sábado, 26 de setembro de 2015

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM



Hoje senti mais dificuldade em encontrar um tema comum às 3 leituras, mas a ideia geral que me ficou, foi a de que o Espírito Santo sopra em quem quer, quando e como quer, seguindo apenas os desígnios de Deus. 
Ninguém pode apresentar o registo de propriedade sobre o Espírito Santo!


Na 1ª leitura (Num 11, 25-29) é Josué que, perante Moisés, desempenha o papel que tantas vezes é o nosso: "«Moisés, meu senhor, proíbe-os». Mas Moisés, porém, respondeu-lhe: «Estás com ciúmes por causa de mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor infundisse o seu Espírito sobre eles!»." Deus compadece-se e usa de misericórdia igualmente para com todos. Ama a todos infinitamente e não é por se ser "fiel leigo" da Igreja que se tem direito a regalias especiais. Aprendíamos no domingo passado que o que nos distingue é estar ao serviço dos demais, apoiados unicamente no Senhor, nada mais.



Na 2ªleitura continuamos a escutar os ensinamentos práticos de S.Tiago. Hoje alerta-nos para o perigo de acumular riquezas à custa do esquecimento dos direitos dos outros, especialmente dos que se encontram ao nosso cuidado, ou sobre a nossa responsabilidade.

"Agora, vós, ó ricos, chorai e lamentai-vos, por causa dasdesgraças que vão cair sobre vós. As vossas riquezas estão apodrecidas e as vossas vestes estão comidas pela traça. O vosso ouro e a vossa prata enferrujaram-se, e a sua ferrugem vai dar testemunho contra vós e devorar a vossa carne como fogo. Acumulastes tesouros no fim dos tempos. Privastes do salário os trabalhadores que ceifaram as vossas terras. O seu salário clama; e os brados dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do Universo. Levastes na terra uma vida regalada e libertina, cevastes os vossos corações para o dia da matança. Condenastes e matastes o justo e ele não vos resiste."
Tg 5, 1-6


No evangelho de hoje (Mc 9, 38-43.45.47-48), à semelhança de Josué (na 1ªleitura), é João que pede ao Senhor Jesus algo parecido:«Mestre, nós vimos um homem a expulsar os demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda connosco». Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim. Quem não é contra nós é por nós.» 
No evangelho somos ainda confrontados por Jesus quanto à nossa forma de lidar com os mais pobres, os mais frágeis, no fundo os excluídos da nossa sociedade. Jesus,  no Seu amor infinito, quer chegar a todos sem exceção. Cabe-nos ser instrumentos, veículos de transmissão do Seu Amor por eles. Na sequência de domingo passado, a nossa missão é estar ao serviço de todos, sem fazer aceção de pessoas.


Senhor Jesus faz com que eu seja instrumento de transmissão do teu amor.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Leitura faseada da carta pastoral, para o próximo biénio, do Bispo de Leiria Fátima (IV)
 Carta Pastoral 2015-2017 – No Centenário das Aparições
Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia 

† António Marto
Leria, 15 de setembro de 2015,
Memória de Nossa Senhora das Dores

LINHAS DE ORIENTAÇÃO PASTORAL

Após toda a reflexão anterior, quero agora apresentar algumas linhas-chave de orientação pastoral para o próximo biénio.

26. O nosso amor filial a Maria é uma expansão do amor de Cristo
A verdadeira devoção a Nossa Senhora nasceu no seio da comunidade cristã como consequência da crescente compreensão do mistério da Encarnação do Filho de Deus. Já aflora na saudação de Isabel a Maria: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre... Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor” (Lc 1, 42.45). 
O Papa Paulo VI explicita esta realidade de uma maneira simples e profunda: “Cristo veio a nós por Maria, recebemo-lo dela; se queremos pois ser verdadeiros cristãos, devemos reconhecer a relação essencial e vital que une Nossa Senhora a Jesus e que nos abre o caminho que a Ele conduz. Nem podemos desviar o olhar daquela que é a criatura mais semelhante a Cristo e é “a figura” da Igreja e é, como afirma o Concílio, ‘o modelo perfeito na fé e na caridade’ (LG 53.61.65)” (Discurso ao Congresso Mariológico de 1975).
Leitura faseada da carta pastoral, para o próximo biénio, do Bispo de Leiria Fátima (III)
 Carta Pastoral 2015-2017 – No Centenário das Aparições
Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia 
† António Marto
Leria, 15 de setembro de 2015,
Memória de Nossa Senhora das Dores

 18. Centralidade eucarística
Quer na oração do Anjo na terceira aparição, quer sobretudo na visão de Lúcia com que encerram as aparições, o mistério da misericórdia de Deus-Amor Trinitário está centrado na oblação de Cristo na Cruz, donde flui no sinal do sangue para o altar da Eucaristia. Um mistério que a iconografia do Ocidente traduz de forma sintética na representação do “Trono da Graça”: O Pai que entrega o Filho para ser solidário com os homens e sofre na dor do seu amor; o Filho que se entrega a Si próprio pela multidão dos irmãos; o Espírito de Amor que sustenta o Filho na sua entrega de amor.
É este mistério de amor misericordioso que celebramos na Eucaristia e que está no centro da espiritualidade de Fátima, seja na adoração eucarística seja na Comunhão reparadora, para, na união com Cristo, vivermos a orientação da nossa vida e renovar o sim da oferta de nós mesmos a favor dos outros.
Nesta perspetiva, recomendamos a participação no Congresso Eucarístico Nacional em Fátima, de 10 a 12 de junho de 2016, com o tema “Eucaristia, fonte de misericórdia”.

domingo, 20 de setembro de 2015

Leitura faseada da carta pastoral, para o próximo biénio, do Bispo de Leiria Fátima (II)
 Carta Pastoral 2015-2017 – No Centenário das Aparições
Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia 
† António Marto
Leria, 15 de setembro de 2015,
Memória de Nossa Senhora das Dores



FÁTIMA HOJE: A ATUALIDADE DA MENSAGEM

Vamos agora meditar e aprofundar a singular mensagem que Nossa Senhora glorificada, “a toda vestida de branco”, nas Aparições de 1917, na Cova da Iria, confiou aos três Pastorinhos que foram objeto, porta-voz e testemunhas da sua ternura e complacência maternal. A autenticidade e verdade das Aparições e da mensagem foram reconhecidas pela Igreja, pertencendo ao âmbito das chamadas revelações privadas.


 13. Uma revelação privada
As revelações privadas não são um novo evangelho; mas são um eco, um apelo ou imperativo do Evangelho numa determinada situação histórica de gravidade para a Igreja e o mundo. Conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica, elas nada acrescentam de novo ao essencial da fé, “o seu papel não é ‘aperfeiçoar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente numa determinada época histórica” (CIC 67).
Com frequência, em relação às aparições encontra-se uma curiosidade doentia que se fixa em pormenores periféricos sem captar o fundamental. No caso de Fátima, muitos olham-na como um conjunto de práticas ou devoções avulsas, fragmentadas, dispersas e até rotineiras, sem ligação ao núcleo da mensagem e sem o respetivo enquadramento. Os órgãos de comunicação social, quando focam só as promessas, o consumo das velas e as penitências de joelhos, deixam na sombra o essencial e o mais belo do tesouro e da experiência espiritual que ali se encontra.
Leitura faseada da carta pastoral, para o próximo biénio, do Bispo de Leiria Fátima (I)
 Carta Pastoral 2015-2017 – No Centenário das Aparições
Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia 
† António Marto
Leria, 15 de setembro de 2015,
Memória de Nossa Senhora das Dores


Caríssimos diocesanos
Irmãs e irmãos no Senhor Jesus

Ao iniciar esta carta de apresentação do percurso pastoral da nossa diocese para o próximo biénio, desejo, antes de mais, saudar-vos fraternalmente no Senhor. Foi bom e belo o percurso destes dois últimos anos dedicados à pastoral familiar, que culminou na grande Festa das Famílias. “A alegria e a beleza de viver em família” à luz da fé tocou muitos corações, despertou entusiasmo, animou grande número de famílias, suscitou dedicação e empenho nas comunidades, abriu e potenciou caminhos de serviço pastoral em relação aos vários âmbitos e situações familiares.
Todo este dinamismo não pode abrandar agora, quando entramos num novo biénio dedicado a Nossa Senhora. Ela foi mulher, esposa, mãe e cuidou da família de Nazaré, vivendo mesmo situações de provação. Por isso, ela é modelo, guia e amparo para as nossas famílias. Uma genuína e sólida espiritualidade mariana é uma forte ajuda para “a alegria e a beleza de viver em família” na companhia de Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia.

sábado, 19 de setembro de 2015

XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM




Continuamos no tempo comum e hoje a liturgia, por um lado centra-nos no mistério da Morte e Ressurreição, por outro aponta-nos o caminho para irmos entrando neste mistério maior da nossa fé.


O autor sagrado na 1ª leitura (Sab 2, 12.17-20) coloca-nos perante a condenação do justo, do inocente, porque a sua forma de estar e agir incomoda os que seguem por caminhos turtuosos e escorregadios. 
Ao escutarmos esta leitura somos projetados para a morte e ressureição do Senhor Jesus. Ele , o Justo, foi condenado à morte, porque passou pelo mundo pregando e fazendo o bem, o que era muito incómodo para os senhores do seu tempo.


S. Tiago, nesta 2ªleitura (Tg 3, 16 – 4, 3) continua, de forma muito clara e prática, a ajudar-nos a crescer na fé. Hoje lembra-nos que o cristão é aquele que se compromete com a justiça, a paz, a solidadriedade,a prática das boas obras, o amor aos mais pobres,...


No Evangelho Jesus centra-nos no mistério da Sua Morte e Ressurreição. 
Nesta leitura a forma como Jesus se relaciona connosco e nos interpela é muito interessante, pois deixa-nos falar e discutir, mas depois intervém para corrigir o que está errado. Foi o que aconteceu com os discípulos, quando discutiam,entre si, qual deles iria ser o maior, o mais importante de todos: Jesus interveio para lhes recordar que o serviço é o único caminho do discípulo.  
E hoje também é assim para nós, pois quem quiser seguir Jesus tem de correr atrás d'Ele, seguindo os seus passos de serviço e oferenda pelos outros. E esse serviço só será verdadeiro quando repassado da humildade e da pequenez que Jesus nos revela nas crianças que toma nos seus braços.

"Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos caminhavam através da Galileia. Jesus não queria que ninguém o soubesse, porque ensinava os discípulos, dizendo-lhes: «O Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens, que vão matá-l’O; mas Ele, três dias depois de morto, ressuscitará». Os discípulos não compreendiam aquelas palavras e tinham medo de O interrogar. Quando chegaram a Cafarnaum e já estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «Que discutíeis no caminho?». Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior. Então, Jesus sentou-Se, chamou os Doze e disse-lhes: «Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos». E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e disse-lhes: «Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe; e quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou»."
Mc 9, 30-37

Senhor Jesus, concede-me a graça de ter um coração hulmilde pronto a servir-te nos irmãos.

sábado, 12 de setembro de 2015

XXIV DOMINGO DO TEMPO COMUM


Hoje somos confrontados por Jesus sobre o que dizemos, pensamos e sentimos acerca d'Ele. É o próprio Jesus que nos interpela e nos revela as implicações de O seguirmos. Serão os nossos atos, no dia a dia da vida, que confirmarão, ou não, que acreditamos que Ele é o Messias. Sim, porque quem crê em Jesus, vive em comunhão com Ele e pratica as Suas obras.


Na 1ªleitura (Is 50, 5-9a) o profeta Isaías antecipa a entrega de Jesus. Nas suas palavras transparece uma comunhão íntima com o Pai que em Jesus é total. É essa comunhão de amor profundo, com o Pai, que percebemos e visualizamos em todos os gestos de Jesus. Ele veio revelar-nos Deus Pai como o Amor sem fim, por todos e por cada um de nós. Deus é AMOR. Abramos-lhe o nosso coração para que nos inunde do Seu Amor e possamos comunicá-Lo àqueles que convivem connosco.


Na 2ª leitura (Tg 2, 14-18)  continuamos a escutar S. Tiago que hoje, para lá da discussão que a problemática apresentada possa trazer, nos questiona sobre a nossa fé. Fá-lo levando-nos a olhar para a forma como agimos em tudo o que fazemos: falamos apenas e só, ou os nossos atos vão para além das palavras e são coerentes com o que dizemos, transmitindo o Amor de Deus a todos aqueles que se cruzam connosco pelos caminhos da vida?


No Evangelho escutamos a pergunta que Jesus nos faz? E qual é a nossa resposta? Ao ouvir a resposta de S. Pedro maravilhamo-nos com a ação do Espírito Santo no coração de todo o que se lhe abra. Percebemos depois que o mesmo santo sucumbe perante o anúncio do mistério da Cruz. Deixa vir ao de cima a lógica humana que se sobrepõe à de Deus. S.Pedro, é tão humano, mas ao mesmo tempo está tão entregue a Deus, que vai deixar que seja Deus a tomar o primeiro lugar na sua vida.Este grande santo ajuda-nos a perceber que somos capazes do melhor, quando nos deixamos amar por Deus, e do pior quando lhe fechamos as portas da nossa alma e nos "tornamos senhores" de nós próprios e dos outros. Que nos deixemos apaixonar por Deus, como S.Pedro, entregando-Lhe o nosso coração.

"Naquele tempo, Jesus partiu com os seus discípulos para as povoações de Cesareia de Filipe. No caminho, fez-lhes esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?». Eles responderam: «Uns dizem João Baptista; outros, Elias; e outros, um dos profetas». Jesus então perguntou-lhes: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «Tu és o Messias». Ordenou-lhes então severamente que não falassem d’Ele a ninguém. Depois, começou a ensinar-lhes que o Filho do homem tinha de sofrer muito, de ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas; de ser morto e ressuscitar três dias depois. E Jesus dizia-lhes claramente estas coisas. Então, Pedro tomou-O à parte e começou a contestá-l’O. Mas Jesus, voltando-Se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: «Vai-te, Satanás, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens». E, chamando a multidão com os seus discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á»."
Mc 8, 27-35


Eu creio em ti Senhor Jesus, mas aumenta a minha pouca fé.

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Programa do biénio pastoral 2015-2017

(Diocese de Leiria - Fátima)



Tema

“Maria, Mãe de Ternura e de Misericórdia”

Objetivo geral do biénio:

Valorizar a figura da Virgem Maria na vida cristã, à luz das Aparições de Fátima

ANO I: 2015 – 2016

“Feliz de ti porque acreditaste” (Lc 1, 45)

Objetivo do ano

Pôr em relevo a figura da Virgem Maria na história da salvação e na vida do povo de Deus

Objetivos específicos

1. Conhecer a figura da Virgem Maria na história da salvação e na vida da Igreja
2. Desenvolver a espiritualidade mariana na vivência da fé
3. Dinamizar as experiências do culto mariano
4. Promover a vivência do Ano Santo da Misericórdia

Ações (numeradas conforme cada objetivo específico)

1.1. Curso de Mariologia no CCFC
1.2. Retiro popular na Quaresma (com inclusão da Via Matris)
1.3. Recenseamento do culto mariano na diocese
1.4. Encontro vicarial sobre o tema do ano
1.5. Elaboração e difusão de catequeses marianas
2.1. Subsídio para a oração mariana em família
2.2. Proposta de oração para uso pessoal e nos grupos: ato de entrega do Papa Francisco
2.3. Brochura com diversas versões musicadas do Magnificat, para ser usado como cântico de pós-comunhão ao longo do ano
3.1. Celebração mais cuidada das festas marianas do calendário litúrgico
3.2. Visita da Virgem Peregrina como momento forte de evangelização
4.1. Abertura do Ano Santo da Misericórdia na Catedral e no Santuário de Fátima
4.2. Subsídio para a passagem da Porta Santa
4.3. Visita do bispo aos presos, aos utentes do Centro de Acolhimento de Leiria e da comunidade “Vida e Paz” em Fátima
4.4. “24 horas para o Senhor” na sexta-feira e no sábado da III semana da Quaresma dedicadas à oração, adoração eucarística e celebração do Sacramento da Reconciliação
4.5. Peregrinação diocesana a Fátima como “Peregrinação da misericórdia”
4.6. Subsídio para uma celebração da reconciliação em família
4.7. Desdobrável sobre a Reconciliação e o Sacramento
4.8. Participação no Congresso Eucarístico Nacional sob o tema “Eucaristia, fonte de misericórdia”, em Fátima, 10-12 de junho de 2016

ANO II : 2016 – 2017

“O meu Coração Imaculado
  conduzir-vos-á até Deus”

Objetivo do ano

Mostrar o relevo das aparições de Fátima para a vida cristã e eclesial

Objetivos específicos

1. Celebrar o centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima
2. Aprofundar os diversos aspetos da Mensagem de Fátima
3. Difundir formas de piedade inspiradas na Mensagem de Fátima
4. Sublinhar a devoção aos pastorinhos como modelo de santidade

Ações (numeradas conforme cada objetivo específico)

1.1. Participação nos momentos celebrativos no Santuário de Fátima
1.2. Difusão do Movimento da Mensagem de Fátima nas paróquias
1.3. Peregrinações vicariais a Fátima
1.4. Incentivar a participação na peregrinação das crianças
1.5. Encerramento do Ano Santo da Misericórdia
2.1. Curso sobre a Mensagem de Fátima no CCFC
2.2. Publicação e difusão de brochura com o texto das aparições
2.3. Retiro popular na Quaresma
3.1. Oração jubilar de Fátima para uso pessoal e nos grupos
3.2. Devoção ao Coração Imaculado de Maria através da vivência dos Primeiros Sábados
3.3. Oração do terço em família
3.4. Subsídios para a adoração eucarística
3.5. Guião para o mês de Maria
3.6. Organização do serviço de apoio aos doentes e do acolhimento aos mais fragilizados, nas comunidades
4.1. Celebração paroquial da Festa dos Beatos Pastorinhos
4.2. Difusão da experiência espiritual dos pastorinhos como incentivo à vocação universal à santidade

sábado, 5 de setembro de 2015

XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM


As leituras, da liturgia deste domingo, ajudam-nos a olhar para Deus com "outros olhos", desafiam-nos a deixarmo-nos amar por Ele. Isaías revela-nos Deus como alguém que ama o homem e tudo faz para que este seja feliz. Isto mesmo vemos confirmado no Evangelho, em Jesus, na forma como Ele age.


Na 1ª leitura (Is 35, 4-7a) Isaías, numa linguagem particularmente bela, anuncia a libertação do exílio da Babilónia, ao povo de Israel. As imagens que escolhe para lhes apresentar  Deus como libertador, são também para nós, homens dos sec.XXI, pois sabemos que em Jesus, é o próprio Deus que nos salva. «Tende coragem, não temais. Aí está o vosso Deus; vem para fazer justiça e dar a recompensa; Ele próprio vem salvar-nos».
E se lhe abrirmos o nosso coração veremos, na nossa vida, tudo quanto Ele faz em nosso favor. Não nos tira as dificuldades, mas connosco vencê-las-á.«Então se abrirão os olhos dos cegos e se desimpedirão os ouvidos dos surdos. Então o coxo saltará como um veado e a língua do mudo cantará de alegria. As águas brotarão no deserto e as torrentes na aridez da planície; a terra seca transformar-se-á em lago e a terra árida em nascentes de água.»


Na 2ªleitura (Tg 2, 1-5) S. Tiago situa-nos no exercício do amor aos irmãos, onde quer que estejamos e é, mais uma vez, muito claro quando nos diz que quem ama não faz aceção de pessoas. Mais, diz-nos que o cristão manifesta preferência pelos mais pobres. Também o papa Francisco nos tem pedido, tantas vezes, que seja esta uma das marcas que nos distinga: o amor pelos mais pobres e desfavorecidos.



O evangelho é a confirmação do anunciado na 1ªleitura, por Isaías. Jesus aproxima-se do surdo, toca-lhe, entra no seu coração, faz-se um com o Pai e nessa comunhão de Amor, Deus inunda do Seu Amor aquela alma, que começa a proclamar os milagres de Deus. Para mim este é o segredo, quanto mais nos deixarmos repassar pelo Amor de Deus, mais sentiremos as maravilhas que Ele continua a fazer hoje em dia.

"Naquele tempo, Jesus deixou de novo a região de Tiro e, passando por Sidónia, veio para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. Trouxeram-Lhe então um surdo que mal podia falar e suplicaram-Lhe que impusesse as mãos sobre ele. Jesus, afastando-Se com ele da multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos e com saliva tocou-lhe a língua. Depois, erguendo os olhos ao Céu, suspirou e disse-lhe: «Efatá», que quer dizer «Abre-te». Imediatamente se abriram os ouvidos do homem, soltou-se-lhe a prisão da língua e começou a falar correctamente. Jesus recomendou que não contassem nada a ninguém. Mas, quanto mais lho recomendava, tanto mais intensamente eles o apregoavam. Cheios de assombro, diziam: «Tudo o que faz é admirável: faz que os surdos oiçam e que os mudos falem»." 
Mc 7,31-37

Senhor abre-me os ouvidos para que eu escute o que queres dizer ao meu coração.