domingo, 23 de novembro de 2014

XXXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM 
Solenidade de Cristo Rei


Chegámos ao último domingo do "ano litúrgico A". A Igreja escolheu a festa de Cristo Rei para terminar este ano.Só em Jesus tudo ganha um sentido novo. 
Disse o nosso pároco na missa que esta é uma festa com raízes muito especiais em Portugal, que se manifestaram mais claramente na construção do Santuário de Cristo Rei em Almada. Embora a sua construção tenha decorrido num tempo especial da nossa história, a existência e manutenção deste santuário testemunha a devoção e carinho de todo um povo ao Coração de Jesus:


"Cristo continua a abraçar o nosso país, a tê-lo no Seu Coração, numa atitude de acolhimento infinito, de perdão incondicional. A imagem de Cristo Rei, para além de recordar este lado humano e divino de Deus, chama todos os homens a um compromisso de paz e de amor. Tal como Deus usou de misericórdia para connosco, assim devemos nós fazer para com os demais. Construir o Santuário espiritual é a tarefa que temos pela frente, com as celebrações dos 50 anos queremos relançar os grandes princípios que estiveram na sua origem, adaptados ao mundo actual. Nos últimos anos temos dado alguns passos neste sentido, pequenos, mas suficientes para afirmarmos aos nossos visitantes que Cristo Rei não é um miradouro mas um Santuário, que para além de ser uma resposta da fidelidade de Portugal ao Céu, é sinal de que Deus a todos quer chegar com o Seu abraço e a todos quer amar com o Seu Coração. O trabalho a realizar é longo, as dificuldades estão à vista, mas desistir deste grande objectivo nunca." 
Pe. Sezinando Luis Felicidade Alberto -  http://www.cristorei.pt/dynamicdata/Cinquentenario.aspx

As leituras de hoje falam-nos do Reino de Deus, como uma realidade que Jesus semeou e que os seus discípulos são chamados a levar a todas as épocas e espaços, atingindo o seu tempo definitivo no mundo que há de vir.

"Eis o que diz o Senhor Deus: "Eu mesmo cuidarei das minhas ovelhas e me interessarei por elas. Como o pastor se preocupa com o seu rebanho, quando se encontra entre as ovelhas dispersas, assim me preocuparei Eu com o meu. Reconduzi-lo-ei de todas as partes por onde tenha sido disperso, num dia de nuvens e de trevas. Sou Eu que apascentarei as minhas ovelhas, sou Eu quem as fará descansar - oráculo do Senhor DEUS. Procurarei aquela que se tinha perdido, reconduzirei a que se tinha tresmalhado; cuidarei a que está ferida e tratarei da que está doente. Vigiarei sobre a que está gorda e forte. A todas apascentarei com justiça." "Quanto a vós, minhas ovelhas, assim fala o Senhor DEUS: Eis que vou julgar entre ovelhas e ovelhas - entre carneiros e bodes." 

Ez 34, 11-12.15-17

Na primeira leitura o profeta Ezequiel revela-nos Deus como um Rei Pastor totalmente dedicado ao bem das suas ovelhas. 


Na segunda leitura (1Cor 15,20-26.28) S. Paulo fala-nos de um Rei soberano vencedor da morte e do pecado. Verdadeiramente o Senhor é rei num trono de glória muito diferente do habitual: a Cruz. Aí Ele é o Rei.


No Evangelho é-nos apresentado, através da parábola do "Filho do Homem", o Rei como um juíz que separa os justos dos injustos. Ele não julga nem condena ninguém, cada um de nós é que será colocado num ou noutro lado, consoante realiza ou não as obras de Misericórdia, que o Senhor usa como critério de distinção entre uns e outros!


Senhor, que eu não passe ao lado, indiferente ao sofrimento do meu irmão, mas abra o meu coração e responda de acordo com a Tua vontade.                                                    

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