sábado, 15 de agosto de 2015

 XX DOMINGO DO TEMPO COMUM


Hoje as leituras centram-nos no mistério da Eucaristia. Nos nossos dias, tal como no tempo de Jesus, para muitos homens e mulheres é impossível,na Eucaristia, termos, sobre o altar, Jesus vivo, presente, no pão e vinho consagrados. E no entanto, como católicos, professamos a fé na presença real de Jesus Cristo no pão e no vinho que consagrados, durante a Eucaristia, pela ação do Espírito Santo, se transubstanciam no Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso é mesmo real, na Eucaristia comungamos o Corpo e Sangue do Senhor Jesus. Foi Jesus que nos deixou este dom infinito. Ele bem sabia quanto dele necessitamos para restabelecer as forças ao longo da caminhada. 


Na 1ª leitura (Prov 9,1-6.) a Sabedoria convida-nos para o banquete de Deus, no fundo é o Senhor que nos diz :"Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos preparei. Deixai a insensatez e vivereis; segui o caminho da prudência". Só Ele é o alimento que verdadeiramente nos sacia.



Na 2ª leitura (Ef 5,15-20.) S. Paulo continua a instruir-nos quanto à forma de vivermos a nossa fé. Assim aconselha-nos a procurarmos compreender qual é a vontade do Senhor a nosso respeito. Mas, vai mais longe, incentivando-nos a orar,diz-nos como devemos fazê-lo :" recitando entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e salmodiando em vossos corações, dando graças, por tudo e em todo o tempo, a Deus Pai, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. " Não há razão para não rezarmos, só aqui S.Paulo apresenta cinco formas diferentes de o fazer e, por certo, conhecemos muitas mais. Peçamos ao Espírito Santo que nos inspire e, em nós, reze ao Pai.




No Evangelho Jesus põe-nos à prova, ou acreditamos que Ele é o pão vivo descido do Céu e que o comungamos em cada Eucaristia, ou não. É verdadeiramente o Seu Corpo que comungamos, disso não há dúvida. É o próprio Jesus que o afirma, segundo S. João:

"Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é minha carne, que Eu darei pela vida do mundo». 
Os judeus discutiam entre si: «Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?». 
E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão viverá eternamente».
"

Jo 6,51-58. 

Bendito e louvado sejas Senhor, hoje e sempre,  pelo dom da Eucaristia.


 43ª Semana Nacional das Migrações




«Termina hoje, dia 16 de agosto de 2015,  a 43ª Semana Nacional das Migrações. Na mensagem enviada à Agência ECCLESIA, a Obra Católica Portuguesa das Migrações (OCPM) frisa a condição da Igreja como uma porta “aberta ao mundo” e “por isso sem fronteiras”... Sendo o corpo eclesial “composto por diversos membros” unidos “num só”, é vital que os cristãos consigam, como Cristo fez, olhar para “o rosto dos migrantes e refugiados”, para os que hoje buscam fora do seu país alternativas ao desemprego, à pobreza e à guerra, e ter para com estas pessoas uma atitude de abertura e “fraternidade”....Trata-se sobretudo de um convite a colocar de lado “medos, egoísmos, invejas e indiferenças”, aspetos que muitas vezes “encerram as pessoas no seu bem-estar” e as “isolam do convívio com aqueles que parecem diferentes”, sublinha a OCPM... Subordinada ao tema “Igreja sem Fronteiras: somos um só corpo”, a 43.ª Semana Nacional das Migrações convida toda a Igreja Católica a “mergulhar nas suas raízes” e a “redescobrir” uma “identidade cristã” que tem de estar impregnada pelo exemplo de Jesus....Neste dia as dioceses e paróquias portuguesas estão convocadas para uma “jornada de solidariedade” a favor dos migrantes e refugiados....Nesta data, todas as eucaristias serão celebradas em “ação de graças” a estas pessoas e também “pelo trabalho pastoral que a Igreja desenvolve em favor dos mesmos”....Todos os ofertórios desse dia reverterão para a missão da pastoral da mobilidade humana da Igreja Católica em Portugal.  (retirado do site da agência ECCLESIA)

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