sábado, 31 de março de 2018

SÁBADO DE ALELUIA


Jesus Ressuscitou. 
Aleluia!
Jesus está vivo.
Aleluia!
Ele está connosco, vive no meio de nós.
Aleluia!

Esta é a noite das noites!

Nas leituras da vigília pascal somos convidados a contemplar Deus através de várias leituras: começamos com Deus Criador do mundo; seguimo-Lo como Deus que acompanha todo o percurso do povo escolhido; acolhemos a manifestação infinita do Amor de Deus, que se faz presente na nossa história individual, mas também na história da nossa comunidade paroquial e na história de toda a humanidade; terminamos no triunfo de Jesus sobre a morte. Tudo nos conduz a uma aclamação sem fim a Jesus, que todo se deu, por nosso amor e nos revela o Amor infinito do Pai por cada um de nós. 

Sim o coração canta, a alma rejubila e diante dos nossos olhos acontece um verdadeiro milagre de Amor: a morte foi vencida, Jesus Ressuscitou, está vivo no meio de nós.


Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus. 



Hoje a minha oração é esta Senhor: Aleluia! Aleluia! Aleluia!

sexta-feira, 30 de março de 2018

SEXTA FEIRA SANTA 

CRUCIFICAÇÃO E MORTE DO SENHOR NA CRUZ


"Pai, perdoa-lhes,porque não sabem o que fazem."
"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito."

sábado, 24 de março de 2018

DOMINGO DE RAMOS 
NA PAIXÃO DO SENHOR


Com as leituras deste domingo iniciamos a Semana Santa. Que seja um tempo de verdadeiro encontro com Deus, Pai, Filho e Espírito Santo. Que o Senhor, que deu a vida por cada um de nós, nos preencha por inteiro hoje e sempre.   



Na 1ªleitura (Is. 50, 4-7) Isaías fala-nos d’Aquele que todo Se entrega ao Pai, num ato de Amor total, sem qualquer reserva, para salvação de cada um de nós. É nesta entrega incondicional a Deus que Jesus é prefigurado por Isaías. É nesta intimidade total com o Pai que Jesus nos revela Deus Amor infinito pelas suas criaturas. Deixemo-nos amar por Deus, Trindade Santíssima, para que, cada um dos que connosco convive, possa também sentir-se assim amado, na totalidade do seu ser, por Deus. 
“O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e, por isso, não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.” 


Na 2ª leitura (Filip 2, 6-11) S.Paulo explica-nos o mistério da Paixão. Apresenta-nos Jesus como Aquele que nos resgatou, por Amor a Deus e nos adquiriu para o Pai, com o Seu Sangue. N’Ele fomos garantidos como filhos de Deus, no Filho, passando também nós a poder tratar Deus por Abbá. Confiemos e entreguemo-nos, de coração, a Deus, uno e trino.
“Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.”


O texto, do evangelho de hoje, (Mc 15, 1-39) introduz-nos em duas multidões diferentes: uma, a dos que vêm a Jerusalém celebrar a Páscoa, gente simples, temente a Deus, que louva Jesus e o aclama como Filho de David; a outra, gente importante, socialmente falando, muitos deles fariseus, que querem acabar com Jesus, querem que Ele morra. E é nesta dialética de morte e de vida, de festa e de tristeza, que somos conduzidos, sem nunca perder de vista o Amor maior de Deus que atinge o pico, quando Jesus todo se entrega, por Amor, no Jardim das Oliveiras. É aí que Jesus, o inocente, que é também homem, num sofrimento sem paralelo, verdadeiramente se sente só e abandonado e no limite das Suas forças, todo se entrega por Amor ao Pai, para restabelecer, de uma vez para sempre, a Aliança entre Deus e a humanidade, por nosso Amor. E esta entrega completa-se quando, no alto da cruz, atrai todos para Deus. Meu Senhor e meu Deus, como nos amais! Bendito e louvado sejais pelo vosso eterno amor.
"Naquele tempo, os príncipes dos sacerdotes reuniram-se em conselho, logo de manhã, com os anciãos e os escribas, isto é, todo o Sinédrio.  Depois de terem manietado Jesus, foram entregá-l’O a Pilatos. Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?»
N Jesus respondeu:
J «É como dizes».
N E os príncipes dos sacerdotes faziam muitas acusações contra Ele. Pilatos interrogou-O de novo:
R «Não respondes nada? Vê de quantas coisas Te acusam».
N Mas Jesus nada respondeu, de modo que Pilatos estava admirado.
Pela festa da Páscoa, Pilatos costumava soltar-lhes um preso à sua escolha. Havia um, chamado Barrabás, preso com os insurretos, que numa revolta tinham cometido um assassínio. A multidão, subindo, começou a pedir o que era costume conceder-lhes. Pilatos respondeu:
R «Quereis que vos solte o Rei dos judeus?».
N Ele sabia que os príncipes dos sacerdotes O tinham entregado por inveja.
Entretanto, os príncipes dos sacerdotes incitaram a multidão a pedir que lhes soltasse antes Barrabás. Pilatos, tomando de novo a palavra, perguntou-lhes:
R «Então, que hei de fazer d’Aquele que chamais o Rei dos judeus?».
N Eles gritaram de novo:
R «Crucifica-O!».
N Pilatos insistiu:
R «Que mal fez Ele?».
N Mas eles gritaram ainda mais:
R «Crucifica-O!».
N Então Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás e, depois de ter mandado açoitar Jesus, entregou-O para ser crucificado. Os soldados levaram-n’O para dentro do palácio, que era o pretório, e convocaram toda a coorte.  Revestiram-n’O com um manto de púrpura e puseram-Lhe na cabeça uma coroa de espinhos que haviam tecido. Depois começaram a saudá-l’O:
R «Salve, Rei dos judeus!».
N Batiam-Lhe na cabeça com uma cana, cuspiam-Lhe e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante d’Ele. Depois de O terem escarnecido, tiraram-Lhe o manto de púrpura e vestiram-Lhe as suas roupas. Em seguida levaram-n’O dali para O crucificarem.
N Requisitaram, para Lhe levar a cruz, um homem que passava, vindo do campo, Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo. E levaram Jesus ao lugar do Gólgota, quer dizer, lugar do Calvário. Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra, mas Ele não o quis beber. Depois  repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um.
Eram nove horas da manhã quando O crucificaram.
O letreiro que indicava a causa da condenação tinha escrito: «Rei dos Judeus». Crucificaram com Ele dois salteadores, um à direita e outro à esquerda. Os que passavam insultavam-n’O e abanavam a cabeça, dizendo:
R «Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,  salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
N Os príncipes dos sacerdotes e os escribas troçavam uns com os outros, dizendo:
R «Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para nós vermos e acreditarmos».
N Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam. Quando chegou o meio-dia, as trevas envolveram toda a terra até às três horas da tarde. E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
J «Eloí, Eloí, lemá sabactáni?».
N Que quer dizer: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?». Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
R «Está a chamar por Elias».
N Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a na ponta duma cana, deu-Lhe a beber e disse:
R «Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
N Então Jesus, soltando um grande brado, expirou.
O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo.  O centurião que estava em frente de Jesus, ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
R «Na verdade, este homem era Filho de Deus»."


Senhor Jesus, Deus Filho, que com o Teu Sangue nos conquistaste para o Pai, bendito sejas pelo Teu Amor sem limites, hoje e sempre, pelos séculos sem fim.

sábado, 17 de março de 2018

V DOMINGO DA QUARESMA


Nas leituras de hoje é retomada a temática da Aliança, mas, indo para além do Antigo Testamento, projeta-nos para a Nova Aliança, a definitiva, que se cumpre em Jesus, que ao elevar-se da terra atrairá todos a Si.


Na 1ªleitura (Jer 31, 31-34) Jeremias diz-nos que o Senhor gravará a Sua lei nos nossos corações e imprimi-la-á   no íntimo da nossa alma. O Senhor será para sempre o nosso Deus. Deixemo-nos “fazer” por Ele.
“Dias virão, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá uma aliança nova. Não será como a aliança que firmei com os seus pais, no dia em que os tomei pela mão para os tirar da terra do Egipto, aliança que eles violaram, embora Eu tivesse domínio sobre eles, diz o Senhor. Esta é a aliança que estabelecerei com a casa de Israel, naqueles dias, diz o Senhor: Hei de imprimir a minha lei no íntimo da sua alma e gravá-la-ei no seu coração. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Já não terão de se instruir uns aos outros, nem de dizer cada um a seu irmão: «Aprendei a conhecer o Senhor». Todos eles Me conhecerão, desde o maior ao mais pequeno, diz o Senhor. Porque vou perdoar os seus pecados e não mais recordarei as suas faltas.”



Na 2ª leitura (Hebr 5, 7-9) S.Paulo afirma que a Aliança definitiva se concretiza em Jesus, que por puro Amor e em perfeita obediência ao Pai, todo se lhe entrega.
"Nos dias da sua vida mortal, Cristo dirigiu preces e súplicas, com grandes clamores e lágrimas, Àquele que O podia livrar da morte e foi atendido por causa da sua piedade. Apesar de ser Filho, aprendeu a obediência no sofrimento e, tendo atingido a sua plenitude, tornou-Se para todos os que Lhe obedecem causa de salvação eterna."


No Evangelho vemos como Jesus, no alto da Cruz, sela a Nova Aliança com o Seu sangue. E é o próprio Jesus que nos indica, com a imagem do grão de trigo lançado à terra, que ao morrer dá muito fruto, de que tipo de morte irá ser a Sua. E é neste contexto que Jesus nos desafia a segui-Lo. Aceitemos o repto e entreguemo-nos de alma e coração. “Naquele tempo, alguns gregos que tinham vindo a Jerusalém para adorar nos dias da festa, foram ter com Filipe, de Betsaida da Galileia, e fizeram-lhe este pedido: «Senhor, nós queríamos ver Jesus». Filipe foi dizê-lo a André; e então André e Filipe foram dizê-lo a Jesus. Jesus respondeu-lhes: «Chegou a hora em que o Filho do homem vai ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a sua vida, perdê-la-á, e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna. Se alguém Me quiser servir, que Me siga, e onde Eu estiver, ali estará também o meu servo. E se alguém Me servir, meu Pai o honrará. Agora a minha alma está perturbada. E que hei de dizer? Pai, salva-Me desta hora? Mas por causa disto é que Eu cheguei a esta hora. Pai, glorifica o teu nome». Veio então do Céu uma voz que dizia: «Já O glorifiquei e tornarei a glorificá-l’O». A multidão que estava presente e ouvira dizia ter sido um trovão. Outros afirmavam: «Foi um Anjo que Lhe falou». Disse Jesus: «Não foi por minha causa que esta voz se fez ouvir; foi por vossa causa. Chegou a hora em que este mundo vai ser julgado. Chegou a hora em que vai ser expulso o príncipe deste mundo. E quando Eu for elevado da terra, atrairei todos a Mim». Falava deste modo, para indicar de que morte ia morrer.” 
Jo 12, 20-33



Senhor Jesus, também eu quero ver-Te, hoje e sempre.

sábado, 10 de março de 2018

IV DOMINGO DA QUARESMA


As leituras, de hoje, desafiam-nos a encontrarmo-nos connosco próprios e com as consequências das nossas ações e opções. Mas, ao mesmo tempo, são fonte de alegria, porque, pela misericórdia infinita de Deus, dão-nos a certeza de que se fizermos como Nicodemos e procurarmos Deus, de coração sincero, então encontrá-Lo-emos e, n’Ele, seremos verdadeiramente felizes.



Na 1ªleitura (2 Cr 36, 14-16.19-23)  escutamos um resumo da história do povo de Deus, das suas infidelidades e das respetivas consequências. Mas, acima de tudo ressalta a misericórdia de Deus que, através de Ciro, um rei persa, lhes restitui a alegria do regresso a casa, com a promessa de reconstrução de um templo em Jerusalém. Deus nunca nos abandona se a Ele nos entregarmos, Ele está sempre connosco. «Ciro, rei da Pérsia, para se cumprir a palavra do Senhor, pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor inspirou Ciro, rei da Pérsia, que mandou publicar, em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, a seguinte proclamação: «Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Senhor, Deus do Céu, deu-me todos os reinos da terra e Ele próprio me confiou o encargo de Lhe construir um templo em Jerusalém, na terra de Judá. Quem de entre vós fizer parte do seu povo ponha-se a caminho e que Deus esteja com ele».


S.Paulo é único na forma como nos fala da misericórdia e da graça de Deus. Na 2ªleitura desperta-nos, mais uma vez, para o essencial da nossa fé, o imenso Amor que Deus nos tem e que se manifestou em Jesus Cristo, que nos salvou e continua vivo em nós, habitando todo aquele que O procura de coração aberto. Deixemos que nos preencha com a Sua Graça e faça de nós transmissores do Amor de Deus a todos os que connosco vivem, ou se cruzam nos caminhos da vida.
«Irmãos: Deus, que é rico em misericórdia, pela grande caridade com que nos amou, a nós, que estávamos mortos por causa dos nossos pecados, restituiu-nos à vida com Cristo – é pela graça que fostes salvos – e com Ele nos ressuscitou e com Ele nos fez sentar nos Céus. Assim quis mostrar aos séculos futuros a abundante riqueza da sua graça e da sua bondade para connosco, em Jesus Cristo. De facto, é pela graça que fostes salvos, por meio da fé. A salvação não vem de vós: é dom de Deus. Não se deve às obras: ninguém se pode gloriar. Na verdade, nós somos obra de Deus, criados em Jesus Cristo, em vista das boas obras que Deus de antemão preparou, como caminho que devemos seguir.» 

Ef 2, 4-10


No Evangelho (Jo 3, 14-21) Jesus diz-nos que todo aquele que procura Deus, de coração sincero e todo se lhe entrega, acreditando verdadeiramente n’Ele, o Filho Único de Deus, esse encontrou a salvação. 


Bendito e Louvado seja Deus, no Seu Amor imenso por nós.

sábado, 3 de março de 2018

III DOMINGO DA QUARESMA


As leituras, deste 3ºDomingo da Quaresma, continuam a projetar-nos para a aliança que Deus fez com o “Homem”, hoje consubstanciada nos dez mandamentos, mas também na Nova Aliança, que é o próprio Jesus, Filho Único de Deus, que nos habita.


Na 1ª leitura (Ex 20, 1-17) recebemos a Lei de Deus, que é entregue a Moisés, mas é para libertação de todo o povo. Na verdade, o nosso Deus, que é todo amor, sabia que precisávamos de ajuda para crescermos na fé, daí a necessidade de termos princípios orientadores, a que Jesus vem dar o verdadeiro significado, pois todos eles se encerram em dois que são: amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a nós mesmos.
"Não adorarás outros deuses nem lhes prestarás culto. Eu, o Senhor teu Deus, sou um Deus cioso: castigo a ofensa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que Me ofendem; mas uso de misericórdia até à milésima geração para com aqueles que Me amam e guardam os meus mandamentos." 


Na 2ªleitura S.Paulo diz-nos que a “loucura” da Cruz, que parece a derrota total, é, afinal, um ato de amor supremo para a salvação de todos e de cada homem em particular.
"Irmãos: Os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria. Quanto a nós, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios; mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder e sabedoria de Deus. Pois o que é loucura de Deus é mais sábio do que os homens e o que é fraqueza de Deus é mais forte do que os homens." 
 Cor 1, 22-25


No evangelho (Jo 2, 13-25) Jesus apresenta-se como o novo templo, pelo qual chegaremos ao Pai. Jesus convida-nos a sermos também templo, no qual  está presente Deus, que se quer comunicar, no Seu Amor, a todos os que põe nos nossos caminhos. Deixemos que Ele nos habite.
"Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas e os cambistas sentados às bancas. Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas: «Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio». Os discípulos recordaram-se do que estava escrito: «Devora-me o zelo pela tua casa». Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe: «Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?». Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei». Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para se construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?». Jesus, porém, falava do templo do seu corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus. Enquanto Jesus permaneceu em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos, ao verem os milagres que fazia, acreditaram no seu nome. Mas Jesus não se fiava deles, porque os conhecia a todos e não precisava de que Lhe dessem informações sobre ninguém: Ele bem sabia o que há no homem."


Senhor, que eu me deixe habitar por Ti, na totalidade do meu ser.