domingo, 25 de novembro de 2012

Jesus,Rei do Universo


        "Jesus Cristo é a Testemunha fiel, o Primeiro vencedor da morte e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama e nos purificou dos nossos pecados com o seu sangue, e fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai; a Ele seja dada a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Ámen!
     Olhai: Ele vem no meio das nuvens! Todos os olhos o verão, até mesmo os que o trespassaram. Todas as nações da terra se lamentarão por causa dele. Sim. Ámen!
     Eu sou o Alfa e o Ómega – diz o Senhor Deus – aquele que é, que era e que há-de vir, o Todo-Poderoso."

Livro do Apocalipse 1,5-8.  
 

       Ao escolher este texto não o consigo dissociar nem da 1ª leitura, nem do Evangelho, porque é este  Senhor "Todo-Poderoso" que tem como trono de glória a Cruz, onde, por Amor ao Pai entrega a Sua Vida pela salvação de todos e de cada ser que habita esta terra, que dá sentido à minha vida.
       Ele é, de facto, o princípio e o fim de toda a História, n´Ele tudo começa, mas também tudo terminará. E porquê? Porque sendo o Filho do Rei, se fez o mais humilde dos servos e por Amor, só por puro e total Amor ao Pai todo se Lhe entregou para que nenhum dos seus se perdesse e a todos levar ao Pai, quando for o momento, que só Deus Criador conhece. A quem vive assim respirando, transpirando Amor , tendo como única razão de ser e existir, Amar a Deus Pai, nada lhe será negado e, para além de já ter vencido a morte, triunfará no fim dos tempos. A Ele a Glória, a Honra e o Poder pelos séculos, dos séculos, sem fim. Amén!

       Senhor, que no teu trono de glória, que é a Cruz, salvaste todo aquele que em Ti crê, ensina-me a abrir-me a Ti em todos os momentos da minha vida, para que n'ela Tu sejas o meu Único Senhor e assim o Teu testemunho passe e chegue a todos os que queres que Te conheçam como o Único e Verdadeiro Amor, que dá sentido à vida de cada dia.

domingo, 18 de novembro de 2012

As minhas palavras não passarão


Não consegui selecionar nenhum dos textos de hoje, porque tenho muita dificuldade em entender a linguagem apocalíptica, por isso socorri-me das palavras do sr. Pe.Antônio Geraldo Dalla Costa CS :

Do que hoje precisamos é de gente de fé, com uma visão otimista da vida e da história, que caminha, alegre e confiante, ao encontro desse mundo novo, com a certeza de que Deus nunca nos abandona na nossa caminhada.
Da nossa parte, devemos estar atentos aos sinais de Deus e confiantes nas palavras de Cristo, que nos garante:
 
"O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.
Quanto a esse dia ou a essa hora, ninguém os conhece: nem os anjos do Céu, nem o Filho; só o Pai.
"
                                                                                                                                                Mc. 13,32

 

domingo, 11 de novembro de 2012

Deu tudo


"Mas veio uma viúva pobre e deitou duas moedinhas, uns tostões.
Chamando os discípulos, disse: « Em verdade vos digo que  esta  viúva  pobre deitou no tesouro mais do que todos os outros; porque todos deitaram do que lhes  sobrava, mas ela,  da sua penúria,  deitou  tudo  quanto possuía, todo o seu sustento.»" 

Mc 12,42-44

É impressionante a forma como Deus nos conduz através da Sua Palavra. Primeiro revela-nos a Sua ternura, o Seu Amor pelos verdadeiramente pobres que lhe abrem totalmente o coração, como é o caso das viúvas de que nos falam duas das leituras de hoje: a de Sarepta que não tendo mais nada faz o que o profeta lhe pede, isto é dá-lhe tudo o que possui e a que dá como esmola tudo o que tem. Depois revela-nos as consequências de quem está assim totalmente disponível para Ele: nada lhe faltará, porque vive do Amor de Deus vivo e presente no meio de nós, que de uma vez para sempre, em Jesus Seu Filho, todo e tudo Lhe ofereceu, por Amor e assim pela ação do Espírito Santo nos habita e se faz um connosco.


Às vezes dou comigo a perguntar como podes amar-me tanto Senhor! 
É sempre com um misto de perplexidade e de agradecimento, de espanto e de louvor, de ternura e de ação de graças que "olho" para Ti Senhor, no mais profundo do meu ser e desejo intensamente que o meu coração se deixe consumir de amor por ti, meu Senhor e meu Deus.
Jesus, Filho do Deus Vivo, ama em mim a Deus Pai, como só Tu podes Amar.
Mãe Santíssima ensina-me a amar Teu Filho, como o amaste ao longo da tua vida entre nós.

Nesta semana dedicada aos seminários peço-te, querida Mãe, por todos os que o Pai chama,ou um dia chamou, para que ouçam a Sua voz e se deixem seduzir por este Amor Infinito, que Deus tem por todos e cada um, mas que escolhe só alguns para se deixarem amar "até à medula" por Ele e serem arautos, nos tempos de hoje, da Boa Nova de sempre, que Jesus nos veio revelar: convertei-vos e acreditai no Evangelho. Que se deixem Amar por Deus e se apoiem sempre e só n'Ele, para espalharem o Seu Amor aos quatro ventos, por onde quer que andem, como a semente que é lançada à terra e frutifica.

Santa Maria, Mãe da Igreja, rogai por nós!
Senhora dos Seminários, rogai por nós!
Mãe dos sacerdotes, rogai por nós!
Protetora dos jovens, rogai por nós!

Semana dos Seminários

A Igreja católica começa hoje, dia 11 de novembro de 2012 a Semana dos Seminários e, na nossa diocese de Leiria - Fátima,  o site do seminário diocesano tem este convite:

 Vigília de Oração pelas vocações sacerdotais

Igreja do Seminário de Leiria, 17 de Novembro, 21h30

No âmbito da Semana dos Seminários, que vai decorrer entre os dias 11 e 18 de Novembro, sob o lema “Sacerdote, irmão na fé e servidor da fé dos irmãos”, o Seminário Diocesano de Leiria e os Irmãos Franciscanos do Converto da Portela promovem uma vigília de oração pelas vocações sacerdotais, a realizar no Sábado, dia 17 de Novembro, das 21h30 às 22h30, na igreja do Seminário.

Será ocasião para darmos graças a Deus pelo dom da fé, enquanto resposta confiante, agradecida e obediente a Quem nos amou primeiro e incondicionalmente, e também uma oportunidade para meditar na beleza da vocação cristã, que se concretiza e personaliza em cada um de nós; em especial, louvaremos o Senhor pelo dom da vocação sacerdotal, que tem como missão servir todas as outras vocações.

É, por isso, com alegria e grande esperança que vimos convidar toda a Diocese para esta semana de intensa oração pelas vocações sacerdotais e, nomeadamente, para a participação na referida vigília.

Rezando e interessando-nos pessoal e comunitariamente por esta causa maior da vida da Igreja, preparamo-nos para acolher as vocações que o Senhor nos quer enviar, dispondo-nos também a viver melhor a nossa vocação e a fazer, com simplicidade, o que estiver ao nosso alcance, para que os chamados à vocação sacerdotal possam ouvir a voz do Bom Pastor e tenham a coragem de responder “sim”, como Maria.
 

domingo, 4 de novembro de 2012

Amar a Deus e ao próximo

Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» 
Jesus respondeu: «O primeiro é: Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor; amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças. O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior que estes.» 
O escriba disse-lhe: «Muito bem, Mestre, com razão disseste que Ele é o único e não existe outro além dele; e amá-lo com todo o coração, com todo o entendimento, com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo vale mais do que todos os holocaustos e todos os sacrifícios.» 
Vendo que ele respondera com sabedoria, Jesus disse: «Não estás longe do Reino de Deus.» E ninguém mais ousava interrogá-lo.
Mc 12,28b-34. 

O Evangelho de hoje é, para mim,  a razão de ser do cristão. Sim, porque quem não ama o próximo e diz que ama a Deus está ainda muito longe do Reino de Deus. É Jesus que o diz no Evangelho e que durante toda a sua vida, cá na terra, nos foi mostrando e revelando que era assim o viver dos cristãos: amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. 
Mas este viver assim, amando a todo o que o Senhor põe no nosso caminho, só é possível se nos deixarmos embeber totalmente d'Ele,  se lhe entregarmos o nosso coração para que todo se deixe repassar por Ele. Então sim Deus Amor dar-se-à, manifestar-se-à em cada momento da nossa vida, sempre que nos cruzemos com aqueles a quem Ele quer amar através de nós. 
E que beleza Senhor o podermos fazer parte dessa sementeira do Amor ao longo de cada dia, noite, semanas, meses e anos. Tu és Infinito, por isso, é   um semear que nunca acaba enquanto nos quiseres a viver no meio dos nossos irmãos.  É belo, desafiante, mas difícil, porque só apoiados em Ti seremos estes mensageiros do Amor e esse é o segredo: amar-Te perdidamente, para enraizados no AMOR (Pai, Filho e Espírito Santo), então sermos veículos de transmissão do Deus Único e Verdadeiro, que és Tu.

Senhor Jesus ensina-me a amar a Deus sobre todas as coisas.
Ama em mim cada um dos irmão que pões no meu caminho.
Faz comigo este caminho difícil, mas maravilhoso, de semear o Amor por onde quer que passe, porque Tu te dás e comunicas sempre num Amor sem fim.
Mãe Santíssima guia-me nesta caminhada do Amor para que eu me apoie sempre e unicamente no Teu Filho.   

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Solenidade de Todos osSantos

 Hoje recorri à reflexão que vem no site "Caritas in Veritate", pois gostei gostei bastante da forma como este sr. Pe. nos explica o significado da solenidade que a Igreja hoje celebra.

Quarta-feira, 31 de Outubro de 2012


Solenidade de Todos os Santos - reflexão Pe. João Carlos

       A comunhão dos santos ocupa um lugar muito importante na liturgia da Igreja. Já desde o século V que se faz a memória dos santos na oração eucarística e ao longo do ano em todas as paróquias se fazem festas aos patronos ou se celebra a memória de santos particularmente ligados à devoção de cada comunidade.
       Contudo, ao longo dos tempos, numerosas pessoas simples e humildes deixaram àqueles que viveram à sua volta o testemunho autêntico e admirável da santidade. É justo celebrá-los ao lado daqueles que estão inscritos na lista das canonizações.
       A liturgia celebra o Deus três vezes santo rodeado de todos os eleitos santificados pela sua graça. Cada um não reflete senão uma parte ínfima da santidade infinita de Deus. A adoração de Deus é o centro da celebração de todos os santos e a solenidade faz-nos tomar consciência da multidão de todos os resgatados que nos precederam e do mundo invisível que nos espera. Por solidariedade, eles intercedem por nós.
       A Vida dos santos tem um valor pedagógico, ela encaminha-nos para Cristo. Os santos são o evangelho encarnado. O mistério da Igreja é a comunhão fraterna que existe entre os vivos e os mortos através da oração e dos sacramentos. Nós formamos um só corpo do qual Cristo é a cabeça. Que a intercessão e o exemplo dos santos nos ajudem a libertar o santo que se esconde em nós como um bloco de mármore, ainda não esculpido, que o amor de Deus quer cinzelar para que apareça a sua imagem.
       Celebramos a Solenidade de Todos os Santos no início do Ano da Fé que, fazendo memória do cinquentenário do início do concílio Vaticano II, nos convida a aprofundarmos a nossa fé, revisitando os artigos do Credo que nos pede que reafirmemos que acreditamos na ressurreição da carne e na vida que há de vir. Por isso, o mesmo Concílio afirma na Constituição Lumem Gentium:
“Munidos de tantos e tão grandes meios de salvação, todos os fiéis, seja qual for a sua condição ou estado, são chamados pelo Senhor à perfeição do Pai, cada um por seu caminho” (LG 11).
       Ou seja, o Vaticano II lembra que a santidade é um caminho acessível a todos (é um direito) e, mais adiante, afirma que desde o batismo todos somos chamados (é um dever) à santidade:
“A nossa fé crê que a Igreja, cujo mistério o sagrado Concílio expõe, é indefetivelmente santa. Com efeito, Cristo, Filho de Deus, que é com o Pai e o Espírito o único Santo, amou a Igreja como esposa, entregou-se por ela, para a santificar (cf. Ef. 5, 25-26) e uniu-a a Si como seu corpo, cumulando-a com o dom do Espírito Santo, para Glória de Deus. Por isso, todos na Igreja são chamados à santidade (LG 39).
       A Solenidade de todos os Santos é inseparável da comemoração dos defuntos. A primeira celebração é vivida na alegria; a segunda está mais ligada à recordação daqueles que amamos. Não devemos nunca esquecer que o céu eternizará todos os atos de amor e de serviço que os homens cumpriram neste mundo. Sempre que os homens se convertem e fazem obras de justiça, de liberdade e de respeito pelos outros, o Reino de Deus deixa-se já ver e antecipa a pátria eterna para onde todos caminhamos.

Pe. João Carlos