XX DOMINGO DO
TEMPO COMUM
Neste domingo, em que se lembram especialmente os migrantes, a liturgia fala-nos da universalidade do amor de Deus. No coração de Deus cabemos todos, todas as raças, todos os povos, todas as nações. Ninguém está fora do Seu Amor.
É verdade que, no Evangelho de hoje, Jesus parece não atender à primeira ao pedido da mulher cananeia, é como se Ele lhe pedisse para ir um pouco mais além, na intimidade da sua alma, e a mulher demonstra a força da sua fé, com uma frase bem significativa.
"Naquele
tempo, Jesus retirou-Se para os lados de Tiro e Sidónia. Então, uma mulher
cananeia, vinda daqueles arredores, começou a gritar: «Senhor, Filho de David,
tem compaixão de mim. Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio».
Mas Jesus não lhe respondeu uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e
pediram-Lhe: «Atende-a, porque ela vem a gritar atrás de nós». Jesus respondeu:
«Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel». Mas a mulher
veio prostrar-se diante d’Ele, dizendo: «Socorre-me, Senhor». Ele respondeu:
«Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos». Mas
ela insistiu: «É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos comem das migalhas
que caem da mesa de seus donos». Então Jesus respondeu-lhe: «Mulher, é grande a
tua fé. Faça-se como desejas». E, a partir daquele momento, a sua filha ficou
curada."
Mt 15, 21-28
Deus não nos pede mais nada, a não ser um coração humilhado e contrito. Quando a nossa alma se Lhe entrega assim, na totalidade do coração, Deus ouve-nos e derrama sobre nós a Sua Graça.
Vem Senhor em meu auxílio, sem Ti perco-me.
Eu creio em Ti Senhor, mas aumenta a minha fé.
Sem comentários:
Enviar um comentário