domingo, 24 de novembro de 2013

Cristo Rei


E aqui estamos, no final do ano litúrgico C!

"Porque n’Ele foram criadas todas as coisas no céu e na terra, visíveis e invisíveis, Tronos e Dominações, Principados e Potestades: por Ele e para Ele tudo foi criado. Ele é anterior a todas as coisas e n’Ele tudo subsiste."
 Col 1, 15-17

Das leituras da solenidade de Cristo Rei não consegui escolher só uma, fiquei dividida entre a segunda leitura de S.Paulo aos Colossenses e o Evangelho de S.Lucas. 
Porquê? 
Porque se por um lado S.Paulo traz até nós Jesus no Seu esplendor, na Sua Soberania, na Sua natureza, pelo outro S. Lucas revela-nos Jesus no Seu trono de realeza tão desconcertante que é a Cruz. E Jesus é assim mesmo, o Filho de Deus que por Amor se entrega todo no trono de glória que é a Cruz. 


"Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más acções. Mas Ele nada praticou de condenável». E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de Mim, quando vieres com a tua realeza». Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso."
Lc 23, 40-43 


 Senhor Jesus, Filho de Deus Vivo, lembra-te de mim, agora que estás no Teu Reino.
A Ti, Senhor Jesus, que habitas no coração de cada homem, me entrego. Aceita-me Senhor.

domingo, 17 de novembro de 2013

 Sede preseverantes na fé


Estamos já muito próximos do fim deste ano litúrgico C, por isso as leituras têm uma linguagem apocalítica muito própria, que nos projeta para o final dos tempos. Não é razão para vivermos no temor, mas para sermos preseverantes na fé. As perseguições abundarão e causarão a morte, mas nenhum dos cabelos da nossa cabeça se perderá, diz o Senhor no Evangelho de hoje.


Também Malaquias termina a 1ª leitura com uma promessa:
"Mas para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol de justiça, trazendo nos seus raios a salvação."
                                                                                                                                      Mal 3,20a

E é esta tónica de esperança que vale a pena reter, pois no meio da adversidade está o Senhor. Ele está sempre connosco e será a nossa força em todo e qualquer momento. Deixemo-nos guiar por Ele.

domingo, 10 de novembro de 2013

Deus dos Vivos


Neste 32º domingo, ao aproximarmo-nos do final do ano litúrgico C, as leituras convidam-nos a professar a nossa fé na Ressureição.
Na primeira leitura, do Livro dos Macabeus, cada frase, que é pronunciada por aqueles jovens, é uma manifestação inquebrantável da sua fé em Deus. Aquela mãe e os seus sete filhos dão-nos um testemunho belo, mas ao mesmo tempo impressionante, na ressureição dos mortos.



«Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento. Mas aqueles que forem dignos de tomar parte na vida futura e na ressurreição dos mortos, nem se casam nem se dão em casamento. Na verdade, já não podem morrer, pois são como os Anjos, e, porque nasceram da ressurreição, são filhos de Deus. E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça ardente, quando chama ao Senhor ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob’. Não é um Deus de mortos, mas de vivos, porque para Ele todos estão vivos».
  Lc 20, 35-38
No Evangelho é o próprio Jesus que nos explica que para o nosso Deus todos estão vivos.
E, nesta altura, em que ainda há pouco celebrámos o dia de todos os Santos e o dia de finados, a  liturgia de hoje apresenta-nos uma verdade consoladora: viemos de Deus e, com a morte, voltamos para Ele. A morte há-de ser o encontro maravilhoso com os amigos e parentes, que foram na nossa frente. E vai ser o encontro com o melhor dos amigos: DEUS.
A nossa vida não termina aqui: ressuscitaremos...
" O nosso Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos..." 
      

domingo, 3 de novembro de 2013

O Encontro 
Todo aquele que procura Jesus, de coração sincero, encontra-O.
 "Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria."
Lc 19, 1-4
Zaqueu procurou Jesus. Queria vê-lo. Provavelmente nem no mais secreto do seu coração imaginou a possibilidade de falar com Jesus, quanto mais que Ele fosse hospedar-se em sua casa. Simplesmente queria ver quem era Jesus, nada mais. 
E é sempre assim, quando verdadeiramente procuramos Jesus, Ele dá-se a conhecer, faz-se encontrar e supera tudo o que possamos ter desejado. Vai muito mais além no dar-se-nos. Porque Ele é Amor e não sabe senão dar-se. Jesus é assim ultrapassa todas as nossas expectativas. 

Zaqueu sentiu-se amado. Verdadeiramente deu-se um encontro entre Jesus e Zaqueu. Ao olhar amoroso de Jesus, Zaqueu respondeu com um coração convertido. Entregou-se-lhe de alma e coração. 
Só Jesus olha o homem assim, tal qual ele é, sem condenações prévias, sem preconceitos de qualquer espécie e dá-lhe a oportunidade de experimentar o Amor de Deus. 
Bendito e louvado sejas Senhor Jesus!