sábado, 28 de maio de 2016

IX DOMINGO DO TEMPO COMUM


Neste domingo as leituras desafiam-nos a alargar horizontes, a sermos capazes de ultrapassar as barreiras do nosso "pequeno mundo" e a olhar para "o outro", seja ele quem for, crente, ou não crente, como um ser infinitamente amado por Deus. O nosso Deus, que Jesus nos veio revelar, ama a todos por igual, não faz aceção de pessoas. Todos somos seus filhos muito amados.


A 1ª leitura de hoje (1 Reis 8, 41-43) é uma bela oração do rei Salomão. No meu entender já é uma oração universal, no sentido  em que intercede a Deus por todos os homens, ao referir-se aos estrangeiros. Salomão ensina-nos que o Deus de Israel é o Senhor de todos os povos, línguas e nações, ao qual todo o homem pode dirigir-se. É como se nos fizesse um convite (a todos os homens dos tempos de hoje) a fazermos a nossa oração a Deus Universal, ao Deus de ontem, de hoje e de sempre.


Na 2ª leitura  (Gl 1, 1-2.6-10) S. Paulo adverte os Gálatas para o perigo de seguirem instruções e práticas que nada tinham a ver com o evangelho de Jesus Cristo. S. Paulo deu a vida por Jesus, para  ele o seu viver era Cristo. Acolhamos o convite que nos faz a deixarmo-nos apaixonar por Jesus Cristo e a anunciá-Lo a todos os que connosco convivem.


No evangelho encontramos um homem bom, que por acaso era centurião romano. Preocupava-se com os seus servos, ajudava os judeus e respeitava os seus usos e costumes. Mas, o que mais impressiona, são as palavras que envia a Jesus e que demonstram a força da sua fé. Perante a fé daquele romano, Jesus não fica indiferente, sente admiração por ele.

"Naquele tempo, quando Jesus acabou de falar ao povo, entrou em Cafarnaum. Um centurião tinha um servo a quem estimava muito e que estava doente, quase a morrer. Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-Lhe alguns anciãos dos judeus para Lhe pedir que fosse salvar aquele servo. Quando chegaram à presença de Jesus, os anciãos suplicaram-Lhe insistentemente: «Ele é digno de que lho concedas, pois estima a nossa gente e foi ele que nos construiu a sinagoga». Jesus acompanhou-os. Já não estava longe da casa, quando o centurião Lhe mandou dizer por uns amigos: «Não Te incomodes, Senhor, pois não mereço que entres em minha casa, nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma palavra e o meu servo será curado. Porque também eu, que sou um subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens. Digo a um: ‘Vai’ e ele vai, e a outro: ‘Vem’ e ele vem, e ao meu servo: ‘Faz isto’ e ele faz». Ao ouvir estas palavras, Jesus sentiu admiração por ele e, voltando-se para a multidão que O seguia, exclamou: «Digo-vos que nem mesmo em Israel encontrei tão grande fé». Ao regressarem a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde." 
Lc 7, 1-10 


Senhor, eu creio em Ti, mas aumenta a minha pouca fé. 

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