sábado, 13 de junho de 2015

XI DOMINGO DO TEMPO COMUM


Na liturgia de hoje somos desafiados a confiar no Senhor, a fazer a nossa parte, mas deixando-nos encantar pelas maravilhas que Deus realiza ao longo das nossas vidas, em cada dia que passa.


Na primeira leitura  (Ez 17,22-24) o profeta Ezequiel relembra-nos que o Senhor pode fazer de um pequeno rebento uma árvore majestosa, na qual os passarinhos farão os seus ninhos. Se assim procede com a pequenina semente, quanto mais não fará com cada um de nós, se nos deixarmos "fazer" por Ele.


S. Paulo (2Cor 5,6-10) é o exemplo daqueles que se deixam trabalhar pelo Senhor e assim fazem acontecer, em pleno meio do mundo, a obra da redenção, que Jesus torna presente no meio de nós. Por isso está pronto para partir, mas também para ficar e continuar a realizar a obra que Deus quer fazer através dele. A nada põe obstáculos, está sempre pronto para o que Deus dele quiser. É este o grande desafio que temos em cada dia, termos sempre o nosso coração aberto, disponível para Deus, recetivo a cada uma das Suas propostas, à novidade de cada dia



"Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos."
                                                                                                                                             Mc 4, 26-34


A semente vai germinando e crescendo lentamente, mesmo sem a intervenção do lavrador. A força vital de Deus age, garantindo o sucesso da colheita. Os frutos não dependem de quem semeou, mas da força da semente. O crescimento do Reino depende da ação gratuita de Deus. 
Confiemos n'Ele, pois quem mais do que o Senhor ama a Igreja, ama infinitamente cada homem e deseja a sua felicidade?

Senhor, que o meu coração se deixe habitar totalmente por Ti.

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