II DOMINGO DA PÁSCOA -
Nas
leituras deste segundo Domingo da Páscoa somos desafiados a ser testemunhas do
Senhor Ressuscitado nos nossos dias, onde quer que vivamos, nos encontremos, ou
trabalhemos. Em todo e qualquer local, tempo, ou situação da nossa vida, Jesus Ressuscitado
está connosco e, enraizados n’Ele, somos impulsionados a demonstrar, na nossa
vida do dia a dia, o quanto Deus ama todos os homens. É o Amor de Deus, a Sua
misericórdia infinita, por todos e por cada ser vivente, que somos chamados a
celebrar, com mais intensidade, neste Domingo da Divina Misericórdia.
Na
1ªleitura (Atos 4, 32-35) somos introduzidos na vivência das primeiras comunidades cristãs
que, unidas numa só fé, num só coração e numa só alma, agiam conforme os
ensinamentos de Jesus, de forma a que todos partilhassem tudo o que tinham e ninguém
passasse necessidades. Que o Senhor nos converta, de coração, para, pela Sua
Divina Misericórdia, aprendermos a viver em verdadeiro espírito de comunidade,
tal como faziam os primeiros cristãos.“A multidão dos que haviam abraçado a fé
tinha um só coração e uma só alma; ninguém chamava seu ao que lhe pertencia,
mas tudo entre eles era comum. Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do
Senhor Jesus com grande poder e gozavam todos de grande simpatia. Não havia
entre eles qualquer necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas
vendiam-nas e traziam o produto das vendas, que depunham aos pés dos Apóstolos.
Distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade.”
Na
2ªleitura (1 Jo 5, 1-6) S. João convida-nos a deixarmo-nos: mergulhar
no Amor infinito de Deus; inundar pelo Espírito Santo; ser transmissores, no
quotidiano da vida, da “loucura” do Amor de Deus por cada ser por Ele criado;
dar testemunho, pela ação do Espírito Santo em nós, de que acreditamos em Jesus
Ressuscitado. “Caríssimos: Quem acredita que Jesus é o Messias, nasceu de Deus,
e quem ama Aquele que gerou ama também Aquele que nasceu d’Ele. Nós sabemos que
amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos,
porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos. E os seus
mandamentos não são pesados, porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo.
Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o vencedor do mundo
senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus? Este é o que veio pela
água e pelo sangue: Jesus Cristo; não só com a água, mas com a água e o sangue.
É o Espírito que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade.”
No
evangelho, se por um lado, há uma mistura de sentimentos contraditórios que se digladiam
no nosso coração, por outro lado, há a certeza da ressurreição de Jesus, que nos
enche de esperança e de vida. E são aqueles, que vivenciaram estes momentos,
que nos transmitem a evidência dos acontecimentos. Contra factos não há
argumentos, Jesus está vivo, Ressuscitou, habita-nos por inteiro: Meu Senhor e
meu Deus! Aleluia! Aleluia! Aleluia!
“Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.”
“Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!». Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto». Muitos outros milagres fez Jesus na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando, tenhais a vida em seu nome.”
Jo 20,
19-31
«Deus de eterna misericórdia, que reanimais a fé
do vosso povo na celebração anual das festas pascais, aumentai em nós os dons
da vossa graça, para compreendermos melhor as riquezas inesgotáveis do Batismo
com que fomos purificados, do Espírito em que fomos renovados e do Sangue com
que fomos redimidos».
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