus respondeu-lhe: «Amigo, quem Me fez juiz ou árbitro das vossas partilhas?». Depois disse aos presentes: «Vede bem, guardai-vos de toda a avareza: a vida de uma pessoa não depende da abundância dos seus bens». E disse-lhes esta parábola: «O campo dum homem rico tinha produzido excelente colheita. Ele pensou consigo: ‘Que hei-de fazer, pois não tenho onde guardar a minha colheita? Vou fazer assim: Deitarei abaixo os meus celeiros para construir outros maiores, onde guardarei todo o meu trigo e os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Minha alma, tens muitos bens em depósito para longos anos. Descansa, come, bebe, regala-te’. Mas Deus respondeu-lhe: ‘Insensato! Esta noite terás de entregar a tua alma. O que preparaste, para quem será?’. Assim acontece a quem acumula para si, em vez de se tornar rico aos olhos de Deus». 

Lc 12, 13-21 


Senhor, que Tu sejas a minha única força, em quem sempre me apoie. Que sejas sempre o primeiro na minha vida.

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