sábado, 27 de junho de 2015

XIII DOMINGO DO TEMPO COMUM


 As leituras deste Domingo desafiam-nos a olhar para Deus como Aquele que nos deu a vida e nos criou para sermos felizes. Deus ama infinitamente cada homem, fez-nos à sua imagem e semelhança. Disto não tenhamos dúvidas, o nosso Deus ama-nos mesmo, com um amor sem limites. E as leituras de hoje são mais uma ajuda para que, perante tantas situações de dor e sofrimento dos que nos são mais próximos, ou mais distantes, de tantos que conhecemos ou não, ou de outros de quem só ouvimos falar nas notícias, façamos como Jairo, ou como a mulher do Evangelho. Hoje somos questionados quanto à dimensão da nossa fé em Deus.


A 1º leitura, do livro da Sabedoria, apresenta-nos Deus Criador, como o Senhor da Vida, que só quer o bem para cada um dos seres que Ele criou com todo o Amor. Para Deus somos, no Seu Filho Único, filhos muito amados, a quem acompanha e proteje sempre. Fez-nos à imagem da sua própria natureza. Por Deus nunca vem mal ao mundo, só bem.

"Não foi Deus quem fez a morte, nem Ele Se alegra com a perdição dos vivos. Pela criação deu o ser a todas as coisas, e o que nasce no mundo destina-se ao bem. Em nada existe o veneno que mata, nem o poder da morte reina sobre a terra, porque a justiça é imortal. Deus criou o homem para ser incorruptível e fê-lo à imagem da sua própria natureza. Foi pela inveja do Diabo que a morte entrou no mundo, e experimentam-na aqueles que lhe pertencem."
Sab 1, 13-15; 2, 23-24



Na 2ªleitura (2 Cor 8, 7.9.13-15) S.Paulo exorta-nos a praticar a caridade, amando em Cristo cada um daqueles com quem convivemos, ou que, de uma forma, ou outra, são o nosso próximo. Somos convidados a amar como Jesus amou.



No Evangelho (Mc 5, 21-24.35b-43) os dois casos, que Marcos nos apresenta, revelam bem a dimensão da fé, quer de Jairo, quer daquela mulher, que levam Jesus a dizer ao homem : «Não temas; basta que tenhas fé» e  à mulher: «Minha filha, a tua fé te salvou». As duas respostas, a meu ver, constituem como que um todo, pois se por um lado, face aos factos da vida é preciso não temer, ter fé, por outro lado, só quando verdadeiramente agimos com fé é que damos espaço a Deus para se manifestar. 
O que mais me impressiona é a forma como Jesus está atento ao sofrimento humano, deixa tudo e acode ao pedido direto, ou indireto que lhe é feito. Restabelecida a dimensão física, Jesus estabelece com o homem uma comunhão espiritual única, que liga o ser humano a Deus através da fé. 


Eu creio em Ti, Senhor Jesus, mas aumenta a minha pouca fé.

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