sábado, 28 de fevereiro de 2015

 II Domingo da Quaresma


Hoje, a liturgia da palavra situa-nos no monte Tabor. É o momento de recebermos de Deus conforto e coragem para continuarmos a caminhada até à Páscoa, para não desanimarmos face às dificuldades.


Na 1ª leitura é-nos apresentada uma figura bíblica coletiva - Abraão - pai dos crentes. Realmente a vida desta figura é uma catequese sobre a fé. Desde sempre, isto é, desde que saiu de Ur, passando pelo nascimento de Isaac, até ao momento do sacrifício do carneiro,(Gen 22,1-2.9a.10-13.15-18), Abraão nunca duvidou do Amor de Deus. Confiou sempre, mesmo contra todas as expetativas. Este é o desafio que, também hoje, nos é proposto: sejam quais forem as circuntâncias, pôr sempre a nossa confiança em Deus. 


S.Paulo, na 2ª leitura, fala do amor de Deus, de uma forma tal que só alguém que teve a experiência do encontro com Jesus Ressuscitado, consegue. Este texto é mesmo um hino de amor ao nosso Deus.

"Irmãos: Se Deus está por nós, quem estará contra nós? Deus, que não poupou o seu próprio Filho, mas O entregou à morte por todos nós, como não havia de nos dar, com Ele, todas as coisas? Quem acusará os eleitos de Deus, se Deus os justifica? E quem os condenará, se Cristo morreu e, mais ainda, ressuscitou, está à direita de Deus e intercede por nós?"

Rom 8,31b-34.


No Evangelho (Mc 9,2-10) caminhamos com Jesus e mais três discípulos até ao cimo do Monte Tabor. É com muita alegria que nos apercebemos da presença de Deus, quer em Jesus glorioso que conversa com Moisés e Elias, quer através da voz do Pai que nos diz:"Este é o meu Filho muito amado, escutai-o". E assim confortados com a certeza de que Jesus, o Filho de Deus, nunca nos deixa sós, está bem presente no meio de nós, descemos e continuamos o caminho apoiados n'Ele.


Jesus, Filho de Deus, eu creio em Ti, mas aumenta a minha fé.

domingo, 22 de fevereiro de 2015


MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO 
PARA A QUARESMA DE 2015 

Parte II

 Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)



1. «Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros» (1 Cor 12, 26): A Igreja.

Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus, que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo que antes experimentámos. O cristão é aquele que permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele, servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas exemplificar como devemos lavar os pés uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem, primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa pessoa «tem a haver com Ele» (cf. Jo 13, 8), podendo assim servir o homem.
A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos como Ele. Verifica-se isto quando ouvimos a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos, nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que, com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence a um único corpo e, n'Ele, um não olha com indiferença o outro. «Assim, se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros; se um membro é honrado, todos os membros participam da sua alegria» (1 Cor 12, 26).
A Igreja é communio sanctorum, não só porque, nela, tomam parte os Santos mas também porque é comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons; e, entre estes, há que incluir também a resposta de quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas santas, aquilo que cada um possui, não o reserva só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não poderíamos jamais, com as nossas simples forças, alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para que todos nos abramos à sua obra de salvação.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

 I Domingo da Quaresma


Neste 1ª Domingo da Quaresma as leituras, através de uma catequese sobre o batismo, vão-nos conduzindo a Jesus. E é Ele quem nos faz um convite, que se estende pelos próximos quarenta dias: "Convertei-vos e acreditai no Evangelho". 


A 1ª leitura (Génesis 9,8-15.) evoca o Dilúvio, como a recriação de toda a humanidade, purificada pelas águas caídas do Céu. E sobretudo relembra-nos que, a partir daí, Deus estabelece com o Homem uma Aliança, que perdurará através dos tempos e será visível no abraço, entre Deus e os homens, simbolizado no arco-íris.


Na 2ªleitura (1Pe 3,18-22) S. Pedro faz uma catequese sobre o batismo e explica o Dilúvio, referido na 1ª leitura, segundo a nova Luz do Espírito de Jesus Ressuscitado, derramado sobre toda a humanidade, de ontem, de hoje e de sempre.


No Evangelho, Jesus diz-nos que n'Ele é possível vencer todas tentações, pois Ele já as venceu no deserto. Para tal desafia-nos a seguir um caminho de conversão e arrependimento e a acreditar n'Ele.

"Naquele tempo, o Espírito Santo impeliu Jesus para o deserto. Jesus esteve no deserto quarenta dias e era tentado por Satanás. Vivia com os animais selvagens, e os Anjos serviam-n’O. Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a pregar o Evangelho, dizendo: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho»."

Mc 1,12-15.

Senhor, tem compaixão de mim que sou pecadora.


MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO 
PARA A QUARESMA DE 2015 


Parte I

 Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8)

Amados irmãos e irmãs,

Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta Mensagem, é o da globalização da indiferença.
Dado que a indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar.
A Deus não Lhe é indiferente o mundo, mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus, abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos, do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor (cf. Gl 5, 6). O mundo, porém, tende a fechar-se em si mesmo e a fechar a referida porta através da qual Deus entra no mundo e o mundo n'Ele. Sendo assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida.
Por isso, o povo de Deus tem necessidade de renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.

(Vou dividir a mensagem em partes para que a reflexão se torne mais simples.)

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

COMEÇOU A QUARESMA!

No dia de Quarta-Feira de Cinzas, os fiéis são marcados na testa com as cinzas em forma de cruz, ou recebem-nas sobre as suas cabeças, enquanto o sacerdote pronuncia a seguinte frase, à sua escolha: – "Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás!" ou "Convertei-vos e acreditai no Evangelho!" 

Dizem que as cinzas vêm dos ramos benzidos no Domingo de Ramos do ano anterior. Não sei se é assim, ou não, mas é uma questão menor, pois, o que realmente interessa, é saber qual o seu significado. Encontrei este texto, de um frade franciscano, que ajuda a refletir sobre o que representa o gesto da imposição das cinzas.


"Um pouco mais de um mês, e vai chegar a festa mais importante do ano, a celebração do acontecimento central e máximo de toda a história da humanidade. Está a aproximar-se a Páscoa. E porque ela é tão grande, merece uma preparação à altura. Começa nesta quarta-feira a nossa preparação para a Páscoa. E como inauguramos esta preparação? Colocando cinza sobre a nossa cabeça, como sinal de penitência, isto é, como sinal de que estamos dispostos a nos alinharmos no caminho de Deus com seu projeto de justiça e paz para todos. Além disso, passamos esse dia fazendo jejum, também como sinal de penitência. Serão então quarenta dias de preparação:Quaresma…
Quarta-feira de cinzas! Celebramos neste dia o mistério do Deus misericordioso que acolhe a nossa penitência, a nossa conversão, isto é, o reconhecimento de nossa condição de criaturas limitadas, mortais, pecadoras. Conversão que consiste em crer no Evangelho, isto é, aderir a ele, viver segundo o ensinamento do Senhor Jesus. Numa palavra, trata-se de entrar no caminho pascal de Jesus. “Convertei-vos, e crede no Evangelho”: é o convite que Jesus faz (cf. Mc 14,15). Esta palavra, a gente ouve, recebendo cinzas sobre a nossa cabeça. Por quê cinzas? É para lembrar que, de facto somos pó! Mas não reduzidos a pó!…
A fé em Jesus ressuscitado faz com que a vida renasça das cinzas. Quando o ser humano reconhece sua condição de criatura realmente necessitada da ação de Deus, em Cristo e no Espírito, então Jesus Cristo faz brotar vida de nossa condição mortal. Reconhecer-se assim, é entrar numa atitude pascal, isto é, de passagem com Cristo da morte para a vida.
Esta páscoa, a gente vive na conversão, através dos exercícios da oração, do jejum e da esmola ou partilha de bens e gestos solidários, no espírito do Sermão da Montanha. Páscoa que celebramos na Eucaristia, pela qual aclamamos Deus como aquele que, acolhendo nossa penitência, corrige nossos vícios, eleva nossos sentimentos, fortifica nosso espírito fraterno e, assim, nos dá a graça de nos aproximarmos do seu jeito misericordioso de ser, e nos garante uma eterna recompensa. Por isso é que o sacerdote, em nome de toda a assembléia, canta na Oração Eucarística: “Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso…, vós acolheis nossa penitência como oferenda à vossa glória. O jejum e abstinência que praticamos, quebrando nosso orgulho, convidam-nos a imitar vossa misericórdia, repartindo o pão com os necessitados [...]
Pela penitência da Quaresma, vós corrigis nossos vícios, elevais nossos sentimentos, fortificais nosso espírito fraterno e nos garantis uma eterna recompensa” (Prefácio da Quaresma III e IV). Junto com a oferta total de Cristo ao Pai, pelo Espírito Santo, na Liturgia eucarística, une-se também a oferta da nossa penitência quaresmal. E Deus, por sua vez, recompensa-nos  com o corpo entregue e o sangue derramado de seu Filho Jesus, na santa comunhão.
Que o Cristo pascal nos ajude, para que o nosso jejum seja realmente agradável a Deus e nos sirva de remédio para a cura dos nossos vícios. E assim possamos celebrar dignamente a santa Páscoa de Cristo e nossa Páscoa.
(www.cnbb.org.br – autor: Frei José Ariovaldo da Silva, OFM – texto com uma pequena modificação)


CURIOSIDADE
    COMO SE CALCULA  O DIA EM QUE VAI CALHAR A PÁSCOA?
A Páscoa  acontece sempre na primeira lua cheia após a primavera na Europa. A primavera na Europa tem um enorme significado de vida, pois durante o inverno toda a natureza fica morta, ressurgindo com o início de uma nova estação. Podemos fazer uma analogia da primavera com a Ressurreição de Jesus, que vence a morte.
Bem, quando se descobre o dia da primeira lua cheia da primavera, então contam-se 40 dias para trás (quaresma é a abreviação do latim, quadragésima), sem incluir os domingos. Então chega-se à data que será a Quarta-Feira de Cinzas e o início da quaresma. Por isso, a Páscoa é uma data móvel, assim como a Sexta-Feira Santa, a Quinta-Feira Santa e Carvanal.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

                   VI Domingo do Tempo Comum


Estamos no útimo domingo do tempo comum, que antecede o início da Quaresma. Talvez por isso, penso eu, a Igreja tenha escolhido, para a liturgia da Palavra, textos que nos desafiam a encontrarmo-nos com Jesus nos excluídos da sociedade, quer sejamos nós, ou não, um deles.



Na primeira leitura (Lev.13,1-2.44-46) o Senhor diz a Moisés como deve proceder aquele que está infetado por uma doença contagiosa. E creio que o principal está em reconhecer que se está doente e que a nossa enfermidade pode contagiar os outros. A partir daí daremos todos os passos para procurar a cura. É também assim que procede o que se reconhece  como pecador. 



Ao ler a segunda leitura (1Cor.10,31-33.11,1) só posso pedir a S.Paulo, que interceda junto de Deus, para que aprendamos a viver de Deus em tudo o que fazemos e somos. Cada um, ao seu jeito, pode entregar-se sempre todo a Deus.


No Evangelho o encontro do leproso é único! Para mim, se por um lado é o que sofre, que suplica e pede ajuda, por sua vez é Jesus que responde de uma forma tão total e, ao mesmo tempo, tão humana, que chega ao mais íntimo da nossa alma. É como se Jesus dissesse a cada um de nós: nada mais quero do que estar contigo, sim desejo curar-te, desde que tu me procures,desde que tu queiras encontrar-te comigo; eu estou aqui para ti. É Deus que fala assim connosco! Como podermos calar um amor como este? Que a nossa vida testemunhe que acreditamos verdadeiramente que Deus nos ama assim,na totalidade, sem limites.

"Naquele tempo, veio ter com Jesus um leproso. Prostrou-se de joelhos e suplicou-Lhe: «Se quiseres, podes curar-me». Jesus, compadecido, estendeu a mão, tocou-lhe e disse: «Quero: fica limpo». 
No mesmo instante o deixou a lepra e ele ficou limpo. Advertindo-o severamente, despediu-o com esta ordem: «Não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua cura o que Moisés ordenou, para lhes servir de testemunho». Ele, porém, logo que partiu, começou a apregoar e a divulgar o que acontecera, e assim, Jesus já não podia entrar abertamente em nenhuma cidade. Ficava fora, em lugares desertos, e vinham ter com Ele de toda a parte.
 Mc 1,40-45.


Senhor, como desejo responder ao Teu Amor, no quotiano da vida! Obrigada por me dizeres que me amas.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

 V Domingo do Tempo Comum

As leituras deste domingo levam-nos a refletir sobre o sofrimento. 


Na 1ªleitura (Job 7,1-4.6-7) Job, que experimentou o sofrimento até ao limite da capacidade humana, mostrou-nos que, entregando a Deus  todos os nossos limites e incapacidades e confiando totalmente n'Ele, é possível viver o sofrimento numa perspetiva redentora. Afinal ninguém gosta de sofrer, mas o sofrimento faz parte da vida humana! Nesses momentos só Deus  nos pega na mão e nos leva ao colo, para que possamos partir e anunciar o Evangelho àqueles que encontrarmos nos nossos caminhos.



Na 2ª Leitura (1Cor 9,16-19.22-23), a expressão "ai de mim se não evangelizar" explica a vida de São Paulo, depois do encontro com Jesus Ressuscitado. Quando nos deixamos habitar pelo Senhor Jesus, quando verdadeiramente nos encontramos n'Ele, então desejamos que todos possam experimentar que são amados por Deus, com um amor infinito, como só Ele ama, porque é o Amor.


No Evangelho Jesus vai ao encontro dos que sofrem, dos que andam tristes, sobrecarregados, submersos nos seus problemas e angústias, dos desesperados, dos que perderam todo o sentido para as suas vidas e se sentem subjugados por tantos "demónios" e ao mesmo tempo d'Ele se abeiram e pedem que os sare, os cure, os liberte. E Jesus, que veio para todos, vai procurá-los noutros lugares, mais próximos, ou mais longínquos.

"Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre, e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los. 
Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos,
 e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem, porque sabiam quem Ele era. 
De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar.
 
Simão e os companheiros foram à procura d’Ele
  e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios. "
 
Mc 1,29-39.


Senhor Jesus vem ao meu coração e cura-me. Só Tu me podes salvar.