domingo, 17 de agosto de 2014

XX DOMINGO DO TEMPO COMUM


Neste domingo, em que se lembram especialmente os migrantes, a liturgia fala-nos da universalidade do amor de Deus. No coração de Deus cabemos todos, todas as raças, todos os povos, todas as nações. Ninguém está fora do Seu Amor.

É verdade que, no Evangelho de hoje, Jesus parece não atender à primeira ao pedido da mulher cananeia, é como se Ele lhe pedisse para ir um pouco mais além, na intimidade da sua alma, e a mulher demonstra a força da sua fé, com uma frase bem significativa. 


"Naquele tempo, Jesus retirou-Se para os lados de Tiro e Sidónia. Então, uma mulher cananeia, vinda daqueles arredores, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem compaixão de mim. Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio». Mas Jesus não lhe respondeu uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e pediram-Lhe: «Atende-a, porque ela vem a gritar atrás de nós». Jesus respondeu: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel». Mas a mulher veio prostrar-se diante d’Ele, dizendo: «Socorre-me, Senhor». Ele respondeu: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos». Mas ela insistiu: «É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos». Então Jesus respondeu-lhe: «Mulher, é grande a tua fé. Faça-se como desejas». E, a partir daquele momento, a sua filha ficou curada."
Mt 15, 21-28


Deus não nos pede mais nada, a não ser um coração humilhado e contrito. Quando a nossa alma se Lhe entrega assim, na totalidade do coração, Deus ouve-nos e derrama sobre nós a Sua Graça.

Vem Senhor em meu auxílio, sem Ti perco-me. 
Eu creio em Ti Senhor, mas aumenta a minha fé.

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