sábado, 26 de março de 2016

Feliz Páscoa

Desejo a todos uma Santa e Feliz Páscoa! 

Feliz Páscoa - 2016


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SÁBADO DE ALELUIA


Jesus Ressuscitou. 
Aleluia!
Jesus está vivo.
Aleluia!
Ele está connosco, vive no meio de nós.
Aleluia!

Esta é a noite das noites!

Nas leituras da vigília pascal somos convidados a contemplar Deus através de várias leituras: começamos com Deus Criador do mundo; seguimo-Lo como Deus que acompanha todo o percurso do povo escolhido; acolhemos a manifestação infinita do Amor de Deus, que se faz presente na nossa história individual, mas também na história da nossa comunidade paroquial e na história de toda a humanidade; terminamos no triunfo de Jesus sobre a morte. Tudo nos conduz a uma aclamação sem fim a Jesus, que todo se deu, por nosso amor e nos revela o Amor infinito do Pai por cada um de nós. 

Sim o coração canta, a alma rejubila e diante dos nossos olhos acontece um verdadeiro milagre de Amor: a morte foi vencida, Jesus Ressuscitou, está vivo no meio de nós.

Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus. 


Hoje a minha oração é esta Senhor: Aleluia! Aleluia! Aleluia!


Uma Santa e Feliz Páscoa !

sexta-feira, 25 de março de 2016

SEXTA FEIRA SANTA


"Pai, perdoa-lhes,porque não sabem o que fazem."
"Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito."
QUINTA FEIRA SANTA


"Fazei isto em memória de mim"
"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei"

domingo, 20 de março de 2016

DOMINGO DE RAMOS


Entrámos na Semana Santa, com a celebração dos ramos. Este é o primeiro dia daquela a que chamamos a semana maior. Com a entrada triunfal em Jerusalém inaugura-se um tempo novo na Igreja. Aclamamos Jesus com hossanas e chamamos-lhe rei. Reconhecemo-lo como o príncipe da paz.


E depois da aclamação inicial, entramos na semana santa. 
A primeira leitura (Is. 50, 4-7) introduz-nos na temática principal dos dias que se avizinham: o Servo Sofredor. Isaías antecipa as atitudes de Jesus e desafia-nos a fazer como Ele fez,isto é, a confiar plenamente no Pai Amor e a entregar-se-lhe de  todo o coração. 


"Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes!"(Sl22(21),8-9.17-18a.19-20.23-24.) Que momento difícil, de luta interior, de desolação, de abandono, Jesus, o Filho muito amado do Pai, deve ter vivido para soltar este grito! Nem dá para imaginarmos. Mas o Seu Amor ao Pai era infinito e venceu todas as provações. É este o testemunho que nos dá, por maior que seja o sofrimento, se n'Ele nos entregarmos ao Pai, tudo será possível, o Amor triunfará.


Esta carta de S.Paulo aos Filipenses é também para nós, pois a forma como fala de Jesus é para os cristãos de ontem, de hoje, de amanhã, de todos os tempos. Nestes dias, que hoje se iniciam, vamos testemunhar como tudo o que S. Paulo nos diz de Jesus é verdade. Abramos o coração e deixemo-nos envolver por Jesus, que nos ama da forma que S.Paulo tão bem nos apresenta na leitura de hoje.


"Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem, humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai." 


 Filip 2, 6-11



No evangelho (Lc 22, 14 – 23, 56) somos convidados a contemplar a Paixão e a morte de Jesus na Cruz. Ele venceu a morte, mas esta semana meditemos no Seu imenso amor por cada um de nós, que foi levado ao limite máximo terminando com a entrega da Sua vida para salvação da humanidade.


Obrigada Senhor porque nos amas infinitamente, porque Te entregaste por cada um de nós. Bendito e louvado sejas Senhor, hoje e sempre pelos séculos sem fim. Ámen.

sábado, 12 de março de 2016

V DOMINGO DA QUARESMA


As leituras de hoje revelam-nos Deus misericórdia, Deus Amor total pelo povo escolhido, por cada ser humano, por cada um de nós. Desafiam-nos a acreditar que Deus nos ama tal qual somos, que condena o pecado, mas ama o pecador.


Isaías, na 1ª leitura (Is 43, 16-21), relembra o êxodo, a libertação do povo de Israel, mas depois fala de um novo caminho, projetando-nos para a verdadeira libertação em Jesus Cristo. Esta caminhada da quaresma, rumo à Páscoa, é o tempo de renovação interior para nos prepararmos para o encontro com Jesus ressuscitado, o único que nos pode dar a verdadeira vida. Deixemos que Ele nos diga o que disse à mulher do evangelho.


Na 2ª leitura (Filip 3, 8-14 ) S. Paulo releva a força, a dimensão da sua fé em Jesus ressuscitado. Desafia-nos também, ao jeito dos atletas, a correr sempre, a lançarmo-nos para a frente, para a meta, que é Jesus. Este caminhar está sempre em contínuo, em devir, não acaba nunca enquanto vivermos, isto é,  só acabará quando nos encontrarmos face a face com Deus,.


No Evangelho Jesus ao responder aos fariseus e escribas mostra-nos a misericórdia de Deus para com cada ser humano. O seu amor por nós é tão grande que, mesmo perante todas as evidências, só quer que percebamos o quanto nos ama infinitamente. Não deixa de condenar o pecado, mas à pessoa que o comete acolhe-a amorosamente, desafiando-a a não voltar a pecar. E Jesus também nos acolhe assim, a cada um de nós nesta quaresma. Deixemo-nos encontrar por Ele.  

"Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. Mas de manhã cedo, apareceu outra vez no templo e todo o povo se aproximou d’Ele. Então sentou-Se e começou a ensinar. Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?». Falavam assim para Lhe armarem uma cilada e terem pretexto para O acusar. Mas Jesus inclinou-Se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em interrogá-l’O, ergueu-Se e disse-lhes: «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra». Inclinou-Se novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio. Jesus ergueu-Se e disse-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». Disse então Jesus: «Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar». "
Jo 8, 1-11 



Salva-me Senhor, que sou pecadora. Ajuda-me a não voltar a pecar.

sábado, 5 de março de 2016

IV DOMINGO DA QUARESMA


As leituras, deste quarto domingo da quaresma, têm em comum o apelo à reconciliação e a revelação da misericórdia de Deus Pai para connosco, seus filhos em Jesus. A reconciliação é-nos apresentada como um processo, um caminho, que se vai fazendo até ao encontro com o Amor infinito do Pai.


Na 1ª leitura (Jos 5, 9a.10-12) percebemos que Deus se reconciliou com o povo escolhido, tendo este chegado à terra prometida. Os filhos de Israel vão poder celebrar a festa da Páscoa e recolher frutos na terra de Canaã. Também nós, quando estamos reconciliados com Deus, após um caminho de conversão vivido ao longo da quaresma, poderemos celebrar a festa da Páscoa. 


Com S. Paulo, na 2ª leitura somos convidados a deixarmo-nos reconciliar com Deus, a contemplar a criação renovada em Cristo. N'Ele são renovadas todas as coisas. Deixemos que esta quaresma seja um caminhada de renovação em Cristo.

«Irmãos: Se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas passaram; tudo foi renovado. Tudo isto vem de Deus, que por Cristo nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. Na verdade, é Deus que em Cristo reconcilia o mundo consigo, não levando em conta as faltas dos homens e confiando-nos a palavra da reconciliação. Nós somos, portanto, embaixadores de Cristo; é Deus quem vos exorta por nosso intermédio. Nós vos pedimos em nome de Cristo: reconciliai-vos com Deus. A Cristo, que não conhecera o pecado, Deus identificou-O com o pecado por causa de nós, para que em Cristo nos tornemos justiça de Deus.» 
2 Cor 5, 17-21

No evangelho (Lc 15, 1-3.11-32) Jesus revela-nos o amor imenso do Pai por cada um dos seus filhos. Vemos também como, à sua maneira, cada um dos seus filhos, no final da parábola, não é apresentado como filho. Parece que deixaram de sentir como filhos, mas o Pai continua a tratá-los sempre como filhos muito amados. Este é também um problema nosso, pois muitas vezes comportamo-nos como se não fossemos filhos infinitamente amados pelo Pai, mas Deus nunca desiste de nós. Ainda estamos longe e já o Pai nos vê e se enche de compaixão correndo a lançar-se-nos ao pescoço e cobrindo-nos de beijos. É assim que Deus nos recebe cada vez que nos afastamos.


Senhor, que eu me deixe sempre amar por Ti.