XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Na 1ªleitura (1 Reis 3, 5.7-12) aprendemos,
com Salomão, a fazer uma oração agradável ao Senhor. Salomão podia pedir o que
quisesse, mas não pediu riquezas, nem poder, optou por pedir ao Senhor, tão só
e apenas, a sabedoria do coração. E, porque foi humilde na sua oração, obteve
de Deus muito mais do que o que pediu.
S.Paulo diz-nos que Deus nos
dá sempre o que é melhor para nós. Ele que nos conhece, desde sempre, mesmo antes
de sermos concebidos no seio materno, tudo dispõe para que, no Seu Filho,
sejamos portadores do maior tesouro que há no mundo e que devemos transmitir
aos nossos irmãos: o amor infinito de Deus por todos em geral e por cada um em
particular.
“Irmãos: Nós sabemos que Deus concorre em tudo para o bem daqueles que O amam, dos que são chamados, segundo o seu desígnio. Porque os que Ele de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que Ele seja o Primogénito de muitos irmãos. E àqueles que predestinou, também os chamou; àqueles que chamou, também os justificou; e àqueles que justificou, também os glorificou.”
Rom 8, 28-30
No Evangelho (Mt 13, 44-52) Jesus continua a ensinar-nos
através de parábolas. Hoje, apresenta-nos o Reino de Deus como um tesouro
escondido, uma pérola que se procura, uma rede que pesca tudo, peixe bom e
peixe para deitar fora. Todo aquele que descobre este Tesouro, que é o amor
infinito de Deus por cada ser vivente, não pode deixar de O anunciar, na vida,
a todos os que com Ele convivem. Peçamos ao Senhor a Sabedoria do coração, para
d’Ele darmos testemunho na nossa vida.
Senhor, peço-te a sabedoria
de coração. Ilumina-me e converte-me, para que, na minha vida, dê testemunho do
teu Amor infinito por cada um de nós.