quinta-feira, 29 de junho de 2017

Solenidade de S.Pedro e S.Paulo


A Igreja celebra neste dia dois  apóstolos que marcaram, de forma especial, a Igreja dos primeiros tempos e continuam a ser, ainda hoje, faróis que norteiam a nossa caminhada eclesial: S. Pedro e S.Paulo.
No entanto, hoje, a piedade popular festeja apenas S.Pedro. Na paróquia a que pertenço também estamos em festa, pois S.Pedro é o nosso padroeiro.


As leituras deste dia falam-nos dos dois apóstolos.
Na 1ª leitura (At 12, 1-11) , S. Pedro preso pela autoridades judaicas e suportado pela oração da Igreja nascente, dá-nos um testemunho de confiança e de fé na misericórdia divina, que se faz presente e atua libertando-o.


S.Paulo (2Tim 4, 6-8. 17-18)  também preso, deixa-nos um testamento, único, sinal de uma vivência na fé sem limites. É o testemunho de quem todo se entregou a Cristo e por Ele se deu até ao fim.


No Evangelho, depois do testemunho de fé de S.Pedro, Jesus estabelece-o como o "chefe" da Igreja. É uma autoridade especial, pois afirma-se pelo serviço, pela prática da caridade e não pelo poder temporal. É chamado a fazer como Jesus fazia. E Pedro seguiu Jesus até ao fim.
"Naquele tempo, Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?». 
Eles responderam: «Uns dizem que é João Baptista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas».
Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?».
Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
Jesus respondeu-lhe: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus.
Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos
 Céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus»."
Mt. 16,13-19


 S.Pedro e S.Paulo intercedei junto de Deus pela Igreja, para que nos deixemos renovar na fé e vivamos centrados em Jesus Cristo, por Ele e para Ele.
Senhor aumentai a minha fé.

sábado, 24 de junho de 2017

XII DOMINGO DO TEMPO COMUM


As leituras de hoje são um desafio a confiarmos plenamente em Deus e a entregarmo-nos nos Seus braços abertos, que nos acolhem sempre, sempre, sempre (...) no seu regaço de amor infinito, por cada um de nós e nos estreitam contra o Seu peito, para que n’Ele descansemos de verdade. 


Jeremias, conhecido como o profeta da desgraça, nesta primeira leitura (Jer 20, 10-13)  mostra-nos que, mesmo no meio da tristeza e da angústia, preso porque denunciou o que estava mal, Deus está com ele:
“Mas o Senhor está comigo como herói poderoso e os meus perseguidores cairão vencidos. Ficarão cheios de vergonha pelo seu fracasso, ignomínia eterna que não será esquecida. Senhor do Universo, que sondais o justo e perscrutais os rins e o coração, possa eu ver o castigo que dareis a essa gente, pois a Vós confiei a minha causa. Cantai ao Senhor, louvai o Senhor, que salvou a vida do pobre das mãos dos perversos».” 


S.Paulo, nesta 2ª leitura (Rom 5, 12-15),  torna presente a certeza que temos de que, em Jesus Ressuscitado, Deus venceu  a morte para sempre. Jesus revela-nos este Deus Amor, que em nós vence o mal, a morte, o pecado, basta que a Ele nos entreguemos de coração sincero, que n’Ele confiemos totalmente, que nos deixemos amar por Ele. 
“Irmãos: Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte atingiu todos os homens, porque todos pecaram. De facto, até à Lei, existia o pecado no mundo. Mas o pecado não é levado em conta, se não houver lei. Entretanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo para aqueles que não tinham pecado por uma transgressão à semelhança de Adão, que é figura d’Aquele que havia de vir. Mas o dom gratuito não é como a falta. Se pelo pecado de um só todos pereceram, com muito mais razão a graça de Deus, dom contido na graça de um só homem, Jesus Cristo, se concedeu com abundância a todos os homens.”


No evangelho, Mateus coloca Jesus a fazer as suas recomendações, ao enviar os apóstolos a anunciarem a Boa Nova de Deus Amor, aos homens de todo o tempo e espaço. Escutemos como Ele lhes diz para não terem medo e para confiarem sempre em Deus:
"Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se. O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo. Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temais: valeis muito mais do que todos os passarinhos. A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus. Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus»." 
Mt 10, 26-33

Senhor, que eu confie totalmente em Ti e me entregue de coração. Que eu me deixe amar por Ti e em Ti descanse.

domingo, 18 de junho de 2017

XI DOMINGO DO TEMPO COMUM

As leituras de hoje levam-nos a refletir sobre o chamamento que Deus faz a cada cristão, independentemente do seu estado civil, ou social. Todos somos chamados a ser testemunhas do Amor Infinito de Deus por cada homem, sejamos solteiros, casados, sacerdotes, consagrados, fiéis leigos, adultos, velhinhos, ou crianças. Abramos sinceramente o nosso coração a Deus e escutemos o que tem para nos dizer.


Na 1ªleitura Deus envia Moisés com uma missão especial: anunciar ao povo eleito, o povo de Israel, que quer fazer uma Aliança com eles. É o Senhor que escolhe o povo e propõe as condições. E o povo aceita. Daí vem toda uma história de Amor, que Deus faz com o Seu Povo.
"Naqueles dias, os filhos de Israel partiram de Refidim e chegaram ao deserto do Sinai, onde acamparam, em frente da montanha. Moisés subiu à presença de Deus. O Senhor chamou-o da montanha e disse-lhe: «Assim falarás à casa de Jacob, isto dirás aos filhos de Israel: ‘Vistes o que Eu fiz ao Egipto, como vos transportei sobre asas de águia e vos trouxe até Mim. Agora, se ouvirdes a minha voz, se guardardes a minha aliança, sereis minha propriedade especial entre todos os povos. Porque toda a terra Me pertence; mas vós sereis para Mim um reino de sacerdotes, uma nação santa»."
Ex 19, 2-6a


S.Paulo, na 2ªleitura (Rom 5, 6-11)  desperta-nos para a dimensão do amor de Deus por cada um de nós. Traz até nós Jesus, como Aquele que dá tudo por nós, quando ainda éramos pecadores. É assim, tal qual somos, que eles nos ama infinitamente, imperfeitos, para n’Ele nos tornamos perfeitos. Só n’Ele é possível vencer o que nos afasta de Deus. Deixemos que Jesus nos tome nos seus braços e entreguemo-nos de coração.


No evangelho somos desafiados a fazer como os apóstolos: responder sim ao chamamento que Jesus nos faz para anunciarmos, com a nossa vida, em tudo o que somos e na forma como vivemos, o Amor Infinito de Deus por cada ser criado. 
"Naquele tempo, Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara». Depois chamou a Si os seus doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou. Jesus enviou estes Doze, dando-lhes as seguintes instruções: «Não sigais o caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos. Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel. Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios. Recebestes de graça, dai de graça»." 
Mt 9, 36 – 10, 8


Senhor, que eu me entregue, de coração sincero, toda a Ti.

Lágrimas de Portugal

quarta-feira, 14 de junho de 2017

      SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO CORPO 
E SANGUE DE JESUS


Hoje, logo a seguir à Solenidade da Santíssima Trindade, a Igreja  festeja "Corpus Christi". É a festa do Amor revelado por Jesus que, em cada Eucaristia em que participamos, se torna realmente presente sobre o altar. 
E, depois de o comungarmos, somos portadores deste tesouro que continua, através de nós, a revelar o Amor a cada um daqueles com quem nos encontramos no dia a dia das nossas vidas. Amor sempre presente, vivo e vivificante. É este o Senhor que hoje festejamos de uma forma mais solene, o Deus Amor por nós entregue e, para nós, memória viva, sempre presente, do quanto Deus ama cada um dos seus filhos, que habitam neste mundo.


Na 1ª leitura (Deut 8, 2-3.14b-16a) Moisés explica-nos o sentido do maná, como que antecipando o novo Pão que havemos de receber de Jesus, o Seu Corpo e Sangue.


S. Paulo, na segunda leitura, fala-nos do Corpo e Sangue de Cristo.
"Irmãos: Não é o cálice de bênção que abençoamos a comunhão com o Sangue de Cristo? Não é o pão que partimos a comunhão com o Corpo de Cristo? Visto que há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo, porque participamos do mesmo pão."
1 Cor 10, 16-17 


No evangelho é o próprio Jesus que nos diz que, Ele mesmo, é o Pão vivo descido do céu e que quem o comer viverá eternamente.
A nossa atitude só pode ser de eterna gratidão e de louvor permanente a Deus, porque não nos deixou sós e está connosco, sempre presente na Eucaristia. 
"Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo descido do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha Carne, que Eu darei pela vida do mundo». Os judeus discutiam entre si: «Como pode Ele dar-nos a sua Carne a comer?». Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a Carne do Filho do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha Carne é verdadeira comida e o meu Sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste pão viverá eternamente»." 
Jo 6, 51-58

Senhor, eu creio que és Jesus o Filho de Deus Vivo, mas aumenta a minha pouca fé. Sê Tu, Senhor, o meu alimento.

domingo, 11 de junho de 2017

SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE


Ainda há pouco iniciámos o Tempo Comum e já a liturgia nos oferece, com a solenidade da Santíssima Trindade, uma ocasião especial para contemplarmos Deus – Uma Só Natureza –  no Seu Amor tão grande, tão total, tão infinito, em Três Pessoas distintas  Pai, Filho e Espírito Santo. Jesus, Deus Filho, vem até nós e, assumindo a nossa condição humana, vai-nos revelando, com a linguagem quotidiana, naquilo que nos é possível entender, o quanto Deus ama toda a humanidade em geral, e cada um de nós em particular. É Deus Amor, em toda a Sua ternura e misericórdia, enamorado da sua criatura, que se nos revela, assim, Amor sem fim por cada um de nós. Neste mistério sublime, que nos mereceu tão maravilhoso redentor, louvemos o Senhor, que, todo Amor, continua a manifestar-se, a viver, a habitar, na totalidade do que somos e fazemos hoje, séc.XXI, em comunhão com todos aqueles com quem partilhamos a existência do nosso ser.


Moisés, na 1ªleitura (Ex 34, 4b-6.8-9) , ensina-nos a voltar sempre para o Senhor, a interceder pelos pecadores e a confiar na Misericórdia de Deus. A forma como Deus responde a Moisés é a confirmação do seu Amor por nós:O Senhor passou diante de Moisés e proclamou: «O Senhor, o Senhor é um Deus clemente e compassivo, sem pressa para Se indignar e cheio de misericórdia e fidelidade».”


Esta 2ªleitura (2 Cor 13, 11-13) de S.Paulo é uma desafio para vivermos como filhos de Deus no Seu Único Filho, Jesus Cristo. Somos batizados, por isso louvamos o Pai, porque tomou a iniciativa de nos salvar, damos glória ao Filho, que, por amor ao Pai, todo se entregou, na concretização do plano de Amor do Pai e agradecemos ao Espírito Santo, que age em nós, para continuarmos a obra do Filho.


No evangelho S.João, ao trazer, até nós, esta conversa de Jesus com Nicodemos, ajuda-nos a entrar, mais um pouco, na compreensão do Mistério de Deus. É o apóstolo que melhor nos transmite que Deus é todo Amor e, mais uma vez, neste evangelho, escolhe momentos em que Jesus, porque nos ama, revela aspetos da sua intimidade com o Pai.
“Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Deus amou tanto o mundo que entregou o seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. Quem acredita n’Ele não é condenado, mas quem não acredita n'Ele já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigénito de Deus».”

Jo 3, 16-18

Pai, Filho, Espírito Santo: ó Santíssima Trindade!
Ó Amor que nos sacia com a fome da verdade!
1. Cantamos a vossa glória, / Ó Santíssima Trindade!
Guiai, ó Deus, nossos passos, / Na vossa excelsa verdade!
2. A Vós, Deus três vezes santo, / Ó Santíssima Trindade!
Rendemos nosso louvor / Agora e na eternidade.
3. Deus Pai, criador do mundo / Infinito é vosso amor!
Por quanto nos concedestes / Louvado sejais, Senhor!
4. Deus Pai, Vós sois a nascente / Da Palavra, que é Jesus!
Mistério que nos envolve / De paz, de amor e de luz!
5. Vós quantos andais errantes / Vinde todos, escutai:
Jesus vos traz a verdade, / vos fala de Deus, seu Pai.
6. Se tendes fome, comei / Deste pão que o Pai envia;
Se tendes sede, bebei / Da água que vos sacia!
7. João baptizou Jesus / E abriu-se o Céu entretanto:
Em branca forma de pomba / Desceu o Espírito Santo.
8. A voz do Pai fez-se ouvir: / «Eis Meu Filho bem amado!
É Ele a minha palavra, / Ele é todo o meu agrado!»
9. «Eis Meu Servo predilecto / Que vos traz a salvação!
Ele dá-vos meu Espírito / Como luz e como pão!»
10. Vós quantos andais errantes, / Vinde todos, escutai:
Jesus Cristo é a palavra / Que vos revela Deus Pai!

domingo, 4 de junho de 2017


SOLENIDADE DE PENTECOSTES


Com a celebração de Pentecostes terminámos o tempo Pascal (sete semanas). O grande dia de Páscoa chegou ao fim e começa o tempo comum, que é o tempo, por excelência, da missão da Igreja: anunciar a todos os homens a Boa Nova do Reino, Jesus Ressuscitou, vive em cada batizado, ama infinitamente todos os homens, quer viver em quem se disponha a recebê-lo e O deseje de coração sincero. Enraizados em Deus, por Jesus Cristo, sob a ação do Espírito Santo Paráclito que nos habita, desde o nosso batismo, testemunhemos, em todos os momentos da nossa vida quotidiana, seja qual for a situação em que nos encontremos, através de tudo o que fazemos e somos, o amor, sem fim, ilimitado, de Deus por cada ser por Ele criado. Deus é todo Amor por cada homem e não sabe, senão, dar-se-lhe continuamente. 
Na 1ªleitura (Atos 2, 1-11)  somos desafiados a fazer como os discípulos, isto é, a deixarmos que o Espírito Santo, nos invada, nos inunde, do Amor de Deus e nos transforme em anunciadores de Jesus Cristo, ressuscitado e vivo no meio de nós, do Seu Amor infinito por cada um, no nosso mundo de hoje, junto daqueles que connosco: vivem, convivem, lutam e labutam,ou, pelas mais variadas razões, se cruzam nos caminhos da vida.


Na 2ª leitura, (1 Cor 12, 3b-7.12-13)  S. Paulo, recorrendo ao funcionamento do corpo, ajuda-nos a compreender a forma como o Espírito Santo age em nós, que somos todos diferentes, enquanto membros de uma Igreja una. Deus é um só e é Ele que nos dá diferentes dons, para os colocarmos ao serviço dos outros, cada um com as suas qualidades, mas sempre em função do todo, que é Igreja.


No evangelho, S.João coloca-nos no Domingo de Páscoa, à tarde, a receber de Jesus a Paz e depois o Espírito Santo. E assim, em igreja, em nome do Pai, Jesus, ressuscitado, vivo no meio de nós, envia-nos em missão: anunciar aos homens, de todos os tempos e lugares, que Deus os ama infinitamente, de tal maneira, que Jesus, Seu Único Filho, deu a Sua vida, por cada um em especial e por todos, em geral. N'Ele a morte foi vencida para sempre.
“Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».”
 Jo 20, 19-23

Vinde Espírito Santo, enchei o coração dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor.