XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
E depois da Palavra nos ter chegado através da imagem da Vinha, hoje é-nos transmitida recorrendo à simbologia do banquete. O Senhor, sempre atento às necessidades do seu povo, prepara e oferece-lhes o melhor que há, num banquete sem igual. E abre o banquete a todos,não deixa ninguém de fora, o convite é para chegar à humanidade inteira.
No evangelho deste domingo, a mensagem transpõe-nos, quase automaticamente, para o que nos foi dito por Jesus no domingo passado. Na verdade, Deus continua a fazer o convite a todos para fazerem parte do Seu reino ,sem excluir ninguém, mas, a partir do momento em que se aceita a chamada, a adesão tem de ser sincera e de coração, na totalidade do nosso ser.
Na liturgia de hoje a 1ª e a 2ª leituras parece que estão em ligação uma com a outra. Isaías apresenta-nos um Deus que prepara um banquete, com manjares suculentos, para todos os povos e termina com um hino de louvor ao amor de Deus que nos salvou. S. Paulo, por sua vez, fala-nos da confiança que tem em Deus e conclui a louvar e dar Glória ao nosso Deus, porque n'Ele tudo pode. Isto sim é viver completamente entregue a Deus. Quanta fé testemunham estas palavras:
"Irmãos: Sei viver na pobreza e sei viver na
abundância. Em todo o tempo e em todas as circunstâncias, tenho aprendido a ter
fartura e a passar fome, a viver desafogadamente e a padecer necessidade. Tudo
posso n’Aquele que me conforta. No entanto, fizestes bem em tomar parte na
minha aflição. O meu Deus proverá com abundância a todas as vossas
necessidades, segundo a sua riqueza e magnificência, em Cristo Jesus. Glória a
Deus, nosso Pai, pelos séculos dos séculos. Amen."
Filip 4, 12-14.19-20
Glória a Ti Senhor, porque nos sustentas e sustens em cada momento da nossa vida. Bendito e louvado sejas hoje e sempre, pelos séculos sem fim.
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