sábado, 6 de agosto de 2016

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM


As leituras, deste domingo, desafiam-nos a ter, sempre presente, uma atitude de vigilância na fé, sejam quais forem as circunstâncias da vida que vivermos.


Na 1ªleitura vemos como o povo de Israel invoca o seu passado, como garantia de que Deus nunca os abandona, mas, pelo contrário, os acompanha e protege ao longo da sua História. Também, hoje, cada um de nós, ao ler a sua história de vida, encontra uma relação de amor, que Deus foi construindo consigo, ao longo dos anos. Que, à semelhança de Israel, a memória dessa vivência, nos traga a certeza do amor de Deus, mesmo quando tudo à nossa volta parece desabar.

"A noite em que foram mortos os primogénitos do Egipto foi dada previamente a conhecer aos nossos antepassados, para que, sabendo com certeza a que juramentos tinham dado crédito, ficassem cheios de coragem. Ela foi esperada pelo vosso povo, como salvação dos justos e perdição dos ímpios, pois da mesma forma que castigastes os adversários, nos cobristes de glória, chamando-nos para Vós. Por isso os piedosos filhos dos justos ofereciam sacrifícios em segredo e de comum acordo estabeleceram esta lei divina: que os justos seriam solidários nos bens e nos perigos; e começaram a cantar os hinos de seus antepassados."
Sab 18, 6-9


Na 2ªleitura (Hebr 11, 1-2.8-19)  S.Paulo traz-nos a história de Abraão e Sara. Centra-nos no essencial das suas vidas, que foi a sua relação com Deus: Abraão deixa tudo e parte, apoiado nas promessas do Senhor; acredita que vai ser pai, contra todas as evidências, apenas porque o Senhor assim o diz; quando tudo parece correr de feição, aceita oferecer seu filho em sacrifício, porque o Senhor lho pede, mas crê que a Deus nada é impossível, isto é, Ele tem o poder de ressuscitar os  mortos. Abraão confia totalmente em Deus, é a imagem do homem justo. Precisamos desta atitude do nosso pai na fé, Abraão, também nos nossos dias: acreditar sempre no Amor de Deus. Ele quer sempre o melhor para cada um de nós, ainda que nos possa parecer o contrário.


No Evangelho (Lc 12, 32-48) escutamos as parábolas que Jesus nos conta e percebemos que, em todos os momentos da nossa vida, Ele está connosco e nos oferece o Seu Amor. É a uma atenção vigilante que Ele nos chama, para não desperdiçarmos o Amor que gratuitamente nos oferece, em cada instante do nosso viver e, para assim, apoiados n'Ele, O podermos transmitir a todos os que vivem, se cruzam, trabalham e convivem connosco. 


Senhor,  que o meu coração se abra completamente a Ti.

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