terça-feira, 29 de dezembro de 2015

XLIX DIA MUNDIAL DA PAZ


MENSAGEM DO SANTO PADRE
FRANCISCO
PARA A CELEBRAÇÃO DO 
XLIX DIA MUNDIAL DA PAZ
1º DE JANEIRO DE 2016
VENCE A INDIFERENÇA E CONQUISTA A PAZ

1. Deus não é indiferente; importa-Lhe a humanidade! Deus não a abandona! Com esta minha profunda convicção, quero, no início do novo ano, formular votos de paz e bênçãos abundantes, sob o signo da esperança, para o futuro de cada homem e mulher, de cada família, povo e nação do mundo, e também dos chefes de Estado e de governo e dos responsáveis das religiões. Com efeito, não perdemos a esperança de que o ano de 2016 nos veja a todos firme e confiadamente empenhados, nos diferentes níveis, a realizar a justiça e a trabalhar pela paz. Na verdade, esta é dom de Deus e trabalho dos homens; a paz é dom de Deus, mas confiado a todos os homens e a todas as mulheres, que são chamados a realizá-lo.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

É TEMPO DE NATAL!


 Neste tempo, que vai de 25 de dezembro até 6 de janeiro,  a Igreja celebra  várias festas, que têm como centro o Amor do Pai, manifestado no Menino Deus, que nos habita e torna presente, no meio dos homens, a dimensão infinita do Amor de Deus por todos e por cada ser considerado individualmente. É a ternura de Deus, Pai e Mãe, revelada de uma forma ao mesmo tempo bela, celestial, divina, mas também humana, sujeita à debilidade e fraqueza da condição humana, que o Seu Filho aceita assumir totalmente.


Somos convidados a contemplar este mistério de Amor, tão profundo, de Deus por cada ser por Ele criado.

"Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que traz a boa nova, que proclama a salvação e diz a Sião: «O teu Deus é Rei». Eis o grito das tuas sentinelas que levantam a voz. Todas juntas soltam brados de alegria, porque vêem com os próprios olhos o Senhor que volta para Sião. Rompei todas em brados de alegria, ruínas de Jerusalém, porque o Senhor consola o seu povo, resgata Jerusalém. O Senhor descobre o seu santo braço à vista de todas as nações e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus. "

Is 52, 7-10 


É verdade que a instituição base da sociedade, a família, hoje vive uma situação muito crítica, mas mesmo assim não deixa de ser também muito claro, que é numa família, que verdadeiramente se ama, que melhor podemos ter "uma leve imagem"  do Amor de Deus por cada um de nós. Se nós, que somos pecadores somos capazes de amar (basta olhar para a forma como tantos pais tudo fazem pelos seus filhos), quão grande,  imensa, infinita, não será a forma como Deus Pai, que é todo Amor, ama cada um de nós?! Como é possível que nos ames tanto assim Senhor!  


Na sua grande pedagogia, a Igreja celebra nesta época a Sagrada Família de Jesus, Maria e José, verdadeiro exemplo do que é ser família. Os problemas que entrevemos parece terem sido muitos, para cada um dos elementos desta família, mas a forma como os enfrentaram é, sem dúvida, a melhor ajuda para ultrapassarmos as dificuldades com que nos debatemos nos nossos laços familiares, hoje em dia. Entreguemos as nossas famílias à proteção de José, Maria e do Menino Deus.

"Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração. E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens."
Lc 2, 41-52 


Glória a Ti Senhor, no Céu, na Terra, no Universo inteiro, pelos tempos sem fim.
Jesus, Maria e José protegei as  nossas famílias. 

domingo, 20 de dezembro de 2015

ANO C

IV DOMINGO DO ADVENTO


No último domingo do advento a liturgia diz-nos que de Belém, cidade pequena e desconhecida, há de surgir o Messias. Simultaneamente conduz-nos a Maria, humilde e pertencente a uma família comum, mas grande porque acreditou no cumprimento do que lhe foi dito da parte do Senhor. É com os que confiam no Senhor e lhe abrem o coração, que é feita a história do Amor de Deus pelos homens. 


Na 1ª leitura Miqueias (Miq 5, 1-4a)  torna claro que o Senhor Deus,  para habitar entre nós, escolhe caminhos de humildade e pobreza. Podia ter nascido na  cidade grande e importante, mas optou pela pequena e desconhecida Belém. Optar pelos mais fracos e pobres é o caminho que nos é proposto nesta leitura.


Na 2ª leitura (Hebr 10, 5-10) S.Paulo traz até nós a profundidade do Amor de Deus, presente na entrega total de Jesus ao Pai: «Eis-Me aqui: Eu venho para fazer a tua vontade». É nesta intimidade amorosa, de Jesus com o Pai, que somos introduzidos ao contemplarmos o Menino Jesus que “está quase a nascer”.


No Evangelho encontramos uma das figuras centrais do Advento, Maria a Mãe de Jesus. Quando Maria disse sim a Deus, entregou-se de alma e coração ao projeto de amor de Deus pela humanidade. E ei-la, já como Mãe de Jesus, que parte para longe para ajudar sua prima, que precisa de si. Impressiona esta disponibilidade pronta e total, sem olhar ao que passava consigo própria. Não admira que santa Isabel exclame: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.». Obrigada Mãe por teres acreditado no cumprimento de tudo o que o Senhor disse a teu respeito. Bendita e louvada sejas.

«Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direção a uma cidad­­e de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor»
Lc 1, 39-45


Querida Mãe entrego-me à tua proteção. Guia-me. Ensina-me a amar teu filho.

sábado, 12 de dezembro de 2015

ANO C

III DOMINGO DO ADVENTO



As leituras deste domingo convidam-nos a exultar de alegria. Mas porquê? Ainda estamos a meio do caminho que nos conduz ao grande mistério do nascimento do Menino Deus! É preciso não desanimar, por isso a Igreja, de forma pedagógica, torna presente Deus no Seu Amor Infinito por cada um de nós, seres viventes. 


Na 1ª leitura (Sof 3, 14-18a) Sofonias dá-nos o fundamento da nossa alegria, diz-nos porque devemos festejar, cantar, alegrarmo-nos: «O Senhor teu Deus está no meio de ti, como poderoso salvador. Por causa de ti, Ele enche-Se de júbilo, renova-te com o seu amor, exulta de alegria por tua causa, como nos dias de festa». Louvado sejas Senhor, porque nos amas tanto, que nem conseguimos imaginar quanto.


Agora é S.Paulo (Filip 4, 4-7) quem nos garante que o Senhor está próximo e por isso devemos celebrar a nossa alegria. E continua dando-nos mais razões para estamos alegres: “Não vos inquieteis com coisa alguma; mas em todas as circunstâncias, apresentai os vossos pedidos diante de Deus, com orações, súplicas e ações de graças. E a paz de Deus, que está acima de toda a inteligência, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.” (Estas palavras ainda têm mais força, porque foram escritas quando Paulo estava na prisão.)


No evangelho, S. João Batista, à pergunta, que também nós fazemos, “que devemos fazer para preparar a vinda do Senhor?”, responde assim: convertei-vos de coração, através da prática da solidariedade e da partilha com os mais necessitados; sendo honestos e justos; não exercendo a violência, nem o abuso do poder. Aqui temos o nosso programa para o tempo de Advento que ainda falta. E também nós somos convidados a celebrar a vinda do Senhor, exultando de alegria, porque Ele ama-nos , tal qual somos, infinitamente.

"Naquele tempo, as multidões perguntavam a João Baptista: «Que devemos fazer?». Ele respondia-lhes: «Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma; e quem tiver mantimentos faça o mesmo». Vieram também alguns publicanos para serem batizados e disseram: «Mestre, que devemos fazer?». João respondeu-lhes: «Não exijais nada além do que vos foi prescrito». Perguntavam-lhe também os soldados: «E nós, que devemos fazer?». Ele respondeu-lhes: «Não pratiqueis violência com ninguém nem denuncieis injustamente; e contentai-vos com o vosso soldo». Como o povo estava na expectativa e todos pensavam em seus corações se João não seria o Messias, ele tomou a palavra e disse a todos: «Eu batizo-vos com água, mas está a chegar quem é mais forte do que eu, e eu não sou digno de desatar as correias das suas sandálias. Ele batizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo. Tem na mão a pá para limpar a sua eira e recolherá o trigo no seu celeiro; a palha, porém, queimá-la-á num fogo que não se apaga». Assim, com estas e muitas outras exortações, João anunciava ao povo a Boa Nova»."
Lc 3, 10-18


Eu te louvo e bendigo Senhor, porque me amas e ama todos os homens. Bendito e louvado sejas hoje e sempre, pelos séculos sem fim.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Rainha e Padroeira de Portugal 
desde 25 de março de 1646 
(assim proclamada em cortes, por D.João IV)


Neste tempo  de Advento, a caminho do Natal de Jesus, nas leituras deste dia dedicado especialmente a Nossa Senhora, somos convidados a olhar para Maria, a IMACULADA, e a perceber como Ela entrou nos planos de Deus para revelar o Seu Amor infinito para com cada um de nós.

Na 1ª leitura (Gen 3,9-15.20.) o autor sagrado procura explicar a origem do mal no mundo. Recorrendo a várias imagens, vai enumerando algumas das posições que tomamos quando confrontados com o mal que fazemos. E é aí que nos situa na nossa relação com o próprio Deus. 


A 2ª leitura é, no meu entender, um dos mais belos hinos ao Amor de Deus, por nós, Seus filhos muito amados, no Único Filho, em quem pôs todas as suas complacências. Só alguém como S. Paulo, que experimentou o que é ser amado por Deus, é capaz de exprimir deste modo o quanto Deus ama cada um de nós. Bendito sejas Senhor por nos amares assim.

"Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos Céus nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. N’Ele nos escolheu, antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, em caridade, na sua presença.
Ele nos predestinou, conforme a benevolência da sua vontade, a fim de sermos seus filhos adotivos, por Jesus Cristo, para louvor da sua glória e da graça que derramou sobre nós, por seu amado Filho.
Em Cristo fomos constituídos herdeiros, por termos sido predestinados, segundo os desígnios d’Aquele que tudo realiza conforme a decisão da sua vontade, para sermos um hino de louvor da sua glória, nós que desde o começo esperámos em Cristo." 
Ef. 1,3-6.11-12. 
No evangelho(Lucas 1,26-38.) conseguimos entrever a realização das promessas feitas no Antigo Testamento. Mas, mais ainda, é-nos dado antever que o Filho de Maria é o Filho de Deus. É em Maria que tão grande mistério de Amor se torna presente no meio de nós. 
Obrigada, Mãe do Céu, por teres dito sim ao Anjo Gabriel e assim tornares possível a realização dos planos amorosos de Deus em relação à humanidade.


Querida Mãe, neste ano Santo da Misericórdia, ensina-nos a amar Jesus e n'Ele a amarmos os outros.
"O Ano Santo abrir-se-á no dia 8 de Dezembro de 2015, solenidade da Imaculada Conceição."

Misericordiae Vultus
BULA DE PROCLAMAÇÃO
DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
FRANCISCO
BISPO DE ROMA
SERVO DOS SERVOS DE DEUS
A QUANTOS LEREM ESTA CARTA
GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZ


Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, « rico em misericórdia » (Ef 2, 4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como « Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade » (Ex34, 6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na « plenitude do tempo » (Gl 4, 4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf. Jo 14, 9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa,[1] Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus.
Precisamos sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o acto último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado.
Há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai. Foi por isso que proclamei um Jubileu Extraordinário da Misericórdia como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes.

domingo, 6 de dezembro de 2015

“Misericordiosos como o Pai”

Nota Pastoral sobre a abertura e vivência do Ano da Misericórdia
† António Marto,
Bispo de Leiria-Fátima

Leiria, 25 de novembro de 2015

Caríssimos diocesanos,
O início próximo do Ano Santo da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, oferece-me a oportunidade de vos dirigir uma breve nota pastoral sobre a abertura e a vivência deste Ano Jubilar. Na sequência da Carta Pastoral que escrevi, desejo agora sublinhar alguns pontos a fim de que a celebração deste Jubileu seja para todos um verdadeiro momento de encontro com a misericórdia divina, uma experiência viva do amor misericordioso e da ternura do Pai, uma graça de renovação espiritual.
 Amor entranhado de um pai e de uma mãe
Nem sempre a misericórdia é bem compreendida e, por isso, surge com frequência alergia e indiferença ao ouvir falar dela. Na bula de proclamação do Ano Santo da Misericórdia (MV), o Papa Francisco lembra que “a misericórdia de Deus não é uma ideia abstracta mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho até ao mais íntimo das suas entranhas” (MV 6). E explicita: “Na Sagrada Escritura, a misericórdia é a palavra-chave para indicar o agir de Deus para connosco... é a sua responsabilidade por nós. Ele sente-se responsável, isto é, deseja o nosso bem e quer ver-nos felizes, cheios de alegria e serenos” (MV 9). Perante o mal de que são vítimas ou que praticam, nas situações de fragilidade, fraqueza, miséria e feridas, os homens de hoje necessitam da terapia e do remédio da misericórdia. 

sábado, 5 de dezembro de 2015

ANO C

II DOMINGO DO ADVENTO


As leituras, deste 2º Domingo do Advento, apesar de nos despertarem para a necessidade da conversão, para um tempo de penitência e oração, também nos transportam, com muita alegria e esperança, para a forma como Deus nos liberta. 


Na 1ª leitura (Bar 5, 1-9), numa linguagem muita bela, o profeta Baruc anuncia ao povo, que o próprio Deus preparará o caminho de regresso à terra prometida, que Ele  “conduzirá Israel na alegria, à luz da sua glória, com a misericórdia e a justiça que d’Ele procedem.” 
Também hoje nos diz o mesmo a nós. Preparemo-nos para percorrer os caminhos que o Senhor nos preparou, com todo o Amor, para recebermos Jesus, o Seu Filho muito amado.


Na 2ª leitura (Filip 1, 4-6.8-11), S.Paulo desafia-nos a vivermos este tempo de espera, até que Jesus venha , na prática do exercício da caridade de uns para com os outros. 
Amar, amar sempre, é o projeto de toda uma vida, mas, neste tempo de advento, torna-se mais claro o apelo a seguir este caminho, que S.Paulo nos propõe.


No Evangelho é S. João Batista que nos interpela e nos propõe a conversão de coração, para nos prepararmos convenientemente para o nascimento do menino Deus.

"No décimo quinto ano do reinado do imperador Tibério, quando Pôncio Pilatos era governador da Judeia, Herodes tetrarca da Galileia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Itureia e Traconítide e Lisânias tetrarca de Abilene, no pontificado de Anás e Caifás, foi dirigida a palavra de Deus a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona do rio Jordão, pregando um batismo de penitência para a remissão dos pecados, como está escrito no livro dos oráculos do profeta Isaías: «Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Sejam alteados todos os vales e abatidos os montes e as colinas; endireitem-se os caminhos tortuosos e aplanem-se as veredas escarpadas; e toda a criatura verá a salvação de Deus»." 
Lc 3, 1-6 
Senhor converte o meu coração, para que eu me prepare para a Tua vinda.